A contaminação teve início em 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias foi encontrado dentro de uma clínica abandonada, no centro de Goiânia, em Goiás. ...
Por conta do acidente, uma comissão foi criada pelo governo soviético com o objetivo de conter a dispersão do material radioativo. A escritora bielorrussa Svetlana Aleksievitch apontou que foram mobilizadas 800 mil pessoas na contenção dos danos na região de Chernobyl|1|.
Entre os vários benefícios da radioatividade destacamos sua utilização na esterilização de materiais médicos, pois matam bactérias e vírus que podem estar no material, no diagnóstico de doenças e no controle do câncer, uma vez que a radiação penetra no corpo e atinge tumores malignos./span>
Medicina: A irradiação possui várias aplicações na medicina. Uma delas é a radioterapia, empregada no tratamento de tumores. Também existem os radiofármacos, usados em avaliações neurológicas e cardiológicas, e os radioisótopos, cujo elemento mais comum é o iodo 131, que auxilia no diagnóstico de doenças da tireoide./span>
A radiação torna-se perigosa quando arranca elétrons de átomos ao colidir com eles, um processo que pode danificar o DNA. É o que chamamos de radiação ionizante porque um átomo que perde ou ganha elétrons chama-se íon./span>
São radiações que partem do interior do núcleo de um átomo instável. O núcleo é instável quando o átomo apresenta, em média, 84 ou mais prótons em seu interior. As radiações nucleares são apenas três: alfa (α), beta (β) e gama (γ).
Visitar a Zona de Exclusão de Chernobyl é surpreendentemente seguro. Os níveis de radiação estão controlados nas áreas abertas à visitação, sem perigos para curtas exposições. Aliás, vale mencionar que estamos expostos a diferentes níveis de radiação no dia a dia, do ar que respiramos aos alimentos que comemos.