Quais as principais causas de infecção hospitalar?
A propagação das Infecções Hospitalares pode ocorrer por diversas vias: pelo ar, pelo contato, por vetores ou por fonte comum. Há diversos tipos de materiais os quais possuem grande número de micro-organismos, tais como: fezes, urina, sangue, fluidos corporais, secreções de vias aéreas, mucosas, etc.
No hospital, as principais fontes de infecção decorrem:
Os agentes infecciosos podem adentrar o organismo pela pele, via respiratória, circulatória e mucosas, por exemplo. A transmissão também pode se dar de diferentes formas, podendo ser de maneira direta ou indireta. Os agentes infecciosos podem ser transmitidos de maneira direta ou indireta.
Segundo o Ministério da Saúde (Portaria no 930 de 27 de Agosto de 1992, Anexo II): “Infecção Hospitalar é qualquer infec- ção adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser re- lacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”.
Considera-se INFECÇÃO HOSPITALAR (IH) a infecção adquirida durante a hospitalização e que não estava presente ou em período de incubação por ocasião da admissão do paciente. São diagnosticadas, em geral, A PARTIR DE 48 HORAS após a internação.
O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar é um setor relacionado com a Qualidade e Segurança Assistencial. Atua em todas as unidades do hospital e junto a todos os serviços visando evitar a Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), também chamada de infecção hospitalar.
De uma forma geral o papel do Enfermeiro nessa Comissão é o de orientar os profissionais de Saúde no que diz respeito a prevenção de infecções e contribuir com medidas específicas para que não ocorra disseminação de microorganismos dentro do ambiente hospitalar.
As atividades relacionadas aos enfermeiros da co- missão, segundo Daltoé (2008), incluem: registro e tabu- lações dos casos de infecção, orientação dos profissionais da saúde em relação a normas e rotinas de precaução da ocorrência de IRAS, intervenções geradas a partir da vi- gilância epidemiológica.
O PCIH é um conjunto de ações definidas anualmente e que sofrem avaliações constantes, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é um órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição, sendo normatizada legalmente de acordo com a Portaria 2.
A CCIH é composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados e nomeados pela Direção do hospital. Os componentes da CCIH agrupam-se em dois tipos: membros consultores e membros executores. O presidente da CCIH poderá ser qualquer um de seus membros, indicado pela Direção.
2.
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) É o grupo responsável por executar as ações necessárias para a identificação precoce das infecções hospitalares, a fim de garantir a segurança total de todos os pacientes. São responsáveis por elaborar e coordenar o PCIH (Programa de Controle de Infecção Hospitalar).
A implantação da CCIH iniciará primeiramente com a escolha dos profissionais (Médico e Enfermeiro) para composição da comissão. Será levado em consideração durante o processo de indicação para os cargos, o perfil dos profissionais, os quais já fazem parte do quadro de profissionais da UMJMB.
infecções urinárias, abdominais, pulmonares e cutâneas são as mais comuns com origem na comunidade; pneumonia, infecção da corrente sangüínea e infecção operatória são as mais comuns, quando a origem pode ser relacionada aos procedimentos hospitalares.
As infecções são categorizadas, desde 1970, em comunitárias ou hospitalares. Aquelas identificadas a partir de amostras colhidas nas primeiras 48 horas de internação ou em incubação na admissão do paciente, desde que não relacionada à internação anterior no mesmo hospital são categorizadas como infecção comunitária.
Se o desequilíbrio ocorrer no ambiente domiciliar, escolar ou no trabalho, a infecção é comunitária; se for adquirida após a admissão do paciente no hospital e se manifestar durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares, é denominada de infecção ...
O paciente que é internado tem o risco de adquirir uma infecção no hospital. Essas infecções são chamadas infecções nosocomiais. Nos Estados Unidos, aproximadamente entre 4 e 5% dos pacientes hospitalizados adquirem uma infecção nosocomial e aproximadamente 75.
A infecção exógena é aquela que causada por micróbios de uma fonte externa e infecção endógena é aquela causada por micróbios que fazem parte da flora normal do próprio individuo.
As infecções relacionadas à assistência à saúde (conhecidas também pela sigla IRAS), antigamente chamadas de infecções hospitalares, são aquelas adquiridas após a admissão do paciente e que se manifestam durante a internação ou após a alta, quando puderem ser relacionadas aos procedimentos da assistência, seja ela ...
São ainda considerados mais vulneráveis às infecções hospitalares: tabagistas, obesos, pacientes submetidos a cirurgias de grande porte ou transplantes, idosos e bebês. As bactérias que afetam os pacientes internados também costumam ser mais resistentes aos antibióticos.
Infecção direta – infecção adquirida por contacto com um indivíduo doente. Infecção endógena – infecção devido a um micro-organismo já existente no organismo, e que, por qualquer razão, se torna patogénico. Infecção exógena – infecção provocada por micro-organismos provenientes do exterior.
As substancias exógenas biologicamente ativas são aquelas que penetram no organismo através do alimento ( Proteínas, Gorduras, Carboidratos, Vitaminas e muitas outras) ou em forma de medicamentos.