Por Que O Ser Humano Criou E Continua Criando Vrios Tipos De Linguagem?

Por que o ser humano criou e continua criando vrios tipos de linguagem

Uma vez que vimos sobre signos, buscaremos ver os tipos de linguagens, pois os seres humanos desde a sua origem continuam criando vários tipos de linguagem que lhe permite pensar as diversas facetas da realidade e, também, de se expressar e comunicar com os seus semelhantes.

Por que o ser humano criou e continua criando vários tipos de linguagem?

As placas de transito e empregada a linguagem não verbal porque transmitem mensagens de maneira muito mais rápida e eficiente, preservando a atenção do motorista. … Isso é fundamental para garantir a segurança de todos no trânsito!

O corpo humano e o cérebro humano evoluíram para se adaptar a esta nova necessidade: a de saber lidar com este fenómeno colectivo que é a linguagem. Com um cérebro adaptado a usar a linguagem, a linguagem ganhou cada vez mais sofisticação e importância. A garganta e a boca também se adaptaram à nova realidade, permitindo criar mais sons, com mais clareza. O cérebro e os órgãos do aparelho fonador co-evoluíram com a linguagem5. Cada novo ser humano que nascia aprendia de forma fácil e rápida a falar a língua da sua tribo. Aprender a falar é tão natural, para nós, como aprender a andar. Absorvemos a língua ou as línguas que encontramos à volta6. Na verdade, nós ensinamos, mesmo sem querer. Temos técnicas, quase inconscientes, para ensinar a falar − e as crianças aprendem.

Somos uma espécie particularmente social − e uma espécie que consegue inventar muitas ferramentas e hábitos que transcendem aquilo que a evolução determinou. O cérebro criado pela evolução tornou-se, ele próprio, criador de mundos e invenções.

Funções da linguagem

<strong>Funções da linguagem</strong>

«Como surgiu a linguagem humana? Deixo aqui uma hipótese: a partir de sons que usávamos em certas situações de forma instintiva ou na imitação de animais, passámos a conseguir desligar o símbolo do seu significado, ou seja, a criar símbolos sempre que necessário.»

A invenção do símbolo é a grande invenção da humanidade. Será que o cérebro aumentou para acomodar esta invenção ou esta invenção usou um cérebro especialmente poderoso? Provavelmente, as duas hipóteses estão correctas e reforçam-se. A linguagem humana será o resultado de uma corrida ao armamento intelectual.

Imaginemos dois países vizinhos que são inimigos (não é difícil encontrar exemplos). Um deles compra umas quantas armas. O outro não quer ficar atrás e compra ainda mais armas. O vizinho tem de comprar mais armas para acompanhar o que o inimigo fez − e por aí adiante. Estamos perante uma corrida ao armamento, um círculo vicioso e perigoso.

De estudante para estudante

Se este processo se repetir ao longo de milhões de anos, acabamos com uma espécie muito bem adaptada à linguagem, ao seu uso em interesse próprio, à colaboração, à vida em sociedade.

Imaginemos um grupo de seres humanos, na savana, a caçar. Um deles vê, à frente, uma gazela. Habitualmente, usam um som dito em surdina, para que todos reparem. Com o tempo, encontram vários sons para diferentes animais. Estamos perante sinais, que vão sendo aprendidos pelas novas gerações. Estes sinais, a certa altura, começam a ser usados noutros contextos, para «conversar» sobre os animais. Nascem as palavras. Um som poderia representar um tigre, mas também pode ter passado a significar um animal, usando-se outro som (ou uma conjugação de sons) para representar o tigre em si. Alguém, à noite, refere vários tigres, usando, provavelmente, uma duplicação dos sons usados para se referirem àquele animal.

Qual a função do texto não verbal?

Qual a função do texto não verbal?

Linguagem NãoVerbal: qualquer forma de comunicação que não utilize a linguagem verbal. Por exemplo: o apito de um policial de trânsito, os cartões amarelo e vermelho utilizados por árbitros de futebol, a linguagem com mãos e gestos utilizados pelos surdos-mudos.

O ser humano criou e continua criando vários tipos de linguagem que lhe permitem se expressar e comunicar com os seus semelhantes. Temos assim, a linguagem matemática, as de computador, as línguas diversas, as linguagens artísticas e as gestuais, da moda, espaciais e outras.

Sobre o autor

Acontece o mesmo com a linguagem. Sabemos bem como se desenvolvem as línguas, como divergem, mas não sabemos como surgiu a primeira língua na Terra. Como em tudo o que é humano, é bem provável que tenha sido um processo gradual, ao longo de milhares ou até mesmo de milhões de anos.

Outros linguistas sublinham o carácter biológico da linguagem: temos aparelhos fonadores e cérebros adaptados ao uso da linguagem − as nossas gargantas seriam diferentes se não fosse a necessidade de falar. Isto, claro, não significa que as línguas não sejam artefactos culturais − mas usam um mecanismo biológico (o aparelho fonador e uma peculiar arquitectura do cérebro) partilhado por todos os humanos. Esta capacidade linguística será fruto de uma mutação genética particular, que se espalhou pela espécie.

As línguas humanas não estão inscritas nos genes. As línguas humanas são flexíveis e adaptam-se facilmente a novas realidades (há palavras a surgir todos os dias). As línguas humanas permitem falar do passado e do futuro (mesmo as línguas que não têm tempos verbais correspondentes ao nosso pretérito e ao nosso futuro permitem fazer referência ao passado e ao futuro3 e todas as línguas mexem directamente com a nossa imaginação.

Tipos de linguagem

A linguagem é um excesso criado pela extraordinária inteligência surgida de uma corrida ao armamento cerebral. É um excesso que nos dá a poesia, as histórias, a imaginação, a ciência. Esse excesso está também na música, na dança, nas pinturas, está na cultura de que a linguagem é uma das mais esplendorosas manifestações. Como no caso da criação das árvores, as guerras ao armamento, na natureza, são bem capazes de criar beleza.

Linguagem não verbal são imagens (como fotos), gestos (como uma mão acenando para dar tchau) e expressões (como uma careta, para dizer que não gostou da comida).

A linguagem verbal é aquela expressa através de palavras escritas ou faladas, ou seja, a linguagem verbalizada. Já a linguagem não verbal utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo, as imagens nas placas e as cores na sinalização de trânsito.

Tópicos deste artigo

Alguns linguistas sublinham que a linguagem é uma ferramenta cultural, inventada ao longo da nossa História. No fundo, o uso da linguagem será como a roda: uma vez inventada, tornou-se tão útil que ninguém a dispensa. Mas não nascemos − segundo esta perspectiva − com algum tipo de mecanismo linguístico impresso no cérebro.

Numa espécie como a nossa, o uso dos símbolos partilhados leva a que a capacidade de viver em sociedade seja muito importante. Assim, quem sabe usar melhor estes símbolos, sobrevive mais tempo, e reproduz-se mais porque consegue perceber melhor os outros, consegue ganhar mais poder, ser bem-visto, seduzir. Estamos perante uma corrida ao armamento intelectual. Quem tem o cérebro mais adaptado ao uso destes símbolos reproduz-se mais. Se há uma mutação que aumenta ligeiramente as capacidades cognitivas do cérebro, com consequente maior facilidade em usar a linguagem, essa mutação espalha-se com facilidade. Quem não a tem começa a ter mais dificuldade em reproduzir-se.

No caso do Universo e da vida, conhecemos melhor ou pior o mecanismo que levou ao desenvolvimento de cada um dos fenómenos (a morte e nascimento das estrelas; a evolução por selecção natural), mas não conseguimos chegar ao momento 0, mesmo à origem (a criação do Universo; a criação da vida). Como vimos nos primeiros capítulos do livro, temos teorias, temos hipóteses, temos até belíssimas histórias − mas estamos longe de ter certezas.

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Na evolução das espécies, também ocorrem corridas ao armamento. Imaginemos, por exemplo, um conjunto de arbustos que precisam de ter exposição ao sol para sobreviver. Ora, se um arbusto em particular sofre uma mutação no seu ADN que o torna ligeiramente mais alto e com mais folhas no topo, vai conseguir receber mais luz do sol e, ao mesmo tempo, vai impedir que os arbustos do lado recebam tanta luz. Vai viver mais e reproduzir-se mais.

Sem pretender resolver um debate que irá continuar por muitas e boas décadas, a linguagem humana parece ser um facto cultural e biológico. Pelo menos, parece que os diferentes idiomas são transmitidos culturalmente, mas todos os seres humanos têm cérebros e bocas biologicamente preparados para falar.

O que você entende por linguagem não verbal?

A linguagem verbal é aquela expressa através de palavras escritas ou faladas, ou seja, a linguagem verbalizada. Já a linguagem não verbal utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo, as imagens nas placas e as cores na sinalização de trânsito.

Quais as especificidades da linguagem verbal?

Quais as especificidades da linguagem verbal? ... Na linguagem verbal, o sistema de símbolos utilizado para comunicar é constituído por segmentos sonoros com sentido, cuja materialização mais generalizada são as palavras.

Porque as placas de trânsito são em linguagem não verbal?

As placas de transito e empregada a linguagem não verbal porque transmitem mensagens de maneira muito mais rápida e eficiente, preservando a atenção do motorista. ... Isso é fundamental para garantir a segurança de todos no trânsito!

Qual a função do texto não verbal?

Resposta. Linguagem não-verbal é o uso de imagens, figuras, desenhos, símbolos, dança, tom de voz, postura corporal, pintura, música, mímica, escultura e gestos como meio de comunicação.

Porque nas campanhas publicitárias a linguagem não verbal é em geral mais eficiente do que a verbal?

Resposta. É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas.

Quais figuras são utilizadas pela linguagem não verbal que representa o assunto abordado?

Linguagem não verbal são imagens (como fotos), gestos (como uma mão acenando para dar tchau) e expressões (como uma careta, para dizer que não gostou da comida).

São exemplos de linguagem não verbal Brainly?

Linguagem Não-Verbal: qualquer forma de comunicação que não utilize a linguagem verbal. Por exemplo: o apito de um policial de trânsito, os cartões amarelo e vermelho utilizados por árbitros de futebol, a linguagem com mãos e gestos utilizados pelos surdos-mudos.