Na hora de financiarmos ou pegarmos um empréstimo, devemos ter ciência de que, até o final do período de endividamento, haverá o valor inicial, taxas e juros a serem quitados. Amortização é o nome que se dá para o abatimento de valor inicial.
Ao longo desse período, é natural que os planos mudem e outros objetivos apareçam. Nessa hora, a amortização pode fazer toda a diferença, acelerando o uso do dinheiro para outras finalidades.
No SAC, acontece a cobrança dos juros compostos. Mas, como a amortização é constante, o valor total reduz mais rápido, já que os juros incidem sobre o saldo devedor.
Existem diferentes tipos de amortização e cada um vai servir para variados perfis de pessoas e objetivos. Veja abaixo quais são eles e como o consumidor pode considerar a melhor forma de pagamento de acordo com seus planos pessoais.
O segundo mais vantajoso foi a Tabela Price, com um total pago em juros de R$17.695,25. Enquanto o Sistema Americano ficou em terceiro lugar com uma taxa paga de R$30.000,00.
Por fim, o sistema Bullet. Esse método de amortização de parcelas consiste em fazer apenas um pagamento para liquidar a dívida e, portanto, gera mais juros a serem pagos.
Nesse caso, ela será de R$400, sendo R$100 de amortização (constante) e R$300 de juros. Como a amortização diminui o saldo devedor, ao final do primeiro mês, a dívida será reduzida para R$29.900 depois do pagamento de R$400 da parcela, pois apenas R$100 são destinados para diminuir o total da dívida. Os juros representam o pagamento pelo “aluguel” do dinheiro.
Este sistema reduz o efeito dos juros compostos, que é a cobrança de juros sobre os juros já aplicados devido ao tempo para quitar a dívida. O impacto é menor porque o consumidor paga uma boa parte dos juros logo no início, embora a quantia total possa ser mais cara do que outras modalidades.
Se um empréstimo no banco é feito pelo Sistema Price, mesmo que todas as parcelas pagas sejam iguais, no início, você pagará uma maior porcentagem de juros do que o valor financiado. Com o tempo, os juros vão baixando e, então, você passa a pagar uma maior porcentagem do valor emprestado e menos juros.
Isso porque ela é utilizada em empréstimos pessoais parcelados ou mesmo nas compras a prazo no cartão de crédito.
Apesar de ter um longo prazo para quitar esse compromisso, o que pode chegar até 35 anos, uma parte significativa do valor de um financiamento imobiliário corresponde aos juros. É o preço que se paga não só pelo montante emprestado, mas também pelo tempo que se leva para devolver.
Em algumas situações, não é possível fazer o pagamento da compra de um produto à vista e, para honrar com os seus compromissos financeiros, muitas empresas solicitam um empréstimo. Nesses casos, os credores recorrem a algumas alternativas para facilitar a quitação das dívidas, como a amortização.
Para antecipar a quitação de uma dívida, o consumidor pode focar em reduzir o valor das parcelas ou o prazo de pagamento. A escolha vai depender de qual é a situação financeira e quais são seus objetivos.
No entanto, a amortização só compreende o valor referente à dívida. Ou seja, os juros cobrados sobre o parcelamento não entram nesta conta.
Nem sempre temos capital suficiente em mãos para comprar um imóvel ou iniciar um empreendimento e, dessa forma, recorremos às instituições financeiras para pegar um empréstimo.
E para calcular o valor da amortização de uma parcela pelo método SAC, é preciso dividir o valor total da dívida pelo número de meses de parcelas. Assim, se obterá o montante das amortizações e somar os juros.
Um empréstimo de R$ 60 000,00 deve ser devolvido de acordo com o sistema de amortizações constantes em 120 prestações mensais a taxa de juros de 1% ao mês. Construa a planilha referente as 5 primeiras prestações.
Com a redução das parcelas, o que se diminui é o valor, e não o número de pagamentos. Mas antes de optar por essa alternativa, é necessário avaliar os juros mensais e que o uso do dinheiro não irá impactar no orçamento.
Uma forma de avaliar se é melhor antecipar ou investir é comparando o Custo Efetivo Total (CET) da dívida com a rentabilidade líquida de um investimento.
Vamos analisar a obtenção de um empréstimo no valor de R$30.000 para ser pago em 300 parcelas, ou seja, durante os próximos 25 anos, a uma taxa de juro mensal de 1%. O valor das parcelas será decrescente, mas qual a parte dos pagamentos mensais se refere à amortização da dívida, que é a diminuição do saldo devedor?