todas as características a seguir são características do realismo, exceto: a) retrato mais parecido com a realidade; b) objetivismo e materialismo; c) universalismo e cientificismo; d) crítica aos valores burgueses, as instituições sociais e a igreja católica; e) nacionalismo.
Resposta. OS REALISTAS DESEJAVA RETRATAR O HOMEM E A SOCIEDADE EM SUA TOTALIDADE, A FACE NUNCA ANTES REVELADA, A DO COTIDIANO MASSACRANTE, DO AMOR ADÚLTERO, DA FALSIDADE E DO EGOISMO HUMANO, DA IMPOTÊNCIA DO HOMEM COMUM DIANTE DOS PODEROSOS.
A vertente do realismo retrata o homem e a sociedade de maneira crua, sem filtros ou pudor em relação a todas suas impurezas e defeitos. É comum temas como desigualdade social, adultério, ganância e impotência, ambos retratados a fim de evidenciar ou exibir a verdadeira natureza humana.
A proposta do romance publicado por Gustave Flaubert, que deu início ao Realismo no mundo, explanava sobre o amor de uma maneira completamente diferente do Romantismo, pois, no Realismo, o amor era mostrado sem subjetivismos, sendo feita uma análise psicológica do personagem.
Resposta. Explicação: No Brasil, o maior representante do Realismo foi Machado de Assis. Sua obra Memórias póstumas de Brás Cubas é considerada fundadora do movimento, e seu modo de escrever, com digressões e ironias, marcaram o estilo literário brasileiro.
Confira a seguir quais são os principais escritores da literatura realista.
Autores e Obras do Simbolismo
Principais obras
Os romances que inauguraram o Realismo na Europa e no Brasil são, respectivamente, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Em oposição ao Romantismo, os autores realistas buscaram representar o mundo sob uma ótima mais racional, objetiva e impessoal.
5) As obras mais influentes do realismo brasileiro foram Memória póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro.
Principais autores do Realismo de Portugual
Memórias Póstumas de Brás Cubas foi a obra que inaugurou o período realista da literatura brasileira. A estética realista-naturalista predominou na segunda metade do século XIX. Após a euforia romântica idealista do início, o século XIX retomava uma visão de mundo baseada na razão e na observação objetiva da natureza.
Memórias Póstumas de Brás Cubas retrata a escravidão, as classes sociais, o cientificismo e o positivismo da época, chegando a criar, inclusive, uma nova filosofia — mais bem desenvolvida posteriormente em Quincas Borba (1891) — o Humanitismo, sátira à lei do mais forte do "darwinismo social".
A temática da escravidão é abordada no romance, com especial destaque para os trechos relativos à infância do narrador: “Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de “menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso.
A estranheza da obra começa pelo título, que sugere as memórias narradas por um defunto. O próprio narrador, no início do livro, ressalta sua condição: trata-se de um defunto-autor, e não de um autor defunto.
Machado de Assis exige perspicácia de seu leitor e brinca com a língua portuguesa ao apresentar este insólito personagem. O autor defunto é aquele que faleceu deixando como legado toda a sua obra; o defunto autor torna-se, na brincadeira machadiana, escritor depois de morto.