A Reforma Protestante – O que foi, como aconteceu? Reforma (alternativamente chamada de Reforma Protestante ou Reforma Europeia) foi um movimento importante dentro do cristianismo
Consequentemente, o rei Henrique rejeitou a autoridade do Papa e assumiu a autoridade sobre a Igreja da Inglaterra, um tipo de igreja híbrida que combinava doutrinas católicas e ideias protestantes. Durante os 20 anos seguintes, houve uma turbulência religiosa na Inglaterra, até a rainha Maria I (1553-1558) reintegrar o catolicismo na Inglaterra, enquanto perseguia e exilava protestantes. Essa foi apenas uma tentativa, já que a rainha Elizabeth I e seu parlamento decidiram levar o país de volta ao protestantismo durante o reinado dela (1558-1603).
A Reforma Protestante forçou a Igreja Católica a tomar medidas, e o Concílio de Trento foi o principal instrumento de reorganização do catolicismo. Este concílio foi instituído por Pio V e Gregório XIII e teve como objetivo reavivar a fé através de uma restruturação da disciplina religiosa. Outros meios usados pela Igreja Católica foram o Índice dos livros proibidos (1543) e o Santo Ofício (1542). Através da contra-reforma a igreja católica conseguiu reconquistar alguns territórios que tinha sido "perdidos" para os reformistas protestantes.
Desde então, várias guerras religiosas foram empreendidas e só terminaram em 1555 com a Paz de Augsburg, acordo que determinava aos governantes a liberdade de escolha da religião praticada por eles e seus súditos dentro do Sacro Império. Os princípios de Lutero foram propagados pelo Calvinismo (França e Holanda) e Anglicanismo (Inglaterra).
O calvinismo era um movimento que acreditava na predestinação das pessoas, ou seja, que as pessoas estariam destinadas a salvação por sua fé. O Calvinismo também pregava a predestinação não só do ponto de vista da salvação, mas também com a noção de que o lugar social de cada pessoa teria sido destinado por Deus e, por esse motivo, os cristãos deveriam aceitar o seu status e sua profissão. Inclusive, para o Calvinismo, aceitar esse local social determinado e empenhar-se no seu oficio era uma demonstração de devoção a Deus.
A Reforma Protestante resultou em alguns benefícios que temos atualmente e muitas vezes não associamos ao fato de estarem relacionados. Um deles é a liberdade de expressão. Apesar de não ser um ponto abordado diretamente por Lutero, ele insistia que toda autoridade humana é temporária e que a consciência pode ser oferecida apenas pela Bíblia e pelo Espírito Santo. Dessa forma, os cristãos tiveram a oportunidade de questionar práticas antes aceitas pela igreja, como a escravidão, por exemplo.
A doutrina luterana encontrou respaldo entre a burguesia por defender as ideias de prosperidade e acúmulo de capital, dois fatores de fundamental importância em um período marcado pela transição do feudalismo para o capitalismo.
A Reforma Protestante aconteceu em diferentes países da Europa no século XVI. O movimento teve seu início com Martinho Lutero, na Alemanha de 1517. Mas, logo se estendeu para Suíça, França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e Leste europeu, principalmente Países Bálticos e Hungria.
Foram feitas várias tentativas de parar o movimento luterano, incluindo uma condenação imperial, e o Édito de Worms (em 1521) que proibiu os textos de Lutero e o classificou como inimigo do Estado. Vários soberanos apoiavam Lutero, sendo que muitos deles faziam isso não porque tinham as mesmas crenças, mas tinham interesses políticos na separação com a Igreja Católica. A teologia de Lutero ganhou popularidade rapidamente entre vários pregadores alemães, de tal forma que a liturgia estava sendo alterada.
Além disso, as interpretações da Bíblia exerciam grande controle social no período. Práticas como indulgências, por exemplo, eram comuns. Além de gerarem riquezas para a Igreja, essas práticas colocavam nas mãos da Instituição a salvação dos pecados.
Nesse cenário, surgiu a figura de Martinho Lutero, monge agostiniano alemão que questionou as práticas da Igreja Católica que considerava abusivas. Lutero tornou-se uma das figuras centrais da Reforma Protestante cuja história e consequência conheceremos a partir de agora.
Nela, o poder do Estado se sobrepunha ao poder da Igreja, ampliando o poder na monarquia. Com isso, o rei não estava mais sob a autoridade papal e poderia expropriar terras pertencentes à Igreja.
Dessa forma, ao contrário do catolicismo, o calvinismo – como outras religiões da Reforma – não encaravam a riqueza de forma negativa. Vale dizer que apesar da Igreja Católica ser uma das instituições mais ricas e poderosas da Europa no momento, a palavra pregada era de valorização a humildade. Não a toa, uma das passagens conhecidas da Bíblia afirma: “mais fácil um camelo passar por uma agulha do que um rico entrar nas portas do céu”.
Assim, no Calvinismo é possível perceber a defesa da disciplina ao trabalho e a repulsa ao ócio – por isso, a valorização da riqueza também é aceita. Aqui, alguns ditados podem ilustrar essa valorização, como por exemplo: Deus ajuda quem cedo madruga; ou o trabalho enobrece o homem.
Mas qual era a diferença entre as ideias dos dois reformadores? Müntzer também não entendia a Igreja como uma instituição que deveria ser responsável pela interpretação da Bíblia. Para ele, a Igreja está no espírito de fé do indivíduo, ou seja, na recomendação interior que pode se manifestar em cada ser humano. Contudo, diferente de Lutero, para Muntzer, essa capacidade de manifestar a fé está em cada ser humano, por isso cada um seria igual perante a Deus. Sendo assim, para ele, hierarquias sociais baseadas em nobreza e clero não eram vistas como justificáveis do ponto de vista religioso.
As ações empreendidas pelos movimentos da Reforma Protestante foram marcantes e provocaram consideráveis rupturas entre Igreja e monarquias. Entre as principais, podemos citar as seguintes:
Um dos questionamentos era sobre à leitura biblica, isso porque a Instituição religiosa apresentava uma interpretação oficial das escrituras, mas não permitia a leitura das mesmas. Por isso, John Wycliffe e Jan Huss podem ser considerados os “primeiros reformadores”. Huss, por exemplo, foi queimado e se tornou um dos símbolos da região da Boêmia sendo lembrado até hoje como símbolo nacionalista.
O segundo plano é o reino da Terra, esse também tem autoridade de Deus, mas a espada é concedida por Deus ao governante na Terra. Assim, é o rei que deve estabelecer a paz segundo as leis de Deus e ao direito natural, podendo reprimir e coagir as atitudes dos pecadores. É dessa forma, então, que Lutero justifica a autoridade do rei e dos nobres dentro de um bom governo baseado na religião.
De uma forma geral, o Concílio visou fixar posições pelas quais a Reforma contestava, mantendo, por exemplo, a posição de São Tomas de Aquino sobre a capacidade de perdão do Papa e da Igreja. Lembre-se: essa visão se contrapunha com a visão teológica de Santo Agostinho, por quem Lutero era influenciado.
E os cinco solas são: Sola Fide, Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia e Soli Deo Gloria. Esses são os pilares da Reforma Protestante. ... "Sola gratia" diz respeito a tudo que o homem possui (graça comum) e, em especial, à salvação que é dada pela graça somente.
Os cinco solas
Sola gratia (somente a graça) Sola gratia é o ensinamento de que salvação vem por graça divina ou "favor imerecido" apenas, e não como algo merecido pelo pecador. Isto significa que a salvação é um dom imerecido de Deus por causa de Jesus.
A frase “a graça de Deus” significa: O amor generoso ou o dom de Deus pelo qual, em Cristo, a salvação é concedida ao homem e um novo mundo de bênçãos se abre. A graça de Deus nos é manifestada em Jesus Cristo através do seu sacrifício na cruz do calvário. A graça de Deus só pode ser encontrada no Cristianismo genuíno.
Como se vê, a dádiva de Jesus a nós é obra da profusa Graça de Deus em todas as etapas dessa dádiva. ... 2:8); é Dom de Cristo: “... muito mais a GRAÇA de Deus, e o DOM PELA GRAÇA de um só Homem, JESUS CRISTO.” (Rm. 5:15); “Mas a cada um de nós foi dada a GRAÇA conforme a medida do DOM DE CRISTO...”(Ef.
É por isso que a graça do Senhor é esse favor imerecido. Precisamos, mas não merecemos. Está escrito: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras para que ninguém se glorie.” (Ef 2.
Em Romanos 15.
Antes de tudo, ser cheio de graça é ser cheio de Cristo, pois Ele é a própria graça. A respeito da lei, diz-se que ela foi dada por meio de Moisés; mas, a respeito da graça, o evangelho diz que ela veio. ... Somos também cheios da graça quando nos enchemos do amor de Deus que está em Cristo.
Como Entender a Vontade De Deus Para Nossas Vidas
Por mais que seja muito difícil controlar os nossos impulsos em alguns momentos, a melhor coisa a fazer é simplesmente silenciar e permitir que Deus aja. Deus é a sabedoria, Ele conhece a nós mesmos e a outra pessoa muito melhor do que podemos imaginar, e saberá dar a cada um aquilo que lhe é por direito.