Forte dor no peito, sudorese e dores no braço esquerdo são alguns dos sintomas do infarto agudo do miocárdio que podem levar o paciente até a morte. Popularmente conhecido como ataque do coração, o infarto agudo do miocárdio pode chegar de repente e levar o paciente à morte.
Os principais fatores de risco para o infarto são o tabagismo, o colesterol em excesso, hipertensão (pressão alta), diabetes, obesidade, estresse e depressão. Os diabéticos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.
A dor pode vir acompanhada de um aumento da frequência respiratória, palidez, sudorese profusa, fria e pegajosa, tonteira e confusão mental. Pode haver, por um reflexo vagal, náuseas e vômitos.
A dor torácica é o principal sintoma associado ao IAM, que é descrito como uma dor súbita, sobre o esterno (osso localizado no meio do peito), constante e constritiva, que pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, como a mandíbula, costas, pescoço e braços, especialmente a face interna do braço esquerdo, e ...
As principais complicações mecânicas relacionadas ao IAM são: 1) regurgitação da valva mitral com ou sem ruptura de músculo papilar; 2) ruptura do septo ventricular; 3) ruptura da parede livre do ventrículo; e 4) aneurisma do ventrículo esquerdo.
Várias complicações além do infarto podem resultar em um ataque cardíaco, inclusive a parada cardíaca, geralmente provocada por uma arritmia —disfunção elétrica que faz o coração bater de forma desregulada e tem diversas causas.
A fibrilação ventricular ocorre em 5 a 12% dos pacientes nas primeiras 24 h após infarto do miocárdio, geralmente em 6 h. A fibrilação ventricular tardia muitas vezes indica isquemia miocárdica persistente ou recorrente e, quando acompanhada de deterioração hemodinâmica, constitui sinal de prognóstico reservado.
"Ao nos depararmos com uma pessoa com suspeita de infarto, devemos posicioná-la de forma confortável, de preferência sentada ou até deitada, afrouxando as suas roupas na tentativa de aliviar a sensação de falta de ar", afirma o cardiologista Rogério Andalaft, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Como o sistema nervoso não libera mais os neurotransmissores que contraem os músculos, o cadáver fica totalmente flácido. O corpo deixa de responder a estímulos externos. Não há mais respiração nem batimentos cardíacos. É hora do sangue parar.
Ou seja: tanto o caso de uma pessoa que morre no momento em que o infarto acontece quanto o daquela que morre até 24 horas depois são considerados mortes súbitas”. Além disso, o termo morte súbita pode também se referir à morte não precedida de sintomas, sendo o infarto a principal causa.
O infarto fulminante acontece quando o fluxo sanguíneo para o coração sobre um impedimento súbito. Isso pode acontecer por causa de questões genéticas, aumento da pressão arterial ou mesmo por alteração dos vasos sanguíneos por causa de arritmias graves.