Para Bourdieu e Passeron, o processo educativo baseia-se na ação pedagógica, que seria a manifestação integral da violência simbólica. ... Portanto, a figura da autoridade pedagógica conta sempre com a legitimação do meio social, tendo sempre como objetivo manter o valor social da ação.
Bourdieu e Passeron (1975) destacam duas condições distintas para se adquirir capital cultural: a primeira está na primeira infância da criança, quando o aprendizado acontece no ambiente familiar e pode ou não ser em conjunto com instituições escolares.
De sua ampla e imponente produção intelectual, são três os seus principais conceitos: campo, habitus e capital, desenvolvidos em suas pesquisas durante as décadas de 1960 e 1970 sobre a vida cultural da sociedade francesa.
O habitus é uma subjetividade socializada (Bourdieu, 1992, p. 101). Dessa forma, deve ser visto como um conjunto de esquemas de percepção, apropriação e ação que é experimentado e posto em prática, tendo em vista que as conjunturas de um campo o estimulam.
O autor defende que o mundo social é construído a partir de de estruturas objetivas e socialmente construídas, que por sua vez, são responsáveis por coagir a ação dos indivíduos. ... Para Bourdieu, o mundo social é construído a partir de três pilares: o habitus, o campo e o capital.
A teoria de Pierre Bourdieu pretende superar as oposições entre o subjeti- vismo e o objetivismo, o individuo e a sociedade, a liberdade e o determi- nismo analisando o social como existindo sob duas modalidades. De um lado nos agentes sociais, sob a forma das disposições do habitus.
Para Bourdieu, a escola é um espaço de reprodução de estruturas sociais e de transferência de capitais de uma geração para outra. É nela que o legado econômico da família transforma-se em capital cultural. E este, segundo o sociólogo, está diretamente relacionado ao desempenho dos alunos na sala de aula.
Bourdieu define o capital social como [...] “um conjunto de recursos atuais ou potenciais que estão vinculados a um grupo, por sua vez constituído por um conjunto de agentes que não só são dotados de propriedades comuns, mas também são unidos por relações permanentes e úteis”1.
Denguin, França
O que Bourdieu quer dizer é que uma estrutura só pode ser estruturante porque é estruturada. ... Esta então é a primeira síntese: Os sistemas simbólicos exercem poder através de estruturas estruturantes estruturadas. Em sua segunda síntese, Bourdieu nos diz que essas estruturas servem como instrumentos de dominação.
Por recursos ou poderes, Bourdieu entende mais especificamente o capital econômico (renda, salários, imóveis), o capital cultural (saberes e conhecimentos reconhecidos por diplomas e títulos), o capital social (relações sociais que podem ser revertidas em capital, relações que podem ser capitalizadas) e por fim, mas ...
Normalmente, o capital social refere-se ao valor implícito das conexões internas e externas de uma rede social. No entanto, é comum encontrarmos uma grande variedade de definições inter-relacionadas do termo. Tais definições tendem a partilhar a ideia central de "que as redes sociais têm valor econômico".
Por definição: Capital Social é o valor investido que será colocado a disposição da empresa por cada um dos sócios, seja bens financeiros ou bens materiais.
O bridging social capital representa a conexão existente entre os diferentes grupos, tais como os amigos dos amigos, os sócios, os conhecidos. Esse tipo de capital social descreve os laços horizontais das pessoas com grupos de diferentes origens (MACKE et al., 2010).
Capital Social é todo valor bruto disponibilizado para abrir uma empresa e mantê-la funcionando até que gere lucros. Esses valores podem ser tanto quantias em dinheiro quanto bens, por exemplo, computadores, impressoras, mobiliários, valores necessários para contratação de serviços terceiros, entre outros.
Dentre os benefícios de uma gestão estratégica do capital social estão: o melhor gerenciamento de recursos para investimento, o planejamento de ações a longo prazo e a determinação de limites de responsabilidade e domínio da empresa que cada um dos sócios deve ter.
Para abertura da escrita contábil da empresa, tem-se os lançamentos de subscrição do capital e, em seguida, a integralização total ou parcial do capital subscrito. A integralização do capital social poderá ser efetuada em dinheiro ou em bens móveis ou imóveis suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Como declarar capital social no imposto de renda
Integralização de Capital Social em dinheiro Para integrar valores em dinheiro ao Capital Social da empresa, basta o sócio que assumiu esse compromisso disponibilizar o montante ao caixa da empresa. Essa quantia, por sua vez, pode ser paga de uma única vez ou em parcelas, tudo depende do que foi acordado.
Para a integralização do capital social através de imóvel, basta o registro do Contrato Social ou da sua alteração no Cartório de Registro de Imóveis em que se encontra registrada a matrícula do imóvel, cabendo ao serventuário do cartório competente, requerer documentos complementares que se fizer necessário.
Assim, se a conferência de bens para a integralização de capital social é uma modalidade de alienação patrimonial, lícito o negócio jurídico ora analisado, que integrará ao patrimônio comum do casal ações de uma sociedade anônima.
Todo negócio é constituído por meio do seu patrimônio. ... O capital social é o valor integralizado ou à integralizar investido pelos sócios, podendo ser por meio de ações ou quotas, devendo ser previamente mencionado no contrato social da empresa.