A proteína repressora lac se liga ao operador e bloqueia a ligação da RNA polimerase ao promotor e a transcrição do operon. O promotor é o sítio de ligação da RNA polimerase, a enzima que realiza a transcrição. O operador é um sítio de regulação negativa ao qual se liga a proteína repressora lac.
A síntese de proteínas requer grandes quantidades de energia. Os procariotos desenvolveram mecanismos elaborados para controlar a escolha de quais proteínas são feitas em diferentes momentos, sob diferentes condições ambientais.
O gene regulador codifica a produção de uma proteína que atua como repressor. Compete a este gene controlar a expressão dos genes estruturais. O repressor fixa-se no gene operador, impedindo a transcrição dos genes estruturais.
As modificações epigenéticas podem ser decorrentes tanto como parte do desenvolvimento, quanto por influências externas. Fatores externos como fome, estresse, infecções e outros que desequilibram a homeostase do organismo também podem resultar em mudanças epigenéticas e portanto influenciar no desenvolvimento.
Picnose: as modificações celulares mais características são do núcleo, que se contrai enquanto sua cromatina se condensa em torno do nucléolo e em correspondência da membrana nuclear. Em consequência, o núcleo reduz seu volume e aparece hiper corado.
A necrose culmina com o desaparecimento total do núcleo, sendo esse fato resultante da morte da célula. O fenômeno é precedido de alterações nucleares graves denominadas picnose, cariorrexe, cariólise ou cromatose.
A apoptose pode ser descrita em uma seqüência de etapas facilmente identificadas ao microscópio de luz: 1ª Etapa: A cromatina, inicialmente esparsa e em transcrição, começa um processo rápido de condensação e inativação.
Esse processo ocorre da seguinte maneira:
Os dois principais tipos de vias de apoptose são as vias intrínsecas, onde uma célula recebe um sinal para se destruir de um dos seus próprios genes ou proteínas, devido à detecção de danos no DNA e vias extrínsecas, onde uma célula recebe um sinal para iniciar a apoptose de outras células do organismo.
O termo apoptose foi utilizado pela primeira vez em 1972 pelos cientistas Kerr, Wyllie e Curie. Durante o processo de apoptose a célula sofre uma série de alterações morfológicas como a diminuição do seu tamanho e volume e perda do contato com a matriz extracelular e células vizinhas.
Segundo ele, há dois grandes fatores que levam as células à morte: os processos de necrose e apoptose. Dentro da necrose, a morte pode ocorrer por anoxia (falta de oxigênio), ausência de nutrição ou por meio de produtos tóxicos. ... Outra forma é pela apoptose, que é uma morte celular programada geneticamente.
Quando temos uma infecção, há um estímulo para aumentar a produção de leucócitos, a fim de combater determinado agente causador da infecção. Porém, após a eliminação do patógeno, esse grande número de leucócitos deve reduzir. E, então, essas células entram em apoptose, e há o retorno à homeostasia, ao equilíbrio.
Durante a apoptose ocorrem alterações características no núcleo celular graças à ativação de endonucleases que degradam o DNA. Como resultado, o núcleo torna-se picnótico e a cromatina se condensa nas porções adjacentes à membrana nuclear. Finalmente, o núcleo entra em colapso e se fragmenta.
A apoptose é, de fato, responsável pelo desenvolvimento embrionário dos diversos seres vertebrados. Ela mantém o equilíbrio do organismo, defendendo-o contra as células prejudicadas por vírus e que são estranhas para o corpo do indivíduo.
As caspases (proteases aspárticas de cisteína) são uma família de endoproteases importantes para manter a homeostase através da regulação da apoptose (morte) e inflamação das células.
A ativação das caspases ocorre por duas vias principais: uma via extrínseca, mediada por receptores localizados na membrana celular, chamados receptores da morte, ou por uma via intrínseca, mediada por estímulos internos de estresse intracelular, tais como lesão do DNA ou perturbações no ciclo celular ou nas vias ...
Essas organelas têm funções essenciais nas células humanas como: a produção de energia (ATP) para as atividades do organismo, atuação na morte celular por apoptose, produção de calor e contribuição genética a partir do DNA mitocondrial. ... As mitocôndrias possuem o seu próprio DNA, que é distinto do DNA nuclear.
Essa proteína parece funcionar em um sistema de feedback com caspases: pode inibir a atividade da caspase, prevenindo a liberação do citocromo c da mitocôndria como também ligar-se ao fator ativador da apoptose (APAF-1).
As funções do citocromo c englobam sua participação como transportador de elétrons na cadeia respiratória mitocondrial e agente promotor de apoptose por mecanismo intrínseco que envolve seu release desta organela e consequente atuação citoplasmática como ativador da cadeia de caspases.
Apoptose é uma programação genética que a celula tem para se autodestruir. Ela gasta energia (ATP) , não ocorre inflamação e os restos celulares são englobados pelas celulas vizinhas .
As mitocôndrias são organelas consideradas semiautônomas, pois conseguem produzir algumas de suas proteínas. No interior dessa organela, na matriz, encontram-se proteínas, DNA, RNA e ribossomos (menores que os do restante da célula), além de outras substâncias.