Sobre a origem da denominação “Batipuru”, ele explica que “é uma invenção de uma família de Caxias, donos de restaurante, que misturou a palavra 'Batidinha' (a vinagreira utilizada no preparo do arroz deve ser bem batidinha) com o nome do pássaro (Uirapuru) pois, no final, o prato fica colorido igual ao pássaro”.
A vinagreira serve para ajudar no tratamento de espasmos gastrointestinais, cólicas uterinas, má digestão, gastroenterite, pressão alta, prisão de ventre, falta de apetite, infecções da pele, varizes e hemorroidas.
No Norte, quem reina é a vinagreira. No Sul, é o hibisco. Na verdade, são a mesma planta: vinagreira é a folha, hibisco, as sépalas que envolvem o fruto.
Existem duas plantas da qual se faz o chá - a Hibiscus acetosella e a mais comum, Hibiscus sabdariffa. A planta é parente do quiabo e os frutos são como pequenos quiabinhos - mas o que se usa é a parte denominada cálice, externa, enquanto o fruto verdadeiro, que contém as sementes, é em geral descartado.
Lave bem, seque com pano limpo e espalhe numa peneira. Cubra com tule e coloque sob sol – no final do dia, recolha por causa do sereno. Depois de uns 5 dias de sol, guarde-os num vidro. Para fazer o suco de hibisco, basta pegar alguns cálices crus ou cozidos, liquidificar com água, coar e adoçar a gosto.