Seguindo a essência do movimento modernista na Europa, o Modernismo no Brasil preservou características como o rompimento com a estética tradicional, valorização da expressão artística nacional, exploração de temáticas do cotidiano, uso de linguagem simples na literatura, além do desejo de representar a realidade ...
O Modernismo no Brasil surgiu no início do século XX e tem como marco inaugural a Semana de Arte Moderna de 1922. O movimento artístico, literário e cultural tinha o objetivo de romper com o tradicionalismo da escola anterior e acabar com as regras e paradigmas que imperavam até o momento sobre como fazer artes.
O objetivo do Modernismo, no que se refere à literatura, foi indicar a necessidade de renovação, opondo a modernidade ao tradicionalismo. O modernismo brasileiro foi iniciado no século XX. Na época, a preocupação dos autores modernos era substituir os antigos valores.
Assim, a literatura da primeira fase trazia a valorização do cotidiano, a inovação da linguagem e estética, uso de coloquialismo, e o uso de ironia e sarcasmo, por exemplo. Nesse sentido, a estética da poesia desse período se opunha à estética parnasiana e trazia liberdade da forma, com versos livres e brancos.
O modernismo no Brasil foi liderado pelo trio Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira, autores que deixaram suas identidades em obras importantes, como veremos a seguir.
Autores da Segunda Fase do Modernismo no Brasil. A produção literária do segunda fase do movimento modernista no Brasil (1930-1945) é encabeçada na poesia por Murilo Mendes, Jorge de Lima, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes.
Representado por grandes nomes como Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, Branquinho da Fonseca, Alves Redol e José Régio, o Modernismo Português nasceu com três fortes e principais características: a revolução, a inovação e a ousadia.
Estão, entre os principais escritores do modernismo português (do Orfismo ao Surrealismo): a) Eça de Queiros, Antero de Quental, Florbela Espanca e Fernando Pessoa.
Criado em 1913, Ricardo Reis, um dos heterônimos de Fernando Pessoa, deu voz aos poemas de índole pagã inspirados na cultura greco-latina. Ricardo Reis é um dos heterônimos do excêntrico poeta Fernando Pessoa.
Os Heterônimos de Fernando Pessoa são personalidades criadas por ele próprio e que assinam cada qual as suas obras. ... Isso porque o poeta teria criado apenas a biografia de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Bernardo de Campos é considerado um semi-heterônimo de Pessoa.