As trompas de Falópio ou tubas uterinas são dois canais ligados ao útero que compõem o aparelho reprodutor feminino. Elas têm funções importantes no processo reprodutivo, como:
A obstrução nas trompas de Falópio é uma condição na qual as trompas de Falópio, também conhecidas como tubas uterinas, estão bloqueadas ou parcialmente fechadas, dificultando ou impedindo a passagem normal dos óvulos dos ovários até o útero. Essa obstrução pode ocorrer em uma ou em ambas as trompas.
Embora a dor na ovulação seja considerada normal, doenças como endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, apendicite e gravidez ectópica algumas vezes podem causar sintomas semelhantes, sendo importante a sua identificação.
Se uma mulher tiver um alto risco de ter mais de um feto ou de apresentar síndrome de hiperestimulação ovariana, é mais seguro não utilizar um medicamento para estimular a ovulação. Contudo, caso seja necessário estimular a ovulação, utilizar um agonista do GnRH é mais seguro que utilizar a gonadotrofina coriônica humana.
Nesses casos, a dor na ovulação pode ser um sinal de doenças como apendicite, doença inflamatória pélvica ou gravidez ectópica, podendo ser indicados exames de sangue e de imagem para confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado.
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O problema pode ocorrer em apenas uma trompa ou nas duas, quando é chamada de obstrução bilateral. Em geral, a obstrução das trompas não provoca sintomas e a maioria acaba descobrindo que tem o problema quando não consegue engravidar.
O problema pode ser causado por infecções ginecológicas, como a clamídia ou gonococos; formação de cicatrizes após cirurgias, pela endometriose; ou quando a mulher decide fazer a laqueadura para não ter mais filhos. - Em algumas situações, é possível realizar uma cirurgia para desobstrução - informa o médico.
Isso se suas trompas estiverem completamente obstruídas. A cirurgia de trompas pode ser feita como uma cesariana, ou através de uma incisão no umbigo. Na operação, é como se o médico “desentupisse” o que está obstruindo as tubas uterinas por completo, deixando assim que a gravidez aconteça naturalmente.
Medicamentos tais como o clomifeno, o letrozol ou gonadotrofinas humanas geralmente conseguem estimular a ovulação. O medicamento individual é selecionado com base no problema específico. Se a causa da infertilidade for a menopausa precoce, nem o clomifeno nem gonadotrofinas humanas poderão estimular a ovulação.
Quando os folículos estão maduros, a mulher recebe uma injeção de outro hormônio, a gonadotrofina coriônica humana, para estimular a ovulação. A gonadotrofina coriônica humana é produzida durante a gravidez e é similar ao hormônio luteinizante, que é normalmente liberado na metade do ciclo menstrual. Alternativamente, é possível utilizar um agonista do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH, por sua sigla em inglês) para estimular a ovulação, sobretudo em mulheres com alto risco de ter síndrome de hiperestimulação ovariana. Os agonistas de GnRH são formas sintéticas de um hormônio produzido pelo organismo (GnRH).
Uma solução salina (soro fisiológico) é injetada no interior do útero através do colo do útero durante a ultrassonografia de modo que o interior seja distendido e as anomalias possam ser vistas com mais facilidade. Se a solução fluir para as trompas de Falópio, é porque as trompas não estão bloqueadas.
Se não for descoberta previamente, a gravidez nas trompas leva ao rompimento do canal, provocando uma hemorragia muito grave que pode causar a inflamação de tecidos do abdômen e a perda de grandes quantidades de sangue.
Elas têm cerca de 10cm cada de comprimento cada e são revestidas de pequenos cílios. Ela é formada por 4 partes: intramural, istmo, ampola (onde ocorre a fecundação natural) e infundíbulo.
A ovulação acontece devido às alterações hormonais típicas do ciclo menstrual, sendo esse período conhecido como fase ovulatória. Nesse período, os níveis de estrogênio continuam aumentando e estimulam a produção do hormônio luteinizante (LH), o que favorece a liberação do óvulo maduro do ovário para a tuba uterina cerca de 10 a 12 horas depois do pico hormonal. Entenda melhor o ciclo menstrual.
Problemas nas trompas são a causa de 25% da infertilidade feminina e podem acontecer por diversos motivos. Lesões ou obstruções nas tubas podem impedir a passagem do espermatozoide ou óvulo, e não permitir o encontro dos gametas.
A inflamação nas trompas (tubas uterinas), ou salpingite, é comum em mulheres sexualmente ativas e representa uma das causas de infertilidade feminina. Na maioria das vezes, são originadas por bactérias de transmissão sexual, como a Chlamydia, Gonococo, Mycoplasma e Ureaplasma.
A hidrossalpinge pode ser diagnosticada por meio da ultrassonografia transvaginal, laparoscopia ou pela histerossalpingografia, procedimento em que um líquido (visível em radiografia) é injetado no colo do útero para verificar a permeabilidade das tubas.
O tratamento da salpingite deve ser orientado por um ginecologista, mas normalmente, é feito com antibióticos na forma de comprimido oral, onde a pessoa faz o tratamento em casa por cerca de 14 dias, ou nos casos mais graves, intravenoso, em que a pessoa permanece internada no hospital e recebe a medicação na veia.
A hidrossalpinge é a dilatação das tubas uterinas ocasionada por um processo infeccioso que provoca o acúmulo de líquido. Ela pode ser assintomática, de rápida evolução e causar severos problemas de fertilidade. Por vezes, é consequência de uma infecção sexualmente transmissível (IST).