O arroz é um dos cereais mais populares. Uma pesquisa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura mostra que o ingrediente aparece em terceiro lugar na lista dos alimentos mais consumidos do mundo, com uma média anual e 54 kg por pessoa. No Brasil, é um queridinho na dieta da população e forma a dupla perfeita com feijão. Por aqui, é preferencialmente consumido na forma de grãos brancos polidos, o famoso arroz branco, que apresenta pouca quantidade de fibra em sua composição. Por isso, uma alternativa mais nutritiva é o arroz parboilizado: mas, afinal, qual a diferença entre eles?
O arroz parboilizado é um tipo intermediário entre o arroz branco e o arroz integral e pode ser uma boa opção para quem não se acostuma de jeito nenhum com o integral. Seu cozimento requer um pouco mais de água, mas leva menos óleo e demora uns minutos a menos.
A instituição ainda informou que a riboflavina atua como um antioxidante, é necessário para auxiliar a organismo a transformar a vitamina B6 e o folato (vitamina B9) em formatos que o corpo pode utilizar e é importante para o crescimento e a produção de glóbulos vermelhos.
Além disso, a tiamina é conhecida por poder fortalecer o sistema imunológico e melhorar a capacidade do corpo para suportar situações estressantes, relatou o Centro Médico da Universidade de Maryland.
Se você não resiste a um bom arroz no prato, é importante conhecer as diferenças entre os principais tipos para tomar a melhor decisão de acordo com o que você busca na sua alimentação. Vamos conferir.
Se a questão for se é o arroz parboilizado ou integral que é melhor em relação ao fornecimento de vitaminas do complexo B encontradas no arroz, quem vence essa parada é o arroz parboilizado, indicou o Livestrong.
Além disso, como outros grãos integrais, esse tipo de arroz é rico em fibras, portanto ele ajuda a regular o funcionamento do intestino e a controlar os níveis de colesterol e açúcar no sangue.
Para você ter ideia, 100 gramas de arroz branco cozido oferecem 130 calorias, mas fornecem apenas 1,2 mg de ferro (8% das necessidades diárias) e poucas vitaminas, embora forneça 1,5 mg de vitamina B3 (9,2%), 0,2 mg de vitamina B1 (14,8%) e menos de 0,1 mg de vitamina B11 (14,5%).
O arroz integral é um pouco menos calórico que o branco e o parboilizado, oferecendo 112 calorias a cada 100 gramas. Essa mesma quantidade também oferece 45,3% das necessidades diárias de manganês (0,9 mg) e 32,7% das de selênio (menos de 0,1 mg). O cobre (10% das necessidades diárias), o magnésio (14,3%), o fósforo (12%) e o zinco (9%) também se destacam no arroz integral.
O arroz parboilizado é um arroz pré-cozido – inclusive, a palavra “parboilizado” vem da expressão em inglês “partial boiled”, que significa “parcialmente fervido”. Isso quer dizer que, antes do polimento, os grãos passam por uma fervura para que parte dos nutrientes da casca (que seriam perdidos) seja transferida à camada interior.
A segunda etapa é a gelatinização, quando o arroz ainda úmido é colocado em um ambiente com alta pressão e vapor. Nesse processo, as vitaminas e os sais minerais são fixados nos grãos. Depois, o arroz passa por uma etapa de secagem para que seja posteriormente descascado e polido, da mesma forma que acontece com o arroz branco.
Como esclareceu o Centro Médico da Universidade de Maryland, as fibras solúveis e insolúveis colaboram com a saúde do sistema digestivo e promovem a regularidade dos movimentos intestinais no organismo.
O conteúdo de ferro, por sua vez, é de 1,8 mg, o equivalente a 12,1% das necessidades diárias. A quantidade de selênio fornecida pelo arroz parboilizado é ainda maior do que no arroz branco (31% das necessidades), mas o manganês sofre uma pequena queda: 100 gramas oferecem 0,4 mg desse mineral (17,7%).
A publicação explicou que isso acontece porque essas vitaminas presentes no arroz são solúveis em água e o processo pela qual o arroz parboilizado passa para ser produzido permite que elas sejam transferidas da casca para o grão de arroz.
Ela acrescentou ainda que o processo pelo qual o arroz parboilizado passa para ser obtido torna os grãos nutricionalmente mais interessantes, fazendo com que ele retenha mais vitaminas e minerais que o branco polido. As informações são do UOL/Jornal da USP.