Como pode ver é um objeto de duas caras. O seu significado depende do uso. Um simbolismo que poderia dar-lhe é cortar tudo o que o atormenta ou lhe causa problemas.
A Navalha de Ockham, também chamada de princípio da economia, é um princípio de investigação heurístico advindo da escolástica que, para a formação de hipóteses explicativas, exige a maior parcimônia em termos de complexidade.
Assim sendo, o presente trabalho tem por objetivo investigar a posição assumida por Guilherme de Ockham no que se refere à emblemática Controvérsia dos Universais. ... Sua primeira posição, a Teoria do Fictum, aparece no Comentário às Sentenças de Pedro Lomdardo.
O ponto de partida para tratar a questão dos universais em Guilherme de Ockham é a primazia do conhecimento das coisas singulares. Na Quodlibeta Septem, Quodlibet I, Quaestio XIII, Ockham questiona quanto à primeira coisa conhecida pelo intelecto.
Problema dos universais (ou "querela dos universais") é a designação dada ao debate, sustentado pelos historiadores da filosofia, sobre questão de saber se os universais são coisas ou meramente palavras. ... Por exemplo, a circularidade é um universal que todas as coisas que são circulares partilham.
Os nominalistas irão defender que universais são apenas palavras e que nós humanos classificamos as coisas por suas propriedades, mas que na realidade não há universais. Esta corrente foi iniciada por Abelardo, no século XII, que defendeu que os universais seriam as palavras como portadoras de significado.
Enquanto os realistas postulavam a existência de coisas exteriores a nós e independentes do que pensamos sobre elas. ... Para os nominalistas, os conceitos universais são criações do nosso intelecto e não têm existência fora da mente.
O nominalismo é a doutrina que não admite a existência do universal (conceito abstrato), nem no mundo material, nem no mundo inteligível. Surgiu na sua forma mais radical no século XI por intermédio de Roscelino de Compiègne.
A "questão dos universais" é a disputa, que começou ainda na Grécia Antiga, entre filósofos sobre qual seria a natureza das nossas ideias universais. ... Já o nominalistas defendiam que os universais eram construídos pela experiência, não sendo mais que palavras que eram o resultado da construção coletiva do conhecimento.
O universal é um conceito metafísico que caracteriza uma propriedade ou uma relação que pode ser exemplificada por um número de coisas particulares diferentes. É uma ideia ou essência comum a todas as coisas que agrupamos sob um mesmo signo linguístico.
Resposta. O universal é o conceito, a ideia. Cada escola filosófica resolveu esse problema de uma maneira singular. Conceptualista: O universal está no âmbito dos conceitos, entidades mentais, que existem somente no espírito.
Para Kant, não podemos conhecer os objetos em si mesmos, mas somente representá-los segundo formas a priori de apreensão da nossa sensibilidade (tempo e espaço). Significa dizer que conhecemos o real não em si, mas como podemos organizá-lo e apreendê-lo segundo modelos esquemáticos próprio do nosso intelecto.
Para que algo possa ser conhecido por nós é preciso que seja percebido pelos sentidos, mas isso ainda não é suficiente para dizermos que conhecemos o que a coisa é.
''Conhecer” um objeto significa estar apto a descrever suas características visíveis e invisíveis em relação a outros objetos do mesmo ambiente.
A mitologia, a religião e a ciência são formas de conhecer o mundo. São modos do conhecimento, assim como o senso comum, a filosofia e a arte. Todos eles são formas de conhecimento, pois cada um, a seu modo, desvenda os segredos do mundo, explicando-o ou atribuindo-lhe um sentido.