No aplicativo Sinesp Cidadão, selecionar "DESAPARECIDOS". É possível filtrar consulta por faixa etária, região, período de desaparecimento e nome do desaparecido clicando no ícone superior direito representado por três pontos e selecionar "FILTRAR".
Todos esses serviços acima citados são gratuitos, ou seja, não é pago nenhum valor para adquirir essas informações. Outras dicas de como achar uma pessoa você pode encontrar na página inicial Achar Pessoas.
Às vezes, a ajuda da polícia pode não ser o suficiente, pois podem estar com muitos casos em aberto e podem levar algum tempo para concluir a investigação. Um investigador particular pode ser útil nesse caso e precisa receber o máximo de informação possível sobre o indivíduo procurado pela família.
No caso de usar um grupo do Facebook para cadastrar uma pessoa desaparecida, certifique-se de utilizar uma foto recente e de fácil identificação da pessoa procurada. Inclua no cadastro a idade e uma breve descrição da pessoa e do ocorrido na data em que ela desapareceu.
A cartilha está disponível no site da Defensoria Pública do Rio de Janeiro e foi elaborada com o apoio da organização não governamental Portal Kids e da Fundação para Infância e Adolescência, entidade vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH) do Rio de Janeiro. O documento foi lançado na abertura da Semana Nacional de Mobilização Contra o Desaparecimento de Crianças, iniciativa instituída pela Lei Federal 12.393/2011. Todos os anos, entre 25 e 31 de março, são realizadas ações em todo o território nacional para conscientizar a população sobre o tema.
Também é recomendado que amigos, vizinhos e parentes sejam informados do desaparecimento. Eles podem ter informações pertinentes. Deve-se manter uma pessoa no local em que o desaparecido foi visto pela última vez. Familiares e amigos podem ainda percorrer lugares habitualmente frequentados por ele.
Só no estado do Rio de Janeiro, mais de 200 pessoas desapareceram mensalmente no ano passado. Foi pensando nisso que a Defensoria Pública do estado lançou uma cartilha reunindo as principais recomendações para esses casos. São listadas orientações sobre registro de ocorrência, formas adequadas de comunicação, ações que podem ser tomadas e cuidados a serem observados.
Familiares podem recorrer ainda às Defensorias Públicas estaduais quando necessitarem de assistência jurídica. "É direito dos familiares acompanharem e serem informados sobre o andamento das investigações policiais", registra a cartilha. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro, além de atuar para garantir o cumprimento desse direito, informa que providencia ainda assistência social e psicossocial. Durante a pandemia de covid-19, os atendimentos têm sido feitos de forma online.
Na maioria das situações, os investigadores particulares podem usar outras ferramentas para rastrear sumiços de pessoas. Por exemplo, uma detetive pode ser capaz de identificar a localização de uma pessoa desaparecida usando os dados digitais deixados para trás nas redes sociais e fóruns ou verificando a última localização do aparelho celular.
Verifique e utilize as redes sociais porque essa é uma maneira importante de conseguir algumas pistas e informações sobre os dias anteriores ao desaparecimento da pessoa. Faça isso verificando o Facebook, Instagram, Twitter, WhatsApp e outras contas.
No curso das investigações, o MPRJ encontrou imagens de uma câmera de segurança que registram os garotos caminhando tranquilamente e conversando em um bairro vizinho ao local onde ficam suas casas. Suas mães e seus pais continuam sem saber o paradeiro deles. Em apoio aos familiares, internautas e ativistas têm disseminado uma campanha nas redes sociais usando a hashtag #OsMeninosDeBelfordRoxo.
Para auxiliar nas buscas, delegacias de polícia de pessoas desaparecidas de diferentes estados do país também podem compartilhar online a foto da pessoa desaparecida, juntamente com outras informações como nome e sobrenome que for enviada ao departamento policial. Geralmente, isso pode ser feito pelo próprio usuário e pela Internet na delegacia eletrônica, após o registro do desaparecimento, tendo em mãos o boletim de ocorrência.
No Rio de Janeiro, além das delegacias, há outros canais para informar os casos de desaparecimento. Entre eles estão o Programa de Desaparecidos do Disque Denúncia, uma central telefônica comunitária, e o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid), criado pelo Ministério Público do do Rio de Janeiro (MPRJ). Quando a situação envolve crianças e adolescentes, também é recomendada a comunicação da ocorrência ao programa SOS Crianças Desaparecidas.
Com essas informações online, pessoas, organizações e agências de todo o país podem ver que o indivíduo desapareceu. Isso ajuda a espalhar a informação sobre a pessoa sumida e fortalecer a pesquisa.
Casos de pessoas desaparecidas são assuntos sérios. Se você está procurando um amigo ou membro da família que tenha desaparecido, você também pode ajudar nas buscas. Há ações claras que você pode tomar para aumentar as chances de encontrar a pessoa amada com rapidez e segurança, incluindo alertar as autoridades, envolver a comunidade e consultar a ajuda de detetives experientes no assunto.
A busca e localização de pessoas desaparecidas deve ser considerada pelo poder público como prioridade com caráter de urgência e que as investigações devem ser realizadas até a efetiva localização da pessoa.
Achar o número de telefone de uma pessoa desaparecida pode ser simples e grátis, mas você tem que saber no mínimo o nome completo da pessoa e estado onde mora. Outras informações também ajudam bastante como os números da carteira de identidade e CPF e endereços.
A profissão de detetive particular agora é reconhecida por lei. A Lei 13.432/2017. Em suma, existem muitos truques do ofício que um investigador experiente e licenciado pode empregar para localizar uma pessoa sumida.
Se ninguém com esse nome estiver cadastrado, procure perguntar se eles estão com pessoas não identificadas sob seus cuidados que se pareça com a pessoa procurada. Se a pessoa sumida não tiver qualquer identificação, como carteira de motorista (CNH), RG ou CPF, o hospital pode tratá-la como um paciente não identificado. É por isso que é importante dar uma descrição física ao ligar para hospitais e perguntar se algum de seus pacientes não identificados são semelhantes a essa descrição.
Além disso, o cadastro único e nacional de pessoas desaparecidas passou por algumas reformulações, o projeto que cria a política nacional de busca de pessoas desaparecidas e reformula o cadastro nacional de pessoas desaparecidas segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).