Veja só alguns exemplos: – “Aaaaaah”, “hã”, “ééééééé”, “hum”, “veja bem”, “né”, “é relativo”: expressões que não significam nada e ocupam os vazios da fala. – Fazendo modificaçõezinhas nas palavras: o gerúndio e o diminutivo também podem ser um vício de linguagem.
Fazer pausas de um segundo entre uma frase e outra pode prevenir o aparecimento dessas expressões vazias. Se ainda é difícil controlar o vício, cada vez que a expressão aparecer na sua mente, apenas pense em silêncio, sem pronunciá-la ao público.
Nem pode ser advérbio ou conjunção; como advérbio significa “não” ou “não até ao menos”; é sinônimo de “sequer” em alguns contextos. ... Né é um advérbio que resulta da contração de “não + é” e usado maioritariamente no final de frases interrogativas com o sentido de solicitar confirmação ou simples concordância.
O “né”, contração do “não é?”, é onipresente na fala do goiano. Há quem diga que é desejo de aprovação. Fala algo e pede concordância antes de continuar o papo.
Já o termo "né" (contração de "não é") é um advérbio. Então, também deve ser isolado por vírgula. Na verdade, o erro da frase 1 está mais na falta de vírgula antes de "né" do que no uso do ponto depois de "bom". Aliás, tanto o uso de "bom" como o uso de "bem" são aceitáveis.