EQST

O Que Produzir Provas Contra Si Mesmo?

O que é produzir provas contra si mesmo?

Quer dizer, nenhuma pessoa é obrigada a confessar crime de que seja acusada ou a prestar informações que possam vir a dar causa a uma acusação criminal, além dessa convenção esse direito é garantido pela Quinta Emenda à Constituição dos Estados Unidos da América desde o século XVIII.

Qual é o conceito e quais são as principais consequências do princípio do nemo tenetur se detegere?

Dessa forma, do princípio nemo tenetur se detegere significa que qualquer pessoa acusada da prática de um ilícito penal tem direito ao silêncio e a não produzir provas em seu desfavor. ... Nas Leis de Manu, o acusado não tinha a opção de mentir ou de se calar, sob pena de ser considerado culpado.

É permitido ao réu Negar-se a responder perguntas?

Direito de Defesa Assim, o acusado pode se recusar a responder indagações feitas pelo Ministério Público e pelo juiz, respondendo apenas ao seu advogado, se assim desejar. O entendimento é do ministro Félix Fischer, da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça.

Sou obrigado a produzir provas contra mim mesmo?

Não existe na Constituição Federal de 1988 nenhum dispositivo expresso prevendo que ninguém será obrigado a produzir provas contra si mesmo. O art. 5º, LXIII apenas estabelece que o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado.

Como a regra processual trata a produção de prova contra si?

379, CPC, dá resposta positiva (“Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte: I - comparecer em juízo, respondendo ao que lhe for interrogado; II - colaborar com o juízo na realização de inspeção judicial que for considerada necessária; III - praticar o ato que lhe for determinado.”).

Em que consiste o princípio da não incriminação?

O princípio da não auto-incriminação (Nemo tenetur se detegere ou Nemo tenetur se ipsum accusare ou Nemo tenetur se ipsum prodere) significa que ninguém é obrigado a se auto-incriminar ou a produzir prova contra si mesmo.

Quando o acusado for interrogado e decidir permanecer ficar em silêncio haverá prejuízo a sua defesa explique?

186: “O seu silêncio pode ser interpretado em prejuízo da própria defesa”. O contrário, sim, fora de estranhar! ... Logo, se pode influir no ânimo do julgador para a formação de seu convencimento, ninguém ousará sustentar, sem injúria da razão, que o silêncio do réu no interrogatório não lhe prejudica os interesses.

Quando se fala do direito ao silêncio Existem perguntas que não podem ser recusadas de serem respondidas?

direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas. É necessário mencionar que o direito ao silêncio é garantia integrante do devido processo legal e decorre do princípio da presunção de inocência, previstos respectivamente nos incisos LXIII e LVII do art. 5º da CF/1988.

O que é direito a não autoincriminação?

Consagrado pelo artigo 5º, inciso LXIII da Constituição Federal, o direito a não-autoincriminação, também chamado de princípio do nemo tenetur se detegere visa garantir ao cidadão que não seja compelido à realização ou produção de quaisquer provas que possam lhe prejudicar, especialmente no que toca ao âmbito do ...

O que é o princípio da excepcionalidade?

Segundo o princípio da excepcionalidade, medidas recrudescedoras devem ser tomadas apenas em casos de total desequilíbrio social, justamente para restabelecer a ordem que prevalecia anteriormente.

É direito do acusado responder às perguntas que quiser?

Já o artigo 186 do Código de Processo Penal prevê o seguinte: Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.

Como iniciar um interrogatório?

Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.

Qual é a interpretação que deve ser conferida pelo magistrado a opção do acusado pelo silêncio?

O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz" (grifo nosso).