A luxação da articulação temporomandibular (ATM) ocorre quando o côndilo mandibular move-se para fora da cavidade glenoide e permanece travado anteriormente à eminência articular, sendo considerada recidivante no caso de sua ocorrência ser repetitiva.
O fêmur consiste da diáfise, da epífise proximal que se prolonga, através de um pescoço, até uma cabeça (esférica) - que o articula com o osso do quadril ou osso coxal - e da epífise distal que se divide em dois côndilos, que se ligam à tíbia e à patela.
Proximalmente, o fêmur articula-se com o osso pélvico. Distalmente, interage com a patela (rótula) e o aspeto proximal da tíbia.
Nesta situação o osso do fêmur começa a raspar no osso da bacia, em vez de estar separado pela cartilagem articular. Esse contato dos ossos produz dor e pode às vezes ser sentido pelo paciente, como se alguma coisa estivesse raspando dentro de seu quadril. Por vezes pode-se até‚ ouvir um estalido no lugar.
O trocânter maior é o ponto mais proeminente do osso do fêmur e está associado a uma condição de dor chamada bursite trocantérica, mais comum em mulheres, mas também está associado a um tipo de fratura comum em ortopedia, a fratura transtrocantérica.
É uma inflamação da bursa, que é um tecido sinovial localizado na porção lateral do quadril, que serve de proteção entre o músculo lateral da coxa e o ponto mais proeminente do osso do fêmur, chamado de trocânter maior.
Nesses casos, o procedimento mais indicado é a Artroplastia Total do Quadril (ATQ), cirurgia de colocação de prótese. “Como não é uma cirurgia de urgência, nós avaliamos e indicamos para o paciente que tem desgaste avançado ou cuja dor esteja causando um impacto muito grande na sua vida”, explica o médico.