Iniciar o exame pelos ápices e ir deslocando as mãos em direção às bases. Pousar as mãos espalmadas sobre as regiões a serem examinadas, de tal modo que os polegares se toquem levemente, em ângulo quase reto. Os demais dedos encostam levemente no tórax, levemente fletidos.
Normalmente, a expansibilidade é simétrica e igual nos dois hemitórax. Qualquer doença que afete a caixa torácica, sua musculatura, o diafragma, a pleura ou o pulmão de um lado, pode ser precocemente percebido pela assimetria dos movimentos ventilátorios, ao se compararem ambos os hemitórax.
A ausculta pulmonar é realizada com o objetivo de ouvir os ruídos respiratórios. O enfermeiro pressiona, firmemente, o diafragma do estetoscópio contra a parede torácica e move o estetoscópio da região torácica superior (próximo ao pescoço) em direção à região torácica inferior.
Durante a avaliação da respiração, deve-se avaliar a frequência, profundidade, ritmo e característica da respiração. Dentre as complicações mais encontradas na respiração estão alteração do ritmo e profundidade.
50 + 0,91 * (Altura – 152,4 cm). VC: 6 a 8 ml/kg – Início da VM. 45,5 + 0,91 * (Altura – 152,4 cm).
Frequência respiratória (f) - Número de ciclos respiratórios que o paciente realiza em um minuto. Volume minuto (MV) – Volume total de gás mobilizado durante um minuto, sua fórmula é MV = f x VT.
Volume corrente - 6ml/kg de peso predito conforme cálculo abaixo:
Em casos de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) volumes correntes menores que 6 mL/Kg e ventilação prona demonstraram diminuição da mortalidade. Volume minuto (VM) é o produto do VT pela frequência respiratória (FR), seus valores normais variam de 5 a 10 L/min.
A Complacência é definida como a variação de volume pulmonar para cada unidade de variação na pressão transpulmonar (C = ∆V/∆P).
A pressão positiva expiratória final, também conhecida como PEEP é uma forma de aplicação de resistência a fase expiratória objetivando a abertura de unidades pulmonares mal ventiladas ou mesmo a manutenção desta abertura por mais tempo visando melhorar a oxigenação por implementar a troca gasosa.
A oximetria dentro dos valores normais indica boa troca gasosa pulmonar desde que a fiO2 esteja entre 20 a 40%. Valores de saturação normais não excluem ventilação mecânica. Independente da idade, ou suplementação de O2, valores abaixo de 90% indicam sério comprometimento na troca e oxigenação a nível pulmonar.
Diferentes métodos são propostos para a realização do recrutamento alveolar: insuflação sustentada com alto nível de PEEP, aumento simultâneo da PEEP e volume corrente, aumento progressivo da PEEP com valor fixo de pressão inspiratória e elevação simultânea de pressão inspiratória e PEEP no modo pressão controlada.
O ART (Alveolar Recruitment for Acute Respiratory Distress Syndrome Trial) é um ensaio clínico internacional, multicêntrico, randomizado, controlado, que compara duas estratégias: o recrutamento pulmonar máximo asso- ciado com titulação da PEEP, ajustada segundo a com- placência estática do sistema respiratório, e a ...
Entre as principais complicações e intercorrências do uso prolongada da ventilação mecânica invasiva, destacam-se as seguintes: Diminuição do débito cardíaco: a VM sob pressão positiva aumenta a pressão intratorácica, reduz o retorno venoso e a pré-carga ventricular direita, principalmente com a utilização da PEEP.
As complicações da ventilação mecânica contínua incluem pneumotórax, toxicidade de oxigênio, hipotensão e LPAV. Toxicidade por oxigênio refere-se a alterações inflamatórias, infiltração alveolar e, com o tempo, fibrose pulmonar que pode se desenvolver após exposição prolongada à Fio2 elevada (p. ex., > 0,6).
As principais complicações encontradas foram: eritema facial, claustrofobia, congestão nasal, dor facial, irritação nos olhos, pneumonia aspirativa, hipotensão, pneumotórax, aerofagia, hipercapnia, distensão abdominal, vômitos, broncoaspiração, dor de cabeça matinal, lesões compressivas de face, embolia gasosa e não ...
Lesão pulmonar induzida pelo ventilador na SARA tem sido associado com a) barotrauma, quando a pressão excessiva utilizada durante a ventilação mecânica causa escapes de ar (pneumotórax, enfisema intersticial, pneumomediastino,...); b) volutrauma, quando o volume corrente administrado distende preferentemente áreas com ...