Porque Devemos Ser Todas Feministas?

Porque devemos ser todas feministas

Você deve ler 'Todos devemos ser feministas' porque aborda algumas questões muito importantes de desigualdade e gênero que não afetam apenas as mulheres, mas também os homens. O feminismo é para todos, independentemente do gênero. E homens e mulheres se beneficiam disso.

Nas nações árabes, assim como países do Norte da África e parte da Ásia, a quantidade de homens é superior à de mulheres. O infanticídio feminino é uma das principais explicações para essa diferença em alguns países como a China e a Índia.

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Os índices mais altos de disparidades são vistos em países árabes, na África Subsaariana e no sul e no oeste da Ásia. Na África Subsaariana, por exemplo, 9,5 milhões de meninas nunca pisarão em uma sala de aula, quase o dobro do total de meninos que não terão essa chance. Mais de 30 milhões de crianças da região já estão fora da escola.

A terceira onda do feminismo acontece a partir de 1990 e se inicia por conta das diferenças entre as mulheres e seus objetivos. Essa onda busca combater os preconceitos de classe, impulsionando o movimento negro e a discriminação do sexismo presente em diversos lugares.

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O feminismo interseccional tem como objetivo o estudo do sistema de opressão e reconhece os diversos grupos sociais, visto que as mulheres possuem condições diferentes das outras. Essa vertente entende as diferentes lutas das mulheres diante das suas particularidades. Temos como exemplo as lutas das mulheres negras lésbicas que são diferentes das lutas das mulheres negras.

Em geral, o mundo tem mais homens do que mulheres, mas eles estão mal distribuídos. Segundo mapeamento feito pelo Centro de Pesquisas Pew, com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente existem 101,8 homens para cada 100 mulheres. Além disso, o número de habitantes do sexo masculino no planeta está subindo gradualmente desde 1960.

De acordo com essa vertente, as desigualdades apresentadas por homens e mulheres e, toda a exploração e dominação que elas sofrem, estão relacionadas diretamente com a economia e o capitalismo, que criam uma estrutura social de dominação. As mulheres só alcançariam a igualdade e liberdade através de uma reestruturação absoluta do sistema capitalista.

Quase 16 milhões de meninas entre seis e 11 anos de idade nunca terão a chance de aprender a ler ou a escrever. O total é o dobro na comparação com os meninos. Este é o principal dado de um atlas sobre desigualdade de gênero na educação, lançado pela Unesco, em antecipação ao Dia Internacional da Mulher.

Já no sul e no oeste da Ásia, 80% das meninas que não estão na escola nunca terão a oportunidade, e 16% dos meninos. O problema afeta 4 milhões de garotas asiáticas, frente a menos de 1 milhão de garotos.

Qual o tema central do vídeo o perigo de uma história única

De acordo com a ONU, há um aumento alarmante no número de meninas sírias refugiadas na Jordânia sendo forçadas a casamentos precoces. A guerra na Síria está levando refugiados a negociarem o casamento de meninas adolescentes com homens muito mais velhos. O mesmo também é observado no Líbano e no Egito.

O feminismo é fundamental para resolver as questões relacionadas às desigualdades de gênero que foram construídas cultural, social e historicamente. Ao longo dos séculos, testemunhamos a incessante luta das mulheres na busca por princípios e igualdade.

O feminismo se associa a essa luta contra uma sociedade imposta que explora uma única classe com a proposta de manutenção do trabalho. Tal exploração serve como mecanismo da mão-de-obra para manter o capitalismo, por isso é necessário falar sobre o feminismo, a violência, os interesses políticos do estado, o empobrecimento da população e as questões de gênero.

Radioagência Nacional

A filósofa estadunidense Angela Yvonne Davis, que luta por direitos da população negra e das mulheres negras nos Estados Unidos, apresenta em seu livro “Mulheres, Raça e Classe”, a seguinte passagem:

As diferenças de salários continuam para todas as mulheres, com ou sem filhos, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Numa média global, as mulheres ganham o equivalente a 77% dos salários dos homens. E se nenhuma ação for tomada para mudar o quadro, a igualdade de salários só será alcançada em 2086, daqui a 70 anos.

Por meio das lutas feministas, vários outros movimentos ganharam visibilidade no combate como causas das mulheres. Com a evolução da sociedade e do modelo estrutural vigente, outras questões foram levantadas, surgindo novas vertentes do feminismo, que procuram corrigir as diferenças sociais e políticas de cada grupo.

Por que o feminismo existe?

Com relação à tecnologia, apesar dos avanços, os desafios ainda são muitos e escapam à mera inclusão digital. Um desses desafios é a falta de representatividade do gênero na área.

Na Índia, mulheres são forçadas pela família a fazer aborto de bebês quando forem do sexo feminino. O governo do país está preocupado com o desequilíbrio entre sexos. No ano de 2013, entre os mais de 1200 milhões de habitantes da Índia, 54% eram homens. Nos últimos 30 anos, a nação calcula que houve 12 milhões de abortos de meninas.

Quantas páginas tem o livro sejamos todas feministas?

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Quais os principais aspectos que chamaram a atenção de vocês na narrativa da Chimamanda Adichie?

Nele tomou a liberdade de romper com os limites do gênero, falar da raça, do racismo e da migração nos Estados Unidos, dos problemas da identidade num contexto de desenraizamento. A fama de Adichie não se deve somente a sua literatura, mas também a duas populares palestras TED.

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Pegar toda a complexidade de uma pessoa e de seu contexto e reduzi-los a um só aspecto é o que Chimamanda chama de o perigo da história única. Como uma estudante nigeriana em uma universidade nos Estados Unidos, ela vivenciou com frequência isso.