A Grécia Antiga foi uma importante civilização que se desenvolveu às margens do mar Mediterrâneo. Sua história é marcada pelo florescimento da Filosofia em suas cidades, dentre outras coisas que influenciam até hoje o mundo e estão presentes em provas como o Enem. Leia nosso resumo sobre a Grécia Antiga e fique por dentro dos aspectos mais importantes desta sociedade.
A religião da Grécia Antiga era politeísta, ou seja, os gregos antigos adoravam vários deuses e deusas. Os deuses e deusas eram considerados responsáveis por vários aspectos da vida, como o amor, a guerra, a sabedoria e a agricultura.
A produção intelectual grega foi muito profunda, sendo o berço de ciências como a História e a Filosofia.
A Ilíada narra a guerra realizada pelos gregos contra Troia, e a Odisseia descreve a aventura de Ulisses ao tentar regressar, depois da Guerra de Troia, à sua ilha natal de Ítaca, para se reunir à mulher e ao filho.
A literatura na Grécia Antiga incluía poesia épica, tragédias, comédias e obras filosóficas. Homero foi um dos escritores mais famosos da Grécia Antiga e é conhecido por suas obras “Ilíada” e “Odisseia”.
Nela, a terra era dividida entre as famílias para a produção e subsistência. As relações eram lideradas pelo pater, o patriarca, que detinha o poder político, religioso e militar.
Atenas, conhecida como o berço da democracia instituída por Clístenes (570 a.C. - 508 a.C.), foi fundada pelos Jônios e se situava na Península Ática. Sua sociedade basicamente se constituía por navegadores, comerciantes, poetas, filósofos e artistas.
A moeda com que se faziam as transações econômicas gregas era conhecida como dracma. Ela esteve em circulação até 2002, quando o Euro foi adotado na Grécia moderna.
Cidades, como Atenas, permitiam o uso de mão-de-obra escrava pelos proprietários. No entanto, em Esparta havia um regime de servidão pública, em que os servos, conhecidos como hilotas, pertenciam à cidade.
As terras comunais ou gentílicas passam à propriedade de uma classe de proprietários territoriais, a nobreza. O desenvolvimento do comércio faz surgir uma classe de comerciantes e artesãos ricos.
Conhecido como a Era de Ouro da Grécia Antiga, esse período foi marcado não só pela ascensão do teatro, da música e da filosofia, mas também pelas guerras e batalhas decisivas, como as Guerras Médicas (ou Guerras Greco-Persas).
Eles se concentraram na Península do Peloponeso e conquistaram a Ilha de Creta. Assim, estabeleceram um forte intercâmbio entre a Ilha e a Grécia, formando uma sociedade denominada Creto-Micênica.
Nessa fase a Grécia possuía mais de cem cidades-estado independentes, que seguiam seus próprios regimes políticos. E entre as cidades mais eminentes, estavam: Atenas e Esparta.
Com a crise do sistema gentílico, muitas famílias tiveram de emigrar. Por meio deste fluxo migratório, diversas colônias foram estabelecidas, aumentando a extensão do mundo grego ao longo do mar Mediterrâneo.
A desagregação do sistema gentílico restabeleceu a escravidão, deu origem às cidades-estado gregas, como Corinto, Tebas, Mileto e às principais, Atenas e Esparta.
A história da Grécia Antiga é dividida em 5 períodos principais: Pré-Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico. Cada período foi marcado por grandes transformações sociais, políticas e econômicas que foram decisivas para a formação, divisão e desenvolvimento do território grego.
A Grécia atual é um país europeu localizado entre os mares Mediterrâneo, Egeu e Jônico e que se limita ao norte com a Albânia, a Iugoslávia e a Bulgária e a nordeste com a Turquia.
O teatro grego também teve um grande impacto na cultura ocidental, com peças como “Édipo Rei” e “As Nuvens” sendo encenadas até hoje. A arte grega é conhecida por suas esculturas realistas e detalhadas, enquanto a literatura grega nos deu obras como a “Ilíada” e a “Odisseia”.