Portanto, o indivíduo que tem sangue B não pode receber transfusão sanguínea de uma pessoa que tem sangue A e vice-versa. O tipo sanguíneo O só recebe do tipo O, pois possui tanto a aglutinina anti-A quanto a anti-B. Já o tipo sanguíneo AB recebe de todos eles. O mesmo vale para o fator Rh.
Isso pode gerar uma série de distúrbios: queda brusca da pressão arterial, insuficiência renal, coagulação intravascular disseminada. O paciente começa a sangrar e, em 5% a 10% dos casos, essa reação pode ser fatal. Ou seja, uma transfusão incompatível pode induzir à morte.
Quando a mulher tem sangue fator Rh negativo, ou seja, é A negativo, B negativo, AB negativo ou O negativo, os cuidados têm de ser redobrados ao engravidar. A primeira coisa a se descobrir é o fator Rh do sangue do marido. Se ele tiver Rh contrário, ou seja, for Rh positivo, o bebê tem 50 % de chance de ser como o pai.
Quando a gestante é Rh negativo e seu marido, positivo, existe a possibilidade de o bebê herdar o Rh do pai. Nesse caso específico, pode haver ruma reação no organismo da mãe, durante a gravidez, com repercussões para o feto – entre elas, anemia e insuficiência cardíaca.
Quando o casal tem o mesmo tipo sanguíneo não há risco de doença hemolitica envolvido na gravidez. Atenção especial deve ser dado as mães RH negativo de pais RH positivos, nos quais a imunoglobulina anti D deve ser utilizado para evitar sensibilização materna.
Um filho Rh negativo só pode ser filho de pais positivos se estes forem heterozigotos. Nesse caso, a probabilidade de o casal heterozigoto ter um filho rr é de 25%. Sabemos que para uma pessoa ser Rh positiva, basta que ela apresente um alelo dominante.
O fator Rh é um sistema de grupos sanguíneos, descoberto a partir do sangue do macaco Rhesus. Ele indica se o sangue é positivo ou negativo.