O estudo da Geografia é algo indispensável para as provas. Além de nos trazer conhecimentos sobre o funcionamento do mundo, tanto sob uma óptica física quanto social, essa matéria nos permite entender conceitos elementares para a nossa sobrevivência como espécie.
As atividades dos usuários de água em uma bacia hidrográfica são competitivas e se acirram à medida que diminui a disponibilidade hídrica per capita. A forma de dar sustentabilidade e eqüidade a essa competição foi definida pela Lei n. 9.433/97 e ela se dá por meio da instância de decisão local que são os Comitês de Bacia Hidrográfica.
Já a BHB250 disponibiliza ao público as principais bacias hidrográficas do Brasil, no sentido estrito do conceito: Área da superfície terrestre delimitada por divisores de águas que capta e escoa, por meio de vertentes, rios e córregos, as águas provenientes de precipitação para um exutório, único ponto de saída, localizado em um ponto mais baixo do relevo. Assim, diferentemente da DHN250, que considera fatores de ocupação do território e gestão dos recursos, essa base é voltada ao aspecto geomorfológico na delimitação das suas unidades. Dessa forma, estudos de aspectos hidrológicos e ambientais que exigem a utilização desse recorte natural para sua realização têm uma base de referência na escala 1: 250 000.
A Lei n. 9.433, de 8.1.1997, que deu ao Brasil uma nova política de recursos hídricos e organizou o sistema de gestão, concretizou então a gestão por bacias hidrográficas. Hoje no Brasil, os recursos hídricos têm sua gestão organizada por bacias hidrográficas em todo o território nacional, seja em corpos hídricos de titularidade da União ou dos Estados. Há certamente dificuldades em se lidar com esse recorte geográfico, uma vez que os recursos hídricos exigem a gestão compartilhada com a administração pública, órgãos de saneamento, instituições ligadas à atividade agrícola, gestão ambiental, entre outros, e a cada um desses setores corresponde uma divisão administrativa certamente distinta da bacia hidrográfica.
Nascendo nos Andes do Peru e desaguando no Oceano Atlântico, essa é uma bacia de proporções gigantescas. Por conta disso, não está presente apenas no Brasil, abrangendo também áreas dos territórios da Colômbia, do Peru, da Venezuela e de outros países latinos.
É preciso se ter claro que esse processo não cumpre, necessariamente, a necessidade de integração para a gestão. A integração se dará quando a decisão tomada e implantada contemplar os múltiplos aspectos da gestão das águas. Isso se dá, portanto, numa etapa posterior à da decisão participativa.
Apesar de esse instrumento ser tipicamente do tipo Comando&Controle, a utilização conjunta e articulada de todos os instrumentos de gestão permite sua mescla com os instrumentos de consenso anteriormente apresentados, na medida em que os critérios utilizados para a concessão de outorgas podem ser amplamente discutidos e obtidos por consenso nos planos de recursos hídricos.
A GESTÃO de recursos hídricos baseada no recorte territorial das bacias hidrográficas ganhou força no início dos anos 1990 quando os Princípios de Dublin foram acordados na reunião preparatória à Rio-92. Diz o Princípio n.1 que a gestão dos recursos hídricos, para ser efetiva, deve ser integrada e considerar todos os aspectos, físicos, sociais e econômicos. Para que essa integração tenha o foco adequado, sugere-se que a gestão esteja baseada nas bacias hidrográficas (WMO, 1992).
O território brasileiro está subdividido, naturalmente, em diversas bacias hidrográficas, das quais a sociedade obtém grande parte da água utilizada em suas atividades, envolvendo, entre outras, o abastecimento humano, a irrigação, a dessedentação de animais, a produção industrial e a prestação de serviços. Assim, é absolutamente essencial que se cuide de tudo aquilo que afeta a qualidade e a quantidade desse recurso tão indispensável à vida, de maneira a garantir a sua disponibilidade nos dias atuais e para as gerações futuras.
Nesse ambiente de complexidade, interesses divergentes e até mesmo valores e ideais distintos é que os Sistemas de Suporte a Decisões encontram as maiores possibilidades de realização de seus objetivos.
Com o lançamento deste relatório metodológico, o IBGE e a ANA divulgam os procedimentos adotados para a elaboração dessas bases de dados e a sua incorporação ao Quadro Geográfico de Referência para Produção, Análise e Disseminação de Estatísticas, divulgado pelo IBGE em 2019, o que permitirá o intercâmbio de dados e informações relativamente a esses recortes.
Sobre o território definido como bacia hidrográfica é que se desenvolvem as atividades humanas. Todas as áreas urbanas, industriais, agrícolas ou de preservação fazem parte de alguma bacia hidrográfica. Pode-se dizer que, no seu exutório, estarão representados todos os processos que fazem parte do seu sistema. O que ali ocorre é conseqüência das formas de ocupação do território e da utilização das águas que para ali convergem.
Deve ser ressaltado que a dominialidade está definida sobre os corpos hídricos e não sobre a bacia hidrográfica, por essa se constituir em território e, portanto, estar sujeita a outros diplomas legais. Assim, para a gestão da bacia hidrográfica, exige-se, de fato, o exercício do princípio federativo, de atribuições e competências dos três entes federativos (União, Estados e municípios), visando à gestão compartilhada do bem de uso comum, a água.
No Brasil, a Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelecida pela Lei n. 9.433, de 08.01.1997, instituiu as diretrizes básicas para a gestão das águas no País e criou instrumentos como os planos de recursos hídricos, os quais definem a agenda desses recursos em uma dada região. O Plano de Recursos Hídricos de uma bacia hidrográfica constitui um plano diretor para uma bacia ou região hidrográfica específica e tem por objetivo nortear o Comitê de Bacia Hidrográfica com vistas à gestão dos recursos hídricos localizados na respectiva área, de forma sustentável, assegurando, assim, os usos e as metas previstos. A bacia hidrográfica é, portanto, adotada como unidade territorial para a implementação dessa Política, bem como para a atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos - Singreh no País.
Apenas com a plena e concreta aplicação dos instrumentos de gestao é que se pode avaliar se o sistema de gestão está implantado e qual seu grau de eficácia. Assim, não obstante os estágios avançados de desenvolvimento tecnológico, é fundamental tornar operacionais - até mesmo em termos institucionais - os sistemas e seus respectivos instrumentos de gestão, ou seja, mecanismos de decisão que sejam de aplicação viável e eficiente. Seja qual for a sofisticação dos modelos conceituais ou as perspectivas regentes dos sistemas (preservacionista ou utilitarista), a "operacionalidade" da gestão será definida a partir de um conjunto flexível e competente de instrumentos.
A Lei n. 9.433/97 iniciou a implantação da gestão integrada das águas no Brasil. Esse conceito, apesar de amplamente aceito, é de alta complexidade e encontra inúmeras dificuldades para sua implantação. O conceito de descentralização da gestão para o nível local e as necessidades de articulação que a gestão por bacias hidrográficas exige estão ainda dependentes de uma enorme evolução institucional do país. A contribuição essencial dessa lei para o país é sua contribuição para um novo paradigma de gestão de um bem de uso comum, cuja má administração pode trazer efeitos bastante perversos para toda a sociedade brasileira.
Maiores bacias hidrográficas
O país possui, segundo o IBGE, 12 áreas ou regiões hidrográficas. As mais importantes são: Amazonas, Tocantins-Araguaia, Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e São Francisco. Juntas elas englobam 80% do território brasileiro. Bacia do Rio Amazonas: é a maior bacia do mundo, cobrindo quase 45% do território brasileiro.
A bacia Amazônica, ou bacia do Rio Amazonas, está situada em vários países da América do Sul. É a mais extensa, de maior densidade de água do mundo e possui o maior potencial de geração de energia hidrelétrica do Brasil.
Bacias hidrográficas do Brasil
Bacias hidrográficas do Brasil
Bacias Hidrográficas Brasileiras. O Brasil possui quatro principais redes hidrográficas, que são: a bacia Amazônica, a bacia do rio São Francisco, a bacia do Tocantins Araguaia e a bacia Platina ou bacia do rio da Prata que é formada pela bacia do Paraná, bacia do Paraguai e bacia do Uruguai.
A maior bacia hidrográfica do país e do mundo possui uma área de drenagem de 5,8 milhões de km², abastecendo a população que vive em uma área de quase 7 milhões de km²....Bacia Hidrográfica Amazônica
Saiba um pouco mais sobre as três maiores bacias hidrográficas brasileiras:
Quatro bacias hidrográficas principais cobrem mais de 80% da superfície do território brasileiro: Amazônica, Tocantins, Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e São Francisco.
bacia do rio Tocantins
Ocupando uma área de aproximadamente 3,14 milhões de quilômetros quadrados, a bacia Platina é a segunda maior bacia hidrográfica da América do Sul e a quarta maior do mundo. Os principais rios que compõem a bacia Platina são o Paraná, Paraguai e Uruguai, sendo que todos eles nascem em território brasileiro.
Maior bacia hidrográfica totalmente brasileira, a bacia do Tocantins-Araguaia, está localizada nas regiões norte e central do país e possui cerca de 2.
Qual é a maior bacia hidrográfica em extensão do Brasil? e) Bacia Amazônica. Com cerca de sete milhões de quilômetros quadrados, 3.
e) A bacia hidrográfica do São Francisco é a que possui a maior possibilidade de navegação no Brasil.
Bacia Hidrográfica é a área ou região de drenagem de um rio principal e seus afluentes. É a porção do espaço em que as águas das chuvas, das montanhas, subterrâneas ou de outros rios escoam em direção a um determinado curso d'água, abastecendo-o.
Bacia Hidrográfica é a área ou região de drenagem de um rio principal e seus afluentes. É a porção do espaço em que as águas das chuvas, das montanhas, subterrâneas ou de outros rios escoam em direção a um determinado curso d'água, abastecendo-o.
Existem 12 bacias hidrograficas no brasilam alguns exemplos das baia; Bacia Amazônica, Bacia Tocantins Araguaia, Bacia do Paraguai, Bacia Atlântico Nordeste Ocidental, Bacia Atlântico Nordeste Oriental, Bacia do Paraná, Bacia do Parnaíba, Bacia do São Francisco,Bacia do Atlântico Leste,Bacia do Atlântico Sudeste,Bacia ...
Resposta. Um lago é uma depressão natural na superfície da Terra que contém permanentemente uma quantidade variável de água. É é alimentado pelos lençóis freáticos que abastecem os Rios e Lagos.
Lagos são formados por depressões naturais que armazenam constantemente elevada quantidade de água. Lago é o nome utilizado para designar uma depressão de formação natural que armazena de maneira constante uma elevada quantidade de água. ... Mar Morto, exemplo de lago de água salgada (lago residual).
Nem todos os lagos têm água doce, há os salobros. Estes não possuem escoamento natural e sofrem de evaporação intensa, fatores que aumentam a concentração de sal. ... Mas o maior lago mundial (e um dos mais profundos) é o Mar Cáspio, que banha a Rússia e é alimentado pelo Volga, apesar de ser levemente salobro.
O Rio é uma corrente de água que flui continuamente e os lagos são é uma porção de água cercada por terra. os dois são armazenamentos de água, mas a diferença entre eles é que o rio é natural e os lagos não.