Navio negreiro (também conhecido como "navio tumbeiro") eram navios de carga para o transporte de pessoas escravizadas, especialmente os escravizados africanos, até o século XIX.
Os primeiros escravos africanos chegaram ao Brasil em meados do século 16. Os negros trazidos da África foram destinados a trabalhos como a agromanufatura açucareira no Nordeste e à extração de metais preciosos em Minas Gerais. A libertação total dos escravos só aconteceu em 1888, com a promulgação da Lei Áurea.
Entre os séculos XVI e XVII, os engenhos de cana-de-açúcar se constituíram como principal atividade econômica no período colonial, contudo muitos escravos trabalhavam (principalmente no Rio de Janeiro, Pernambuco e em outras cidades litorâneas) como estivadores, barqueiros, vendedores, aprendizes, mestres em artesanato ...
Os locais no Brasil que mais receberam escravos foram Rio de Janeiro, Recife e Salvador. O tráfico negreiro só foi proibido no Brasil em 1850, por meio da Lei Eusébio de Queirós. Estima-se que o Brasil recebeu de 3,5 milhões a 5 milhões de africanos escravizados.
Região Norte
As regiões que mais forneceram escravos pra o tráfico atlântico foram: o Cabo da Guiné, chamado pelos portugueses de Costa dos Escravos, e os Reinos do Congo e de Angola (nesse reino os portugueses conseguiram fundar fortes no interior, chamados de presídios).
Os aportes bantos ou bantuismos, ou seja, palavras africanas que entraram para a língua portuguesa no Brasil, estão associados ao regime da escravidão (senzala, mucama, bangüê, quilombo), enquanto a maioria deles está completamente integrada ao sistema lingüístico do português, formando derivados portugueses a partir ...
Os povos bantos, que habitavam o litoral da África, falavam diversas línguas (como o quicongo, o quimbundo e o umbundo). Muitos vocábulos que nós usamos frequentemente vieram desses idiomas. Quer exemplos? "Bagunça", "curinga", "moleque", "dengo", "gangorra", "cachimbo", "fubá", "macaco", "quitanda"...
Windeck - O Preço da Ambição A língua do povo bantu, chamada quimbundo, foi a mais falada nas regiões Norte e Sul do Brasil na época da escravidão, quando os negros foram trazidos para trabalhar na lavoura. Nessa época, mais de cinco milhões de africanos agregaram palavras e expressões ao nosso vocabulário.
Línguas oficiais Estas são: Árabe, na Argélia, Comores, Chade, Djibouti, Egito, Eritreia, Líbia, Mauritânia, Marrocos, Somália, Sudão, e Tunísia. Suaíli na Tanzânia, Quénia, Uganda, Burundi, e Ruanda. Nianja no Maláui.
A África do Sul tem 11 línguas oficiais. A África do Sul também reconhece oito línguas não oficiais como "línguas nacionais". Das línguas oficiais, duas são línguas indo-europeias — inglês e africâner — enquanto as outras nove são línguas da família bantu.
Mas quantos são, na realidade, os falantes de português? O número tem variado entre os 270 milhões (Presidente do Instituto Camões, 2019) e os 234 milhões e 220 milhões (sites Ethnologue e Babbel, referências na área).