O Império Otomano ou Império Turco-otomano começou por volta de 1300, no território em que é hoje a República da Turquia e terminou por ocasião da Primeira Guerra Mundial. Os territórios abrangiam parte do Oriente Médio, do sudeste da Europa e do norte da África. Nos séculos XV e XVI, era uma das maiores potências do mundo e consolidou-se com a conquista das regiões pertencentes ao Império Bizantino.
Ainda internamente, o período também foi marcado por corrupção e nepotismo. Como resultado de tais atitudes, o que houve foi uma crescente paralisia da administração em todo o Império, crescente anarquia e desgoverno, e o começo de uma ruptura na sociedade.
É importante destacar essa ação de Murad I pois essa será uma característica comum do Império Otomano ao dominar outros povos, pelo menos em seus primeiros estágios de expansão, e isso garantiu que a resistência de territórios conquistados fosse suprimida, em muitos momentos.
Os conspiradores passaram a se chamar Comitê de União e Progresso (CUP), e eram comumente conhecidos como Jovens Turcos. Em 11 de junho de 1913, a CUP consegue estabelecer um governo sob Said Halim Paşa, permitindo a criação de um governo constitucional que garantiria direitos básicos.
A crescente do nacionalismo varreu vários países durante o século XIX, e o Império Otomano não ficou imune. A consciência nacional e étnica crescente, fez do pensamento nacionalista uma das ideias ocidentais mais significativas importadas para o vasto território.
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Essa política permitiu que os otomanos por muitas vezes evitassem a resistência local, garantindo aos governantes e súditos que suas vidas, propriedade, tradições e posições seriam preservadas se aceitassem pacificamente o domínio otomano. Também permitiu aos otomanos governar as áreas recém-conquistadas sem construir um vasto sistema administrativo próprio.
Sua posição poderia ter permanecido neutra, como a maioria do governo desejava, pelo menos até que a situação ficasse mais clara. Mas o atrito com a Tríplice Entente (França, Rússia e Grã-Bretanha) decorrentes do abrigo concedido pelo império aos navios de guerra alemães, e a hostilidade de longa data com a Rússia, ocasionou em uma declaração de guerra da Entente contra Istambul.
Se você está estudando ou já estudou sobre a 1ª Guerra Mundial, deve ter ouvido falar do Império Otomano, certo? Ele foi um dos impérios mais poderosos do mundo durante os séculos XV e XVI, com uma duração de mais de 600 anos.
Um fato interessante é que a captura de Constantinopla pelos otomanos fez com que muitos estudiosos fugissem para a Itália e trouxessem consigo conhecimentos que ajudaram a dar início ao Renascimento!
Estes navios, após terem sido oficialmente transferidos para a marinha otomana, mas efetivamente ainda sob controle alemão, atacaram o porto russo de Sebastopol. O Império foi arrastado para a guerra ao lado das Potências Centrais, na qual tomaram parte no fronte do Oriente Médio.
Ele então foi forçado a lidar com esse momento de inflamação tanto dentro como fora das suas fronteiras, onde também houve um aumento significativo no número de partidos políticos revolucionários.
Além de um poderoso exército, formado por centenas de artilharias, o poderio do Império Otomano era garantido pela prosperidade econômica. Todos os anos, os turcos organizavam caravanas a Meca, de onde transportavam especiarias indianas, seda, pedras preciosas e pérolas da Pérsia. Até 1453, o império foi o principal fornecedor do Ocidente de produtos processados e matérias-primas, como madeiras, especiarias, alcatrão, frutas, seda, tapetes, louças de cobre e algodão. Junto com o comércio, a agricultura e pesca foram muito importantes.
O surgimento ocorre no início do século XI, a partir do momento em que tribos formadas por turcos nômades passam a se fixar na Anatólia, região que hoje corresponde ao território da Turquia. O apogeu está na tomada de Constantinopla (1453). O nome “otomano” deriva do guerreiro Otman I (1258-1324), responsável pelo processo de consolidação do Império Otomano a partir do século XIII. Os otomanos são oriundos da tribo de Ghuzz, região onde está situado o Cazaquistão.
Com a desintegração do poder seljúcida e sua substituição pela suserania mongol, principados turcos independentes – um dos quais liderado por Osman – surgiram no restante da Anatólia.
Levantes em território otomano tiveram muitas consequências de longo alcance durante o século XIX e determinaram grande parte da política do império durante o século XX. Muitos turcos otomanos questionavam se as políticas do Estado não eram culpadas.
Em 1915, o exército russo avança na Anatólia Oriental com a ajuda dos batalhões de voluntários armênios da região do Cáucaso do Império Russo, ajudado por alguns armênios otomanos.
Mas o que foi exatamente esse Império? Por que não existe mais? Qual a sua relevância histórica e qual foi seu papel na 1ª Guerra Mundial? Isso tudo a Politize! te explica agora!
A justificativa dada para a evacuação dos armênios era uma suposta ofensiva da Tríplice Entente. Na medida em que a população, sobretudo composta de mulheres, anciãos e crianças, vagava em direção aos campos no deserto, alguns já morriam no caminho de inanição.
A Armênia, apoiada por muitos historiadores e acadêmicos, afirma que 1,5 milhão de armênios foram mortos durante a Primeira Guerra Mundial pelo Império Otomano, do qual a Turquia é herdeira histórica, no que constituiria um genocídio, ou seja, uma política deliberada e sistemática de extermínio de um povo.
Os cálculos sobre o número exato de vítimas variam, mas historiadores estimam que entre 600 mil e 1,5 milhão de armênios tenham perecido.
Apesar de fluxos para Brasil, Uruguai e Argentina datarem da virada do século 19 para o 20, a maior parte dos armênios desembarcaram na região após o genocídio. ... Um jovem nome da comunidade armênio-brasileira hoje, por exemplo, é Krikor Sevag Mekhitarian, vencedor do campeonato nacional de xadrez em 2013.
Os arménios vivem no território chamado Planalto Arménio desde há milhares de anos e desde há milhares de anos que Artsakh ou Nagorno-Karabakh faz parte da Arménia histórica. Os arménios em Nagorno-Karabakh, como todos os arménios a viverem na sua pátria, tornaram-se cristãos no ano 301, foi o primeiro país no mundo.
A população total desta diáspora é de cem mil armênios-brasileiros, com uma significante população em São Paulo, no Rio de Janeiro, Uberaba, Mato Grosso do Sul e em Recife.
Ásia
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O Azerbaijão é uma das ex-repúblicas da União Soviética, está localizado no extremo leste do continente europeu, situado na montanhosa região do Cáucaso. Seu território limita-se com a Geórgia, Rússia, Turcomenistão, Irã e Armênia, além de ser banhado pelo Mar Cáspio.
E quando pensamos no conflito entre eles, destaca-se a região de Nagorno-Karabakh, situada entre Armênia e Azerbaijão, e que vem sendo alvo de disputas que remontam, pelo menos, ao tempo em que ambos territórios faziam parte do Império Russo.
Qual a forma correcta para designar a naturalidade de um cidadão do Azerbaijão: azeri ou azerbaijanês? ... O gentílico respeitante a Azerbaijão é, segundo o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, azerbaijanês e de acordo com o Dicionário Houaiss (versão brasileira) azerbaidjano.
Língua azeri
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