substantivo masculino Doutrina política e social que preconiza reformas sucessivas, sem violência. Etimologia (origem da palavra possibilismo). Possível + ismo.
A geografia crítica é uma corrente que propõe romper com a ideia de neutralidade científica para fazer da geografia uma ciência apta a elaborar uma crítica radical à sociedade capitalista pelo estudo do espaço e das formas de apropriação da natureza.
A Geografia estuda o espaço geográfico, ou seja, todo o espaço terrestre produzido pelo homem ou que possui direta ou indireta relação com este. Sendo assim, o estudo das sociedades urbana e rural, o uso e apropriação dos recursos naturais e as dinâmicas naturais fazem parte dos estudos geográficos.
Caracterizada pelo uso de métodos matemático-estatísticos, essa nova geografia desenvolveu-se principalmente nas décadas de 1960 e 70. Na essência buscava a substituição do trabalho de campo pelos experimentos laboratoriais, com muitas mensurações, dados estatísticos, gráficos e tabelas bastante sofisticadas.
A Geografia crítica é uma ramificação ou uma linha de pensamento da ciência que presa pela análise do espaço cultural, aquele construído pelo homem, além de todas as relações sociais (campo x cidade, cultura, economia, guerras, etc.).
A geografia crítica sucede a corrente do pensamento geográfico denominada nova geografia ou geografia quantitativa, que surgiu durante a Guerra Fria, em meados do século XX, na Inglaterra, Estados Unidos e Suécia – corrente que, pautada em métodos quantitativos, encobria o compromisso ideológico de justificar a ...
A geografia critica é uma corrente de ideias que veio romper a neutralidades da geografia existente, ou seja, a tradicional. ... Já que a Geografia Tradicional preocupava-se apenas com a natureza, as velhas teorias veiculando sempre a ideia de expansão territorial como forma de poder, sem se preocupar com o lado social.
A Geografia Tradicional, como é conhecida entre os profissionais, valorizava os aspectos físicos enquanto que a dinâmica populacional e os fatores históricos eram quase que desprezados, além disso, existia uma nítida distinção entre Geografia Humana e Geografia Física, essa visão é um tanto equivocada e uma idéia ...
Região, território, lugar, paisagem e espaço são os principais conceitos-chaves que fizeram parte dessa (des)construção. A Geografia ficou conhecida como Geografia Tradicional do período que se estendeu de 1870, quando essa ciência foi institucionalizada nas universidades europeias, até 1950.
Essa tendência da geografia ficou caracterizada como “geografia tradicional”. ... Dessa forma, a geografia não se preocupava com a análise das relações sociais, mas, sim, com o estudo dos aspectos visíveis e dos fenômenos mensuráveis.
Entender que as mudanças ocorridas na sociedade com a queda do Império Romano e ascensão Medieval repercutem no desenvolvimento do conhecimento geográfico. ... E, desse modo, a Idade Média é, para a Geografia, um período de estagnação e mesmo de retrocesso do conhecimento produzido por essa ciência.
Positivismo é uma concepção filosófica e metodológica, e foi por meio dessa corrente de pensamento que a Geografia deixou a Idade Clássica, e ingressou na Era Moderna, que trouxe um novo discurso para a Geogra- fia, exigindo um saber sistematizado e a possibilidade de afirmar proposi- ções a partir de um certo grau de ...
O Possibilismo Geográfico é uma corrente de estudo da Geografia francesa, surgido no final do século XIX, como resposta às colocações deterministas de Ratzel, que visava a compreensão da influência do meio na formação e nas ideias da sociedade.
O Determinismo (Escola Geográfica Alemã) é caracterizado pelo pensamento de que o meio natural determinava o homem. ... O Possibilismo (Escola Geográfica Francesa) contrapõe-se ao determinismo alemão, pois acredita na possibilidade de haver influências recíprocas entre o homem e o meo natural.
A Geografia da Percepção evidencia-se como ramo científico promissor para a análise da relação do homem com o meio ambiente, relação esta que imprime a produção e reprodução de múltiplas espacialidades que, por sua vez, condicionam as diversas práticas sociais assumidas.
Correntes do Pensamento Geográfico
Escola determinista e escola possibilista com os geógrafos como Ratzel, Ritter, Humbold, La Blach. Existem diversos pensamentos geográficos de total importância para o mundo, sendo assim essas duas primeiras mostram a importância de todas as demais escolas de pensamento.
as principais escolas de "pensamento geografico"• Este "pensamento Geografico " teve inicio no começo do século XIX, com Humboldt e Ritter. ... a Nova Geografia (para justificar a expansão capitalista,) •a Geografia Crítica. (repensa a questão da organização espacial, ) Espero ter ajudado!
A sistematização da Geografia teve inicio em meados do século XIX, com Humboldt e Ritter. Derivando destes dois autores surgem as correntes de pensamento geográfico. Destacam-se como correntes de pensamento geográfico: o Determinismo Ambiental, o Possibilismo, o Método Regional, a Nova Geografia e a Geografia Crítica.
O determinismo geográfico chegou ao seu ápice na geografia moderna, a partir do final do século XIX, quando foi ressuscitado pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel. Assim, acabou por se tornar a teoria central da disciplina.
Princípios da geografia, são eles: Extensão, analogia, causalidade, atividade e conexão.
A geografia baseia-se em cinco princípios metodológicos, a saber: princípio da extensão, princípio da analogia (ou da geografia geral), princípio da causalidade, princípio da conexidade ou interação e princípio da atividade.”
O princípio da extensão diz que é necessário realizar uma delimitação do fato a ser estudado, de forma a localizar o mesmo na superfície terrestre. Sendo esse princípio difundido por Friedrich Ratzel (1844-1904), o que começou a dar início as divisões e estabelecimentos de regiões geográficas.