A imunofenotipagem por citometria de fluxo é um exame de alta complexidade, tem sido o método preferencial para a determinação da linhagem celular e análise da maturação das células nas neoplasias hematológicas. Através dela é possível definir se um paciente é portador de uma leucemia e seu tipo específico.
A citometria de fluxo é uma poderosa ferramenta que possibilita realizar a separação, a contagem individual de células e detecção de biomarcadores proteicos. A partir de um feixe de laser incidente, é feita a medição da dispersão e da fluorescência do feixe de laser refletido pela da amostra celular.
Uma vez aceitos por este colegiado, esses anticorpos recebem a designação CD (cluster of differentiation). Cada CD pode ser representado por vários anticorpos monoclonais que reconhecem o mesmo antígeno, mas não necessariamente o mesmo epítopo, produzidos por diferentes clones de células.
O exame de Imunofenotipagem para Classificação de Doenças Oncohematológicas, tais como Leucemias, Linfomas, Mieloma Múltiplo, Síndrome Mielodisplásica e Transtornos Mieloproliferativos, bem como o acompanhamento da Doença Residual Mínima e pesquisa de células não hematopoiéticas, dá-se através da identificação, ...
Grupo de Diferenciação (do inglês: Cluster of Differentiation). Moléculas – antígenos – que se expressam na superfíce das células específicas do sistema hematopoiético que as identificam e têm funções diversas, são numerados.
A citometria de fluxo é uma tecnologia que tem sido utilizada mundialmente em diversas instituições de pesquisas e em laboratórios de análises clínicas, aplicada a uma variedade de estudos, principalmente nas áreas da Imunologia, Hematologia e Imunogenética.
Os testes detectam a presença de anticorpos contra parasitas, fungos, bactérias ou vírus. Podem também detectar a presença dos antígenos desses agentes, indicando diretamente a sua presença no hospedeiro. Os testes imunológicos podem ainda ser utilizados para a detecção de hormônios ou outras substâncias químicas.
Imunofenotipagem: O exame é realizado com material da medula óssea (colhido no mielograma) ou com o sangue periférico. É uma análise que utiliza soros com anticorpos específicos para caracterizar melhor as células doentes.
Os anticorpos são moléculas que atuam na defesa do organismo e são produzidos pelos plasmócitos, células formadas a partir da diferenciação dos linfócitos B. Essas moléculas são bastante específicas, ou seja, cada anticorpo atua apenas contra determinado antígeno (molécula que se liga a um anticorpo).
Os anticorpos são produzidos por plasmócitos, que se formam após a diferenciação de um leucócito chamado de linfócito B. A produção de anticorpos ocorre após a estimulação do linfócito por determinado antígeno, como um vírus ou uma bactéria.
A imunidade celular é aquela mediada diretamente pelos linfócitos T matadores, já a imunidade humoral é aquela em que participam anticorpos específicos, produzidos pelos linfócitos B maduros, e que se encontram presentes no plasma sanguíneo.
Imunidade humoral é uma subdivisão da imunidade adquirida onde a resposta imunológica é realizada por anticorpos. Estes anticorpos são secretados por plasmócitos(células derivadas dos linfócitos B) após detectarem a presença de antígenos, ou após serem estimulados por meio de citocinas liberadas pelos linfócitos T.
Os principais componentes da resposta humoral são os anticorpos ou imunoglobulinas, os quais são produzidos pelos linfócitos B, que se diferenciam em plasmócitos para cumprir tal função. Os anticorpos podem ser encontrados na circulação (imunidade humoral sistêmica) ou em mucosas (imunidade humoral local).
2 Reconhecem-se como componentes humorais da resposta imune inata: o complemento, as proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas; sendo os componentes celulares da resposta imune inata os leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos, eosinófilos, basófilos), monócitos/macrófagos, mastócitos, as células dendríticas ...
Os principais componentes da imunidade inata são: Barreiras físicas e mecânicas: Retardam/impedem a entrada de moléculas e agentes infecciosos (pele, trato respiratório, membranas, mucosas, fluidos corporais, tosse, espirro).