Veja também: Saiba mais sobre a fisiologia respiratória Ele explica que, à medida em que o sangue extravasa, a pressão hidrostática cai dentro do sistema vascular, e uma outra força entra em ação, que é a pressão osmótica. “O sangue, por perder água, vai estar mais concentrado e vai começar a puxar a água de volta.
A pressão hidrostática é uma força exercida pelos líquidos que tende a expulsar o líquido de seu compartimento. A pressão oncótica é uma força que atrai água para o compartimento.
A pressão hidrostática aumentada no capilares pulmonares, geralmente se deve a elevação da pressão venosa pulmonar decorrente do aumento da pressão diastólica final do ventrículo direito e o aumento na pressão atrial esquerda. Suaves elevações da pressão atrial esquerda (18 a 25 mm Hg) podem causar edema.
Há três tipos de edema pulmonar: Edema pulmonar agudo. Edema pulmonar crônico.
Edema pulmonar é a insuficiência ventricular esquerda aguda e grave, com hipertensão venosa pulmonar e inundação alveolar. Os achados são dispneia grave, diaforese, sibilos e, às vezes, escarro espumoso e sanguinolento. O diagnóstico é clínico com a ajuda de radiografia de tórax.
Na maioria dos casos, o edema é causado pela insuficiência cardíaca, que ocorre quando o coração não é capaz de bombear o sangue adequadamente. Mas o edema pulmonar pode ocorrer por outros motivos, incluindo pneumonia, exposição a certas toxinas e medicamentos e até por traumas torácicos.
Uma vez que o excesso de líquido nos pulmões dificulta a respiração e diminui a entrada de oxigênio no organismo, a água no pulmão pode colocar a vida em risco sendo, por isso, aconselhado ir rapidamente ao pronto-socorro quando surgirem sintomas como muita dificuldade para respirar, chiado ao respirar ou tosse ...