Em cada estágio de desenvolvimento (Wallon propõe os seguintes estágios: impulsivo-emocional — 0 a 1 ano; sensório-motor e projetivo — 1 a 3 anos; personalismo — 3 a 6 anos; categorial — 6 a 11 anos; puberdade e adolescência — 11 anos em diante), um dos conjuntos predomina; isto é, fica mais em evidência, embora os ...
Wallon trouxe importantes contribuições sobre o desenvolvimento infantil, destacando os comportamentos e pensamentos singulares que o caracterizam. Sua compreensão é da criança como uma “pessoa completo”, constituída partir de três campos funcionais: a dimensão afetiva, a cognitiva e a motora.
Predominantemente afetivo, onde o sujeito se expressa por meio de movimentos corporais, do contato corporal e do toque. ... Aqui, o aprendizado demanda uma presença e uma qualidade de troca corporal intensa, que passa pelo tato, pelo toque e pela segurança do embalo.
O objetivo da pedagogia afetiva dialoga muito bem com uma das metas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Segundo a BNCC: ... As relações afetivas não possuem idade e devem existir em todos os seres humanos, sejam eles crianças, adolescentes, adultos ou idosos.
O sistema afetivo faz julgamentos e rapidamente ajuda a determinar se as coisas no ambiente são perigosas ou seguras, boas ou más (Norman, 2004).
Faz-se presente em sentimentos, desejos, interesses, tendências, valores e emoções, ou seja, em todos os campos da vida. Diretamente ligada à emoção, a afetividade consegue determinar o modo com que as pessoas visualizam o mundo e também a forma com que se manifesta dentro dele.
Uma boa ideia para estimular a afetividade na Educação Infantil é promover uma roda de conversa com as crianças. Isso pode acontecer sempre em um momento específico da rotina, como logo no início da aula.
Afetividade é: “Qualidade ou caráter afetivo em quem a afeto , afeição, amizade, amor” (AURÉLIO, 2001, p. 20). ... O processo da troca de afetos tem início na gestação, mas continua ao longo da vida, no período escolar esse elo deve ser bem estabelecido entre aluno, professores e demais segmentos da escola.
A afetividade é um domínio ou conjunto funcional, responsável pelas emoções, pelos sentimentos e pela paixão. Ela se refere à capacidade e a disposição do ser humano de ser afetado pelo mundo externo e interno, por sensações ligadas a tonalidades agradáveis ou desagradáveis.
Um professor que é afetivo com seus alunos estabelece uma relação de segurança, evita bloqueios afetivos e cognitivos, favorece o trabalho socializado, ajuda o aluno a superar erros e a aprender com eles; e, nessa perspectiva sociointeracionista, se o professor for afetivo a criança aprenderá a sê-lo.
Ocupa uma função ímpar e privilegiada no desenvolvimento da criança e pode contribuir para o sucesso ou o fracasso do aluno na escola. Ele pode estabelecer vínculos afetivos muito fortes com e entre os alunos. Conclui-se, portanto, que o professor contagia e é contagiado pelos alunos.
Esses estudos trazem a condição do desenvolvimento da afetividade como uma espécie de porto seguro para os processos de ensino- aprendizagem. ... Em sua teoria psicogenética o eixo do processo de desenvolvimento é a integração, em dois sentidos: organismo-meio e cognitiva-afetiva-motora.