Na etapa silábico-alfabética, os alunos que antes representavam cada emissão sonora com apenas uma letra não se contentam mais com isso, e nessa construção do conhecimento passam agregar mais letras para representar uma determinada emissão sonora.
Percebe-se que são três níveis: superficial, onde afloram os significados mais concretos e diversificados; intermediário, onde se define os valores; e profundo, onde ocorrem os significados mais abstratos e mais complexos. Esse poema tem características surrealistas e modernistas.
A leitura averiguativa ou inspecional é aquela aonde o leitor é ativo e procura obter a compreensão total do texto.
O nível mais avançado da leitura é praticado por poucas pessoas, e se chama leitura sintópica. Nela, o leitor consegue, além de ler o livro, comparar a obra com outras que ele já leu e, com isso, visualizar o assunto por diversos ângulos.
A leitura comparativa consiste em confrontar o que está no livro com o mundo intelectual que lida com assuntos iguais ou parecidos. É a fase mais criativa e, certamente, a mais difícil.
Para recapitular, a leitura analítica é o terceiro nível de leitura conforme a tipologia de Mortimer Adler, e consiste em uma leitura compassada, lenta se necessário, mas que tem por objetivo a absorção total do conteúdo – ou seja, das proposições e argumentos.
Um bom ritmo de leitura desse material é de, no mínimo, 10 páginas por hora. Tem gente que lê 15 páginas por hora ou até mais do que isso, mas não precisa. O importante é você manter, no mínimo, 10 páginas por hora.
Considerando a velocidade média com a qual alguém diz 300 palavras por minuto, um leitor leva cerca de um minuto para terminar uma página. Portanto, para ler um livro de 300 páginas por dia, o leitor médio deveria reservar 35 horas semanais.