Uma das teorias mais prevalentes aponta Louis de Bourbon, o Conde de Vermandois, filho ilegítimo do rei com a sua amante Louise de La Vallière, como sendo o famoso Homem da Máscara de Ferro.
Em 1681, o homem da máscara foi transferido para a fortaleza de Exilles, também na região de Piemonte. No ano seguinte, as condições de prisão foram reforçadas novamente por ordem de Louvois.
Existem relatos conflitantes, dizendo que Eustache Dauger teria morrido numa prisão para monges, bem longe de Saint-Mars e da máscara de ferro, o que impede que o martelo seja batido, confirmando-o como o encarcerado.
Nenhuma despesa foi poupada em guardá-lo. Só a soma gasta na construção de sua cela privativa na ilha de Sainte-Marguerite, foi de 5.000 libras. Uma cela especial foi construída em Pignerol, que teve que ser adentrada por três portas para que os guardas não pudessem ouvir. Tinha janelas com grades duplas que não podiam ser vistas do lado de fora.
Uma variante dessa hipótese, afirma que o homem mascarado seria filho ilegítimo de Ana da Áustria, a rainha-mãe, portanto novamente a ideia dele ser irmão de Luís XIV. A criança teria sido criada no campo, longe da corte francesa e, mais tarde, encarcerada.
Em uma versão, o prisioneiro mascarado seria o conde de Vermandois (1667-1683), filho da união de Luís XIV com sua amante duquesa Louise de La Vallière, que caiu em desgraça com o rei por causa de sua homossexualidade e por ter dado um tapa nas orelhas do príncipe herdeiro.
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Máscaras de viagem. Nos séculos XVI E XVII, tornaram-se moda as máscaras de veludo para as mulheres protegerem a sua pele do sol durante as viagens, mantendo-a branca. Segundo alguns testemunhos, o prisioneiro de Luís XIV também usava uma máscara de veludo, mas não sabemos se apenas durante as suas deslocações. Outros, porém, igualmente credíveis, mencionam que a máscara era de ferro. Mulher veneziana com uma máscara. Século XVIII. Scala, Firenze
A cada mudança de local, o carcereiro Saint-Mars era transferido chegando assim a ser governador da Bastilha em 1698 – sempre com o homem da máscara e alguns outros prisioneiros em seu rastro.
O mito propagou-se com o tempo e inspirou diversos trabalhos de ficção como o filme O Homem da Máscara de Ferro (EUA, direção de Randall Wallace, 1998) com Leonardo DiCaprio em papel duplo como o rei Luís XIV e Phillipe, o prisioneiro.
No dia do seu enterro, o nome que lhe foi atribuído era Marchioly. Talvez nunca seremos capazes de descobrir seu verdadeiro nome e a causa que fez com que o Rei o condenasse a viver seus últimos dias como o homem da máscara de ferro.
O homem desconhecido tinha que usar máscara ao andar no pátio e em direção a estranhos e não tinha permissão para ter qualquer contato com alguém sob pena de morte para o cúmplice.
Devido às poucas evidências estipuladas acerca dessa história, nem mesmo os historiadores podem afirmar se realmente Eustache Dauger seria o verdadeiro nome do prisioneiro. Portanto, são inúmeras suposições até o momento, ao mesmo tempo em que houve tanta repercussão, que muitos tentaram reproduzir a mesma lenda para ganhar mais prestígio na época.
Os ladrões também atearam fogo em veículos para bloquear a saída de viaturas do quartal da PM, que fica perto do local do ataque. André Luís Ferro da Silva tinha 37 anos e foi baleado durante a ação. Ele foi socorrido com vida, mas morreu durante atendimento na Santa Casa.
Como os nascimentos na família real francesa tradicionalmente aconteciam em público, é praticamente impossível encobrir o nascimento de gêmeos. Dezenas de pessoas estiveram presentes no nascimento de Luís XIV, seu nascimento está bem documentado por memórias e cartas recheadas de detalhes.
Em 3 de maio de 1687, quando a fortaleza de Exilles foi ameaçada de guerra, o homem da máscara foi transferido para a ilha de Sainte-Marguerite, na costa de Cannes, onde inicialmente vivia apenas um outro prisioneiro.
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Foi Voltaire quem alegou que o prisioneiro usava uma máscara de ferro, quando na verdade era de veludo preto. Voltaire tentou aprender o máximo possível sobre o caso quando ficou preso na Bastilha em 1717. Segundo Voltaire, na segunda edição de Questions sur l’Encyclopédie, de 1771, o prisioneiro misterioso era irmão gêmeo de Luís XIV. No momento do parto, a rainha Ana da Áustria teria ficado a sós com a parteira e uma criada.
No ano de 1669, um homem conhecido por Eustache Dauger foi condenado pelas autoridades locais a ter a sua cabeça presa em uma máscara de ferro. Com o passar dos anos, o que antes era tratada como uma história verídica, se tornou uma lenda. Desde então, a vida do homem da máscara de ferro é recontada em livros, filmes e seriados, fazendo um simples prisioneiro tornar-se lendário.