Marcha ou deambulação é um tipo de locomoção de padrão bípede gerado pelo sistema sensório-motor. membros inferiores no solo até o próximo toque do mesmo pé mais adiante. O ciclo da marcha é dividido em 2 FASES: FASE DE APOIO e FASE DE BALANÇO (OSCILAÇÃO). com o solo e sustenta o peso.
A marcha humana é dependente da interação dinâmica coordenada entre sistema motor e forças externas. É produto de movimentos coordenados dos segmentos corporais gerados internamente (forças internas -muscular e articular) interagindo com as forças externas (inercial, gravitacional e friccional).
A análise cinética da marcha que é dirigida para avaliação de forças de reação do solo, centro de massa, energia mecânica, movimentos de força, po- tência, momentos de suporte e trabalho, utiliza-se de placas de força, medidores de tensão, transdutores de carga, entre outras4,5.
Análise Clínica da Marcha
Confira os principais tipos de Marcha Patológica:
Marcha talonante é quando o toque do calcanhar é feito com muita intensidade, produzindo um som típico. Essa marcha é insegura, e os passos são desordenados, o paciente caminha com as pernas afastadas uma da outra, levantando-as em excesso para em seguida projetá-las com energia no solo, tocando-o com o calcanhar.
A marcha hemiparética, que é observada após o acidente vascular encefálico, apresenta velocidade menor, o membro inferior tem de fazer uma circundução para mover-se do solo, há espasticidade grande, e a musculatura encontra-se hipotrofiada.
Segundo Porto (2005), a marcha escarvante ocorre quando o doente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé, ao tentar caminhar toca com a ponta do pé no solo e tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior.
A espasticidade é um distúrbio frequente nas lesões congênitas ou adquiridas do sistema nervoso central (cérebro ou medula espinhal). Tem potencial incapacitante, podendo produzir dificuldades funcionais, deformidades e dor.
Os medicamentos mais utilizados no tratamento da espasticidade são o baclofen, o diazepam, dantrolene, a clonidina, a tizanidina, a clorpromazina e também a morfina. Estas medicações atuam por diferentes mecanismos, que resultam em diminuição da excitabilidade dos reflexos espinhais2,3,8,9,13.
clónus. Série de contrações musculares, rítmicas e involuntárias, em que o espasmo e o relaxamento se sucedem alternadamente. Atinge especialmente o dedo grande dos pés, o pé, a mão, e a rótula, podendo mesmo ser generalizado. distinto ou destinto?
A hipertonia elástica está relacionada à espasticidade, e ocorre a nível de lesão do trato corticoespinhal, passando pela decussação das pirâmides. Um exemplo de quadro clínico relacionado à hipertonia elástica é o AVE ( Acidente Vascular Encefálico).
A hipertonicidade muscular pode ser definida como um aumento anormal no tônus da musculatura lisa ou esquelética.
O tônus muscular é o grau de contração permanente do músculo. Uma vez que as fibras musculares não se contraem sem que um impulso nervoso as estimule, em repouso, o tônus muscular é mantido através de impulsos provenientes da medula espinhal.
Mialgia é o termo médico para dor muscular. O sintoma pode aparecer em praticamente todo o corpo – uma vez que os músculos estão em quase todas as regiões. Geralmente, é resultado de estresse, esforço excessivo ou atividades físicas.
Caracteriza-se por quadro de dor difusa, acometendo principalmente ombros, quadris e região cervical, associada a rigidez matinal superior a 60 minutos. Ocorre em paciente com idade acima dos 50 anos, e o diagnóstico é clínico.
As causas da mialgia podem ser divididas em condições que levam a sintomas difusos ou localizadas. As condições que causam mialgias difusas incluem doença reumática sistêmica, fibromialgia, infecção, uso de medicamentos, distúrbios metabólicos, hipotireoidismo e causas psiquiátricas.