A imunologia de transplantes estuda a compatibilidade imunogenética entre doadores-receptores ao transplante de órgãos ou de tecidos. ... A rejeição é a expressão de complicados mecanismos da resposta imunológica envolvendo, na maioria das vezes, os antígenos HLA do órgão transplantado.
A rejeição ocorre quando o sistema imunológico do receptor não reconhece o novo órgão ou tecido e inicia a produção de anticorpos. Esse processo pode ocorrer em qualquer transplante, variando apenas em intensidade.
Resposta. Pode-se dizer que a relação entre a rejeição de órgãos transplantados e o sistema imunitário está diretamente ligada ao fato de que o sistema imunitário possui fortemente a tendência de ''atacar'' o novo órgão implantado, uma vez que o reconhece como sendo um corpo estranho e assim ocorre a rejeição.
Este tipo de rejeição ocorre quando há incompatibilidades imunológicas grosseiras entre o doador e o receptor. A rejeição aguda pode ocorrer após alguns dias, ou mesmo após meses ou anos de uso de imunosupressores. Pode envolver mecanismos celular, humoral, ou ambos.
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Portanto, as principais complicações que podem ocorrer são: a hemorragia (sangramento), a trombose (formação de coágulos) de algum vaso e o não funcionamento do fígado transplantado, a insuficiência renal, a rejeição, as infecções.
Rejeição Aguda é a causa mais frequente de perda do enxerto no período inicial do transplante, enquanto que, a longo prazo, é a nefropatia crónica do enxerto (rejeição crónica).