Para a definição de intervalo QT longo é necessário calcular do início do QRS até o final da onda T, como o QT é variável de acordo com a freqüência cardíaca, geralmente é corrigido com a fórmula de Bazzet (QTc: QT/ – ambos medidos em segundos).
1) Afinal, o que é o intervalo QT? É a medida do início do complexo QRS até o final da onda T (figura 1), o que representa toda atividade de despolarização e repolarização ventricular. É a representação elétrica do período compreendido entre a contração isovolumétrica até o relaxamento ventricular isovolumétrico (1,2).
Para medir este intervalo, deve-se selecionar a derivação onde o QT é mais prolongado, em geral V2 ou V3 e o intervalo RR que antecede o QT medido. Se faz necessário a correção pela frequência cardíaca (QT corrigido ou QTc), já que a sístole elétrica aumenta à medida que aumenta o intervalo RR.
O complexo QRS é dito normal quando a duração for inferior a 120 ms e amplitude entre 5 e 20 mm nas derivações do plano frontal e entre 10 e 30 mm nas derivações precordiais, com orientação normal do eixo elétrico8,9. Os limites normais do eixo elétrico do coração no plano frontal situam-se entre -30º e +90º.
A forma mais precisa para calcular a frequência cardíaca (FC) no ECG é também trabalhosa. Para isso, podemos dividir 1500 pelo nº de milímetros entre 2 complexos QRS (intervalo R-R).
No ecg, um quadrado pequeno corresponde a 1 mm no traçado. Um quadrado grande por sua vez é formado por 5 quadrados pequenos de altura e por 5 quadrados pequenos de largura. Normalmente, cada quadrado pequeno na horizontal corresponde a 40 milissegundos (ms) de duração.
Geralmente um eletrocardiograma registra 10 segundos, então só tem que contar todos os complexos QRS e multiplicar por 6. Se o ECG não mede 10 segundos, ou você não sabe quanto mede: conte 30 quadrados grandes, que são 6 segundos, multiplica o número de QRS por 10 e você tem a frequência cardíaca (aproximadamente).
Quando não existe QRS equifásico, podemos determinar o eixo, também, por um método simples – as amplitudes dos QRS.
O nodo sinusal produz continuamente e de modo regular impulsos elétricos que se propagam por todo o coração, induzindo a contração dos músculos cardíacos. Portanto, um coração em ritmo sinusal é aquele cujo os estímulos elétricos estão sendo normalmente gerados pelo nodo sinusal.
Sintomas da arritmia cardíaca
As arritmias cardíacas podem trazer uma série de complicações graves, inclusive o óbito. Desmaios, insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão, AVC e parada cardíaca são algumas das complicações da doença. Portanto, as alterações nos batimentos do coração devem ser investigadas ao sinal dos primeiros sintomas.
Consequências fatais – A arritmia cardíaca, quando não tratada de forma adequada, pode ter graves consequências. No caso da fibrilação atrial, tipo mais comum, há o risco de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou infartos. “Como os átrios não contraem e sim tremulam, acabam se formando coágulos dentro do coração.
Algumas técnicas que podem ajudar a normalizar os batimentos cardíacos são: