O Que Renovada No Diretiva?

O que renovada no diretiva

De acordo com Saviani (2012), as críticas ao modelo de educação da Pedagogia Tradicional contribuíram para a origem de uma nova teoria da educação com um cunho de renovação: o “escolanovismo”. Estas pedagogias entendiam que se a escola não cumpria seu papel na correção das distorções (lembre-se da questão da marginalidade tratada no início deste material), era porque o tipo de escola implantado era inadequado.

2 comentários em “Tendências Pedagógicas Renovadas e Escola Nova – Libâneo e Saviani”

No ensino de Enfermagem, são notórias as mudanças impulsionadas pela LDB e também pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Graduação em Enfermagem. Neste sentido, os modelos de ensino aos poucos estão sendo substituídos por concepções progressistas. Todavia, este processo de transição não ocorre de forma rápida, pois é difícil "abandonar o completo paradigma da escola tradicional e estabelecer o compromisso com a educação transformadora"8 (p.316).

A escola libertadora originou-se de princípios não formais de educação, defendendo a transformação da sociedade por meio da educação, compreendendo-a como ferramenta de libertação da dominação social4. Professor e alunos devem conhecem a realidade e interagir com ela, retirando conteúdos de aprendizagem para depois agirem, visando à transformação crítica da sociedade. Deste modo, os conteúdos são sempre retirados da realidade prática e agem disparando a ação pedagógica1.

O que é tendência renovada não-diretiva?

O que é tendência renovada não-diretiva?

Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso. Esta modalidade foi escolhida por possibilitar um estudo profundo e exaustivo do grupo, organização ou fenômeno de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento11. O estudo foi realizado em um curso de graduação em Enfermagem de uma universidade pública do Estado de Alagoas. Os sujeitos da pesquisa foram dez docentes efetivos que tivessem mais de dois anos em exercício, atuando no ensino e ministrando disciplinas teóricas e práticas nesse curso. Não foi determinado um número de participantes a priori, uma vez que foi utilizado o critério de saturação12.

Entretanto, foi possível evidenciar nas falas uma aproximação da atividade docente da perspectiva progressista, pois, mesmo sem o conhecimento embasando este agir pedagógico, são notórios os traços de uma educação crítica direcionada para a pedagogia libertadora ou pedagogia da problematização.

Qual é o papel do professor na Escola Nova?

Dentro dessa visão, encontramos uma proposta interessante explorada por Luís Paulo Leopoldo Mercado em seu artigo “A Questão dos Conteúdos numa Metodologia Histórico-Crítica” (1995), a “metodologia histórico-crítica e transformadora”, segundo o autor, “entende-se por metodologia histórico-crítica e transformadora aquela que faz a articulação entre o professor e o aluno (educador-educando), e que utiliza todos os meios para a apreensão crítica dos conteúdos, permitindo a apropriação da cultura popular para superá-la.”

Como o conhecimento resulta da ação a partir dos interesses e necessidades, os conteúdos de ensino são estabelecidos em função de experiências que o sujeito vivencia frente a desafios cognitivos e situações problemáticas, enfatizando processos mentais e habilidades cognitivas em detrimento aos conteúdos organizados racionalmente. Portanto, dá-se muitos mais valor aos processos mentais e habilidades cognitivas do que a tais conteúdos. Trata-se de “aprender a aprender”, e é mais importante o processo de aquisição do saber do que o saber, propriamente dito. Esta ênfase no processo faz com que os conteúdos sejam desconsiderados, sendo cada vez menos relacionado com a realidade social.

Embora se identifique certa dificuldade dos docentes em relacionar os conteúdos de ensino ao contexto político-sociocultural dos discentes, verificaram-se tentativas de articulação destes conteúdos, considerando a realidade social, a opinião dos estudantes e a autoavaliação (dos discentes e docentes).

Damos valor à sua privacidade

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Portanto, deve haver este conhecimento básico/base de mundo, ancorado na realidade, humanamente e socialmente, para se desenvolver habilidades e processar informações. O professor deve obter acesso do aluno ao conteúdo, ligando-o à experiências concretas dele (continuidade) e deve proporcionar análise crítica que ajude o aluno a ultrapassar a experiência, os estereótipos, pressões da ideologia dominante (ruptura). A Difusão do conteúdo deixa de ser primordial, e o “como” se dá a transmissão de conteúdos é importante.

Seguindo as recomendações éticas previstas na Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, o estudo foi submetido à apreciação de Comitê de Ética em Pesquisa, sendo aprovado sob o Parecer nº 1.343/12. Todos os sujeitos foram informados sobre os objetivos e métodos da pesquisa, e a participação deles foi condicionada à assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), assegurando-se o sigilo e a privacidade das informações fornecidas.

Destacando Libâneo, ele diz que “a atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade”.

O que é a educação não-diretiva?

Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira.

O movimento educacional Escola Nova surgiu no final do século XIX como alternativa de superação do modelo tradicional, apresentando-se de duas formas: renovada progressivista e renovada não diretiva4. Na escola renovada progressivista, acredita-se que o aluno deve ser inserido no meio social pelo conhecimento que lhe foi transmitido, e a experiência prática do sujeito ocorre por meio de desafios cognitivos e situações-problema1,5.

A pedagogia diretiva caracteriza-se pelo professor ser a autoridade máxima da sala de aula e todo o conhecimento passado é de responsabilidade do professor. A pedagogia não diretiva fundamenta-se na ideia de que o aluno é autodidata e que aprende por si mesmo.

Índice

A ênfase na acumulação de conhecimento de todas as descobertas da humanidade torna fundamental a transmissão desse conhecimento, que é determinado pelo professor e assimilado pelo aluno, tornando a prática pedagógica estática, sem que haja questionamento da realidade e das relações existentes, sem pretender qualquer transformação da sociedade.

Quando o aluno adquire autonomia de pensamento e sente-se motivado a buscar o conhecimento, ele pode então ter uma participação ativa na busca pela verdade, confrontando-a com os conteúdos expressos pelo professor. Assim, o saber torna-se algo que desperta o interesse do aluno o qual não se sente intimidado e vê que o que aprendeu na escola realmente é útil e aplicável em sua vida prática.

O presente estudo trata das tendências pedagógicas que norteiam a prática educativa dos professores de Enfermagem com o objetivo de analisá-las com base nos elementos que constituem a atividade docente. Utilizou-se a pesquisa descritivo-exploratória com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso. Os sujeitos do estudo foram professoras de um curso de Enfermagem da Região Nordeste. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada. Na análise dos dados foi empregada a análise de conteúdo, que gerou três núcleos temáticos: tendência pedagógica: transição e conflito; elementos da atividade docente; as relações pedagógicas: os sujeitos da práxis pedagógica. Revelou-se uma transição de abordagens liberais para progressistas entre os docentes, acarretando um conflito entre metodologias e estratégias de ensino. Embora haja uma aproximação das concepções emancipatórias, ainda não se tem uma conformidade na prática pedagógica. Deste modo, o presente estudo contribui para ampliar o debate que envolve a temática, possibilitando melhor embasamento teórico para a discussão das questões referentes ao ensino de Enfermagem.

Qual o papel do estudante na pedagogia nova?

Na corrente pedagógica renovada, também conhecida como Escola Nova, o aluno é o núcleo do aprendizado, no lugar dos mestres e da grade curricular. Este método nasce em contraposição à educação convencional, em fins do século XIX, no continente europeu e nos Estados Unidos.

Quais são as principais características da educação do final do século 19?

Assim sendo, dentre as principais características da educação do final do século XIX e ao longo das décadas do século XX tem - se a fonte quase que exclusiva de difusão de conhecimento sistematizado e letrado, tendo na professora e no professor seus transmissores.

Qual era o papel da escola normal no século XIX?

Papel Da Escola Normal Deste modo, constituíram as Escolas Normais a ponte natural para entrada da mulher no ensino superior e, mais tarde, em todas as esferas de atividade. Por isso, apesar de deficiente e cambaleante, vital e inolvidável foi o papel das Escolas Normais, criadas no Brasil do século XIX.

Qual foi a primeira Escola Normal do Brasil?

4 de abril de 1835i

O que era a escola normal no Brasil?

A Escola Normal da Corte foi criada pelo decreto n. ... 7.

Porque o nome Escola Normal?

O nome "Escola Normal" teve seu primeiro uso na França, onde se adotou um sistema de ensino pedagógico nos moldes alemães, e a primeira instituição a receber esta denominação se deu em 1794.

O que é o curso normal de nível médio?

Curso de 3 anos em turno integral, seguido de Estágio Supervisionado. Esta modalidade inclui o Ensino Médio e no final da parte seriada (3ª série) sem a conclusão do Estágio Supervisionado, pode ser fornecido Certificado de Conclusão de Ensino Médio.

O que é curso de nível médio na modalidade Normal?

Destina-se aos candidatos que tenham concluído o Ensino Fundamental e compõe-se por duas partes: base nacional comum e parte diversificada. O Ensino Médio Regular funciona em meio período (manhã ou tarde) somente com os componentes da base nacional comum.

O que é ser uma normalista?

Significado de Normalista adjetivo, substantivo masculino e feminino Que, ou pessoa que frequenta curso de escola normal.