O termo surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando imigrantes italianos sofreram retaliações pela associação que os brasileiros fizeram entre eles e os fascistas. A outra vem do rival Corinthians, que usava o termo Porco para xingar o rival após uma atitude perante uma tragédia com o clube.
O momento mais marcante do período da Academia de Futebol aconteceu em 1965, quando a equipe inteira do Palmeiras - desde o técnico até o massagista, e, claro, os jogadores - representou a Seleção Brasileira em um amistoso contra a seleção do Uruguai que fez parte dos festejos de inauguração do Estádio Magalhães Pinto, o "Mineirão".
O Corinthians se conformou com a situação, embora perder dois titulares deixasse a equipe do técnico Dino Sani bastante fragilizada. "Jogaremos com o que tivermos", disse o diretor corintiano Elmo Franchini.
Trinta anos depois de a torcida assumir de vez o porco, a diretoria do Palmeiras decidiu equiparar os mascotes do clube. Assim, o porco passou a ter o mesmo posto do periquito. Em homenagem ao antigo diretor de marketing, o novo símbolo palmeirense recebeu o nome de Gobbato.
Foi um raro momento em que torcidas organizadas usaram bom humor e sagacidade para calar adversários. Poderia ter continuado assim, mas não foi o que aconteceu. Dois anos depois, Cleo foi assassinado a tiros ao lado do antigo Parque Antarctica na noite de 17 de outubro de 1988. Entrou para a história como "Cleo Guerreiro".
Sorridente, ele ergueu o pequeno e manso animal em direção às 60 mil pessoas que assistiriam ao clássico contra o São Paulo. A torcida do Palmeiras assumia o porco como mascote e encerrava anos de zoação dos rivais. Apesar do protagonismo, o bichinho terminou como ceia de Natal daquele ano. Um privilégio para os que puderam degustá-lo, já que o Brasil dos anos 80 enfrentava escassez de carnes em geral.
Com um nome já sugestivo, esse apelido se refere ao Palmeiras por ser o clube com mais títulos nacionais em todo o País, levando consigo também o slogan de "Quem tem mais, tem dez" - se referindo às dez ligas nacionais vencidas pelo Verdão.
De acordo com Gobbato, com o apoio das lideranças da Mancha Verde e da TUP, o grito seria entoado na final do Campeonato Paulista, diante da Inter de Limeira. A derrota inesperada adiou o lançamento para um clássico contra o Santos disputado quase um mês depois. No domingo seguinte, antes de um duelo com o São Paulo, os líderes das organizadas desfilaram na pista de atletismo do Morumbi com um porco em mãos.
Pouco tempo após o fim da Primeira Academia, novos reforços se uniram aos remanescentes Dudu e Ademir da Guia na formação da Segunda Academia, que desfilou talento pelos gramados na mesma proporção em que conquistou títulos – o time foi três vezes campeão paulista (uma delas de forma invicta), foi bicampeão brasileiro, além de conquistar muitos outros títulos.
Com um nome já sugestivo, esse apelido se refere ao Palmeiras por ser o clube com mais títulos nacionais em todo o País, levando consigo também o slogan de "Quem tem mais, tem dez" - se referindo às dez ligas nacionais vencidas pelo Verdão.
O Palestra Italia original escolheu o nome "Palmeiras" por ser a letra P a mesma inicial de Palestra, mantendo assim um vínculo com sua antiga denominação. O novo nome também é uma homenagem à extinta "Associação Atlética das Palmeiras", na qual alguns jogadores do Palestra haviam jogado.
O apelido de Porco surgiu no começo dos anos 80, por incentivo dos jogadores da época. Jorginho Putinatti, atleta do Palmeiras no final da década de 70 e início de 80, contou, em entrevista à TV TEM, em 2018, sobre como começou a história do Porco no clube.
Dois torcedores líderes de organizadas nos anos 80 comentaram o fim do animal, batizado Chicão. José Carlos Burti, então presidente da TUP (Torcida Uniformizada do Palmeiras), e Paulo Serdan, fundador da Mancha Verde, foram entrevistados em "Sobre meninos e porcos", a terceira temporada do podcast "UOL Esporte Histórias", que estreia hoje. Você pode ouvir o primeiro episódio no player acima e nas principais plataformas de áudio.
Hoje oficialmente chamado de Sociedade Esportiva Palmeiras, o Verdão tem raízes italianas e foi batizado em sua fundação de "Palestra Itália", em 1914.
Em 2009, o Palmeiras utilizou um uniforme azul, em homenagem a seleção italiana de futebol. Daí o grito popular entre os palmeirenses de "Avante Palestra".
A partir desse veto, os corintianos começaram a usar o termo Porco no pejorativo, em alusão ao “espirito de porco” e sujo que o Palmeiras teve perante a tragédia. Os palmeirenses ficaram alguns anos ouvindo gritos de Porco nos estádios de vários clubes que repudiaram a iniciativa dos palestrinos.
Foi ele quem cogitou mais de três anos antes a adoção do porco como apelido positivo. Para chegar à conclusão, Gobbato escutou os conselhos da funcionária e socióloga Sílvia Calegari. Para ela, assumir o nome era um antídoto para se livrar dele.
O mascote oficial do Palmeiras é o Periquito, mas foi o Porco que caiu nas graças da torcida e das campanhas de marketing do clube a partir de outubro de 1986, em uma partida contra o Santos. ... A outra vem do rival Corinthians, que usava o termo Porco para xingar o rival após uma atitude perante uma tragédia com o clube.
'O CT do Corinthians fica na Marginal do Rio Tietê, e como o rio cheira mal, logo o time começou a ser chamado de gambá. Os adversários caçoam do clube falando que seus torcedores são 'pobres e fedidos'. Além disso as cores preto e branca do uniforme reforçam a identificação com o animal.
O uniforme da seleção italiana sempre foi o tradicional azul, em homenagem à guarda nacional do país, que usa essa cor na farda. Porém, assim que o Palestra foi fundado, a decisão foi por homenagear diretamente a bandeira da Velha Bota, origem dos fundadores. Ou seja, o Palmeiras é verde desde sua fundação.
O Periquito é o primeiro mascote oficial da Sociedade Esportiva Palmeiras.
Preto
Por que o Palmeiras é o maior rival do Corinthians?
Tendo conquistado dois Mundiais de Clubes da FIFA (recordista na América do Sul, sendo superado mundialmente, somente pelo Barcelona e Real Madrid), uma Copa Libertadores da América invicta, uma Recopa Sul-Americana, sete Campeonatos Brasileiros, três Copas do Brasil, uma Supercopa do Brasil, cinco Torneios Rio-São ...
As cores preto e branco são muito características do Corinthians. Impossível desassociar os grandes elencos alvinegros do consagrado conjunto da camisa branca com o calção preto. ... Já que o Timão estava sem dinheiro, a diretoria teve a ideia de, então, adotar o branco como cor oficial, ao invés de comprar novas camisas.
A inspiração do mascote da Gaviões da Fiel foi o gavião-carijó, desenhado em 1969. Segundo o pesquisador do Corinthians Fernando Wanner, essa espécie era muito comum no campus da Universidade de São Paulo (USP), onde estudava boa parte dos torcedores que fundaram o grupo.
periquito
Em 1976, foi lançado o primeiro 'Galo', que acompanhava as crianças e os jogadores na entrada em campo. Outras versões do Galo também fizeram sucesso, como o Galo Volpi e o Galo Ziraldo. Já em 2005, o mascote reapareceu com uma nova roupagem, em formato de um super-herói, e foi batizado pela Massa como 'Galo Doido'.
No final de 1930, o chargista Fernando Pierucetti, conhecido popularmente como Mangabeira, criou o desenho do Galo como símbolo principal do Atlético-MG. A justificativa dada por ele era que o “O Atlético sempre foi um time de raça.
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