Ele foi o instrumento que faltava para a ditadura, focada na figura do presidente, acabar com os direitos políticos de dissidentes e intervir nos municípios e estados. Sua primeira medida foi o fechamento do Congresso Nacional até 21 de outubro de 1969.
O Ato Institucional Número 5 (AI-5), promulgado em Dezembro de 1968, marcou o início do período mais violento e repressivo da ditadura militar no Brasil, e foi marcado pela suspensão das garantias constitucionais e perseguição a toda e qualquer forma de dissidência política.
Sua característica principal foi a suspensão dos direitos políticos. O AI-5 inaugurou o que muitos analistas denominaram de “golpe dentro do Golpe”, isto é, uma radicalização autoritária dentro do próprio regime, instituído na passagem de março para abril de 1964.
Os anos de chumbo foram o período mais repressivo da ditadura militar no Brasil, estendendo-se basicamente do fim de 1968, com a edição do AI-5 em 13 de dezembro daquele ano, até o final do governo Médici, em março de 1974. Alguns, reservam a expressão "anos de chumbo" especificamente para o governo Médici.
A tortura também foi um dos mecanismos da repressão e do autoritarismo da Ditadura Militar. A tortura era realizada, principalmente, contra opositores do regime, pessoas que, na ótica dos militares, eram vistas como subversivas.
O tropicalismo foi um movimento cultural que misturava influências do pop, rock e cultura brasileira. As letras criticavam a ditadura e muitos dos representantes desse movimento foram presos e exilados. A moda nos anos 60 no Brasil era copiada de lugares como Paris, Milão.
O movimento estudantil brasileiro é o ativismo estudantil que participa de diversos momentos importantes da história do país desde o início do século XX. Por definição, os estudantes tem objetivos de causar mudanças políticas, ambientais, econômicas ou sociais.
Os movimentos que lutaram contra o regime militar foram vários, sendo que podemos citar as guerrilhas armadas como a Guerrilha do Araguaia, o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), POLOP e outros. Já pela via democrática tivemos os partidos políticos, tal como o PCB, PCdoB, MDB, a UNE e vários outros.
Neste cenário, lançaram-se à luta armada dezenas de organizações, das quais destacaram-se a Ação Libertadora Nacional (ALN), o Comando de Libertação Nacional (COLINA), o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e a Vanguarda Armada ...
Foi a forma encontrada por alguns grupos para resistir. Dois nomes destacam-se na luta armada: Carlos Marighella e Carlos Lamarca. A intensa repressão da ditadura aos movimentos armados fez com que eles desaparecessem em questão de poucos anos.
1. Podemos citar algumas formas de resistência à Ditadura que se dão por meio da oposição política, onde opositores tentam alertar e combater legalmente o modelo instituído; há também as manifestações populares e a mobilização da sociedade civil, que juntas conseguem pressionar o governo ditatorial.
Resposta. Pois o povo ainda havia alguns poderes como Eleger prefeitos e Deputados, como forma de mostrar um pouco de democracia e atuação do povo.
A ditadura militar no Brasil durou 21 anos, teve 5 mandatos militares e instituiu 16 atos institucionais – mecanismos legais que se sobrepunham à constituição. Nesse período houve restrição à liberdade, repressão aos opositores do regime e censura.
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
1 de abril de 1964 – 15 de março de 1985
Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar. ...