Erradicado vem do verbo erradicar. O mesmo que: eliminado, cessado, arrancado, debelado, desarraigado, desenraizado.
Erradicação é a redução a zero da prevalência de doenças infecciosas na população global de hospedeiros. Pode ser confundida com "eliminação", que também descreve a redução a zero da prevalência de uma doença infecciosa, mas em uma população regional, ou a redução da prevalência global a um valor irrisório.
Significado de Erradicação substantivo feminino Ação ou resultado de erradicar; ato de eliminar ou extirpar: erradicação de doenças.
Varíola é a única doença erradicada no mundo todo, mas poliomelite, sarampo, difteria e rubéola já chegaram a zerar casos no Brasil pela vacinação. Link copiado!
A varíola é a única doença infecciosa erradicada por meio de uma vacina. É causada por um vírus da família Poxviridae, que tem DNA como material genético.
Além do sarampo e da poliomielite, a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, lembra de outra doença antiga que está voltando: a difteria.
Existem vários fatores que podem contribuir para o reaparecimento de doenças. Um dos principais é a falta de saneamento básico. Em regiões onde não há tratamento de esgotos, água potável, limpeza urbana, coleta de lixo, manejo e controle de resíduos, a probabilidade de procriação de vírus e bactérias é muito maior.
História. Apesar de sempre existirem pessoas que desconfiavam da eficiência e segurança das vacinas, a comunidade médica acredita que o movimento antivacina teve um estopim em 1998, quando o médico britânico Andrew Wakefield publicou um estudo fraudulento em uma conceituada revista científica, a The Lancet.
"Sarampo, pólio, rubéola e difteria: doenças erradicadas voltam a ameaçar o País".
4 doenças erradicadas que podem retornar ao Brasil
Um grupo consultivo de vacinas para a OMS identificou que a negligência, a dificuldade no acesso às vacinas e a falta de confiança podem ser consideradas como principais motivos dessa resistência. A região das Américas tem sido, mundialmente, pioneira no controle e erradicação de doenças.
Quais os argumentos a favor desse movimento? De acordo com o movimento, o organismo humano deve gerar imunidade de forma natural, sem a intervenção de substâncias laboratoriais, ou seja, quando a criança se expor à infecção ela ficará doente, mas será capaz de combater o micro-organismo e a partir daí ser imune a ele.
Sarampo, pólio, difteria e rubéola voltam a ameaçar após erradicação no Brasil. O sarampo era considerado uma doença erradicada no Brasil desde 2016, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou que o país estava havia um ano sem registro de casos do vírus.
Resposta. Foi a VARÍOLA em 1980.
As consequências podem ser desastrosas, com aumento da morbidade e da mortalidade, não somente de crianças, mas também da população adulta. Seria um verdadeiro retrocesso em termos de saúde pública.
Por que é importante vacinar? Como apontamos, a desinformação pode trazer consequências graves à sociedade, como a vulnerabilidade e, até mesmo, mortes que poderiam ser evitadas. É preciso ter em mente que, ao vacinar, as pessoas não estão apenas se protegendo.
Quem não se vacina não coloca apenas a própria saúde em risco, mas também a de seus familiares e outras pessoas com quem tem contato, além de contribuir para aumentar a circulação de doenças.
A não-vacinação em massa pode provocar a morte e o sofrimento de milhões de pessoas. Uma pessoa que decide não se vacinar pode colocar em risco seus próximos e a sua comunidade, não sendo, portanto, uma atitude sem consequências.
A ausência de imunização não é considerada crime (ainda), mas é uma conduta ilegal e pode acarretar até a perda da guarda do menor. O Brasil teve uma queda considerável nos índices de vacinação.
Embora o ideal seja seguir o calendário de vacinação e se imunizar nas idades recomendadas, é importante tomar as vacinas que estão atrasadas. "Entretanto, essa regra só vale para vacinas que continuam sendo recomendadas na idade adulta, como tétano, coqueluche e difteria", alerta a pediatra Isabella.
Ela traz danos irreparáveis como cegueira, surdez, anomalias cardíacas e retardamento mental por toda a vida. O médico lembra que, mesmo quem já tomou a vacina, deve se vacinar novamente.
A rubéola é uma doença relativamente comum na infância que, quando surge na gravidez, pode causar malformações no bebê como microcefalia, surdez ou alterações nos olhos.
“Quem já teve a doença deve tomar a vacina porque pode ter uma reinfecção que muitas vezes é assintomática (sem sintomas aparentes), mas que possibilita a transmissão do vírus”, destaca.
Apesar de não ser grave, a rubéola é particularmente perigosa na forma congênita. Neste caso, pode deixar seqüelas irreversíveis no feto como: glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento, surdez e outras. É causada por um vírus do gênero Rubivirus, o Rubella vírus.
O período de incubação é de 14 a 21 dias e logo após começam os sintomas tais como: febre alta, cefaléia, mal-estar, dor de garganta, aumento das glândulas perto do pescoço e ouvidos e pintinhas vermelhas na pele. A rubéola dura cerca de uma semana.
Portanto, a mulher não pode estar grávida naquele momento, pois esse vírus pode causar alterações fetais. Além disso, uma vez vacinada, o ideal é que a mulher espere quatro semanas para engravidar.
É necessário doses de reforço da vacina a cada 10 anos. Em caso de ferimentos graves, antecipar a dose de reforço para 5 anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.