Atualmente, dizemos que uma pessoa cética é alguém que não acredita em nada, mas não é bem assim. Um filósofo cético é aquele que coloca suas crenças e as dos outros sob exame, a fim de verificar se elas são realmente dignas de crédito ou não.
Muitos moralistas céticos fazem largo uso da Lógica modal, argumentando que o conhecimento moral é impossível. O ceticismo moral é particularmente oposto a outra categoria da meta ética, o realismo moral: a visão de que há conhecimentos morais, independente de nossas mentes, sendo objetivos e verdadeiros.
5 dicas para evitar o ceticismo na docência
O ceticismo, no entanto, não se constitui em uma doutrina ou conjunto de teses sobre a realidade. Sua característica principal é desconfiar das certezas, mantendo uma atitude crítica diante de qualquer afirmação dogmática. ... O ceticismo não combate o conhecimento comum, seu foco é o pensamento dogmático.
A característica principal do cético é manter “uma atitude crítica diante da pretensão dogmática de ter descoberto a verdade.”i Porém, o ceticismo cartesiano é totalmente diferente do ceticismo clássico, pois se ele começa com uma atitude crítica diante do dogmatismo (o dogmatismo da opinião e do conhecimento duvidoso) ...
Pirro
Como doutrina filosófica, o ceticismo antigo postulava a necessidade de suspender os juízos sobre as coisas, pois não haveria critério seguro para chegar a uma verdade definitiva. Atribui-se ao filósofo Pirro de Élida (365 a.C. – 275 a.C.) a criação do ceticismo como doutrina filosófica.
Hume ficou conhecido por levar ao extremo o ceticismo – entendido como a suspensão de julgamento diante de questões sem verdade. Em suas obras, o filósofo escocês suspendia as certezas até mesmo diante daquilo que parecia ser experimental.
Na Antiguidade, o ceticismo filosófico é a designação das doutrinas criadas pelos filósofos gregos Pirro de Élis (século III a. C.) ( ceticismo pirrônico ou pirronismo) e Carnéades de Cirene (século II a.C.) (ceticismo acadêmico). ... De posse da verdade o cético esperaria alcançar, enfim, paz de espírito.
Diferentemente do ceticismo acadêmico, que, por julgar que tudo é incompreensível, não mais investiga a verdade, o pirrônico entende que é possível encontrar a verdade e, por isso, continua a investigá-la. Por isso, os pirrônicos definem-se como examinadores e investigadores, diferenciando-se dos acadêmicos.
1 derrotista, céptico, negativo, pessimista, herege, herético. Que duvida de tudo: 2 desconfiado, descrente, incrédulo, pirrônico, descrido.
O Racionalismo é uma corrente filosófica que traz como argumento a noção de que a razão é a única forma que o ser humano tem de alcançar o verdadeiro conhecimento por completo. ... Ele defende que é preciso duvidar de todo conhecimento adquirido para conseguir alcançar a razão absoluta.
A FILOSOFIA DE DESCARTES René Descartes é responsável pelo desenvolvimento do racionalismo cartesiano, segundo o qual o homem não pode alcançar a verdade pura através de seus sentidos: as verdades residem nas abstrações e em nossa consciência, na qual habitam as ideias inatas.
O que o Racionalismo buscava, na verdade, era conhecer a essência. Por isso, não se prendia aos fatos ou ao mundo sensível, mas afirmava que a razão humana poderia transcender e chegar ao conhecimento de realidades transcendentes. Pela força da abstração e das concatenações racionais.
O conhecimento é a capacidade humana de entender, apreender e compreender as coisas, além disso ele pode ser aplicado, criando e experimentando o novo. O conhecimento fascina a humanidade desde a Antiguidade, quando a Filosofia passou a pensar os modos como o ser humano pode conhecer a verdade. ...
Filosofia de René Descartes Resgatando as teorias platônicas sobre o conhecimento, Descartes deu origem ao racionalismo moderno, defendendo que o conhecimento humano é inato, ou seja, já nasce com o ser humano, que vai, na medida em que estuda, descobrindo tal conhecimento oculto em si.
A Teoria do conhecimento tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites do conhecimento, da faculdade de conhecer. Os principais problemas da teoria do conhecimento são: A possibilidade do conhecimento. ... O valor do conhecimento (o problema da verdade)
De modo geral, a Teoria do Conhecimento tende a priorizar temas ligados à origem, limites e natureza de temas considerados cognitivos, ou seja, ocupa-se em entender, estudar e validar o conhecimento, a possibilidade de existência do conhecimento e quais os fundamentos, origens e valores.
Começo esse artigo com a definição de Gnosiologia (ou gnoseologia): é a parte da Filosofia que estuda o conhecimento humano. É formada a partir do termo grego “gnosis” que significa “conhecimento” e “logos” que significa “doutrina, teoria”.
A teoria do conhecimento ou problema gnosiológico visa saber a relação entre o sujeito que conhece e o objeto do conhecimento. Trata-se de um dos problemas de suma importância da Filosofia, senão o mais estratégico para compreender a diversidade de opiniões e posicionamentos no Direito Público.