Após o parto vaginal, é comum que as mulheres experimentem corrimento vaginal. Essa descarga, também conhecida como lóquios, é parte natural do processo de cicatrização pós-parto. Entender o que é normal em termos de corrimento vaginal após o parto vaginal é importante para as novas mães. Neste artigo, vamos explorar os vários aspectos do corrimento vaginal pós-parto vaginal, incluindo o que é considerado normal e quando procurar atendimento médico. Ao final deste artigo, os leitores terão uma melhor compreensão do que esperar e como lidar com o corrimento vaginal após o parto.
É normal a mulher sentir cólica ou algum incômodo abdominal enquanto amamenta. Isto acontece pela sucção do bebê que incentiva a produção de ocitocina, hormônio responsável por promover as contrações musculares uterinas. O útero encolhe aproximadamente 1 cm por dia, cessando a cólica dentro de 20 dias.
A amamentação estimula a liberação de ocitocina, que por sua vez promove contrações uterinas. Essas contrações podem causar um aumento no fluxo de lóquios, fazendo com que ele pareça mais pesado ou de cor mais vermelha. Isso é particularmente comum durante os primeiros dias após o parto.
Caso não seja possível amamentar, a mulher poderá tirar o leite com as mãos ou com uma bombinha própria para tirar leite, que deve ser armazenado no congelador em seguida. Sempre que estiver na hora do bebê mamar, a mulher ou outra pessoa poderá descongelar o leite e dar ao bebê em um copinho ou em uma mamadeira que possua o bico semelhante ao peito para não prejudicar o retorno à mama. Veja como tirar leite materno.
Hemorroidas são veias dilatadas no ânus, podendo ser internas ou externas. Causam dor e em alguns casos, até sangramento. Aparecem no decorrer da gestação ou originam pela força exercida durante o parto.
Se você sentir qualquer um dos sinais ou sintomas acima, é importante procurar atendimento médico. Seu médico pode avaliar sua condição, realizar os exames necessários e fornecer o tratamento adequado. O atendimento médico imediato pode ajudar a prevenir complicações e garantir uma rápida recuperação.
É a segunda complicação mais corriqueira no período puerperal. Contudo, as ocorrências reduziram drasticamente em virtude dos procedimentos utilizados no parto para evitar a entrada de germes causadores de doenças no organismo, técnicas dominadas assepsia.
A vinda de uma criança é motivo de comemoração, mas juntamente com ela, vêm as responsabilidades e mudanças na rotina. Amamentação a qualquer hora do dia, noites sem dormir e apreensão em relação a outros filhos são preocupações frequentes. Contudo, algumas mulheres podem apresentar os sintomas de forma mais intensa e desenvolver a depressão pós-parto.
As pacientes são estimuladas a evacuar antes de deixarem o hospital, embora com a alta hospitalar precoce essa recomendação seja geralmente impraticável. Caso a defecação não ocorra dentro de 3 dias, um purgativo leve (p. ex., psílio, docusato, bisacodil) pode ser administrado. A manutenção de bom funcionamento intestinal pode prevenir ou melhorar hemorroidas preexistentes, as quais podem ser tratadas com banhos de assento mornos. Para mulheres com extenso reparo de laceração perineal envolvendo o reto ou o esfíncter anal, podem ser administrados laxantes (p. ex., docusato).
O abdômen fica inchado e seu tamanho normal vai retornando aos poucos, o que faz com que a pele se torne flácida. Mulheres como mais de 35 anos e que dão à luz a um bebê com mais de 4 kg ou a gêmeos, podem ter seus músculos da parede abdominal separados, conhecido como diástase abdominal.
Sciorilli Camacho, R., Scaramboni Cantinelli, F., Ribeiro, C., Cantilino, A., Gonsales, B., Braguittoni, É., & Rennó Jr., J. (2006). Transtornos psiquiátricos na gestação e no puerpério: classificação, diagnóstico e tratamento. Revista De Psiquiatria Clínica, 33(2). (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832006000200009)
É extremamente importante fornecer informação, de forma adequada e precoce, sobre o que é expectável ocorrer quando a mulher vai para casa após o parto. Isto permite que a mesma identifique complicações severas precocemente e evita que recorra ao médico, sem necessidade, por processos considerados fisiológicos.
A perda de grandes quantidades de sangue pela vagina normalmente acontece nas primeiras 24 horas após o nascimento do bebê, no entanto, esta complicação também pode acontecer até 6 semanas após o parto normal ou cesárea, devido ao descolamento abrupto de restos da placenta ou ruptura uterina.
Embora alguma quantidade de corrimento seja normal após o parto vaginal, existem certos sinais que podem indicar um problema. Você deve procurar atendimento médico se tiver sangramento intenso que exija troca de absorventes a cada hora, grandes coágulos sanguíneos, dor intensa, febre ou corrimento com mau cheiro. Estes podem ser sinais de uma infecção ou outras complicações que precisam ser tratadas.
No entanto, quando a mulher não amamenta, sua menstruação pode vir mais cedo, já no segundo mês do bebê e em caso de dúvida deve-se falar com o ginecologista ou com o pediatra do bebê, nas consultas de rotina.
Hemorragias são frequentes no puerpério e surgem tanto pelo parto normal quanto cesariana. Ocorrem durante as primeiras horas após o parto e geralmente são externas, devido ao rompimento no canal do parto ou no útero, contenção de fragmentos de placenta, contração uterina escassa ou mudanças na coagulação sanguínea.
Mulheres que tiveram parto normal com episiotomia (corte na região muscular entre a vagina e ânus para ajudar na retirada do bebê) sentem dor e desconforto na região em que foi feita a incisão. Porém, qualquer mulher que tenha filho sofre mudanças em sua vagina, pois ela tende a ficar mais dilatada e inchada nos primeiros dias após o parto.
O que fazer: o tratamento da embolia amniótica é feita no hospital, assim que surgem os sintomas, podendo ser indicado pelo médico transfusão sanguínea e uso de remédios para ajudar os batimentos cardíacos. No caso da mulher estar em trabalho de parto, o médico deve realizar o parto imediatamente.