No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las. Conforme esse autor, os homens são maus por natureza (o homem é o lobo do próprio homem), pois possuem um poder de violência ilimitado.
Assim, neste estado todos executam as leis da natureza e constituem-se como juízes em seus próprios casos. ... Transfere parte de seus deveres e liberdades a um terceiro, um ente administrativo que tem o dever de fazer cumprir o estabelecido em lei ou em contratos particulares.
Resposta. O direito natural do ser humano se baseia no estado natural dele, e esse estado é totalmente egoísta e egocêntrico, porque busca unicamente a satisfação própria (lembrando que Hobbes considera a natureza do homem uma coisa ruim).
Assim, generaliza-se o estado permanente de conflito entre os homens, o chamado estado de guerra de todos contra todos (HOBBES, p. 57), uma condição sob a qual se encontra toda sociedade desprovida da tutela daquele que seria, para Hobbes o maior dos poderes humanos: a autoridade do Estado-Leviatã.
– O contrato social, de acordo com Hobbes, é, portanto, a transferência dos direitos naturais a um poder soberano, que será exercido de forma absoluta. ... Por- tanto, a condição de guerra é eliminada, porque todos se submetem ao poder do soberano.