Além disso, esta doença pode ser pego na vida cotidiana. Se um dos membros da família tem herpes, então eles podem pegar outros inquilinos do apartamento ou casa através de itens comuns de uso. Também esta doença pode ser infectada através de um procedimento como uma transfusão de sangue. Além disso, há um risco de infecção da criança da mãe durante o processo de nascimento.
A herpes pode ser causada pelo vírus herpes simplex, como no caso da herpes genital, labial ou ocular, ou pelo vírus varicela zoster, como no caso da herpes zoster, e geralmente é possível perceber que se vai ter um episódio de herpes, pois existem sintomas que antecedem o surgimento da bolha na pele, como formigamento, coceira, desconforto ou mesmo dor em alguma região específica da pele ou mucosa.
“O neurônio fica mais sensível a qualquer estímulo e pode até mesmo ocorrer dor espontânea. Não há lesão, portanto, mas uma mudança nas características funcionais da célula. Em nosso modelo nós avaliamos a resposta de camundongos a estímulos mecânicos”, contou Cunha.
A investigação foi conduzida durante o doutorado de Jaqueline Raymondi Silva, com apoio de Bolsa da FAPESP e sob a orientação dos professores Thiago Mattar Cunha e Fernando de Queiroz Cunha da FMRP-USP.
Existem regimes terapêuticos padrão. Primeiro de tudo, o paciente é prescrito drogas, cuja ação é destinada a destruir o vírus no corpo. Sua ação é semelhante ao outro. No entanto, cada um deles tem seus próprios detalhes. Portanto, o medicamento deve ser nomeado por um médico. Vale a pena saber que os medicamentos antivirais não destroem completamente o vírus no organismo. No entanto, é suprimido em grande medida. Portanto, os sintomas da doença diminuem.
“Quando o neurônio se despolariza [liberando um impulso nervoso], o potássio sai do meio intracelular para o extracelular. Para manter o equilíbrio químico no local, o excesso de potássio deve entrar na célula-satélite e isso ocorre pelo canal Kir4.1”, explicou Cunha.
Os mecanismos imunológicos desencadeados pelo vírus quando ele é reativado, que alteram o funcionamento dos neurônios sensitivos e resultam em neuralgia herpética, foram descritos por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em um artigo publicado no The Journal of Neuroscience. A descoberta, segundo os autores, possibilita a busca de novas terapias que, além de combater a dor aguda, podem impedir que ela se torne crônica – condição conhecida como neuralgia pós-herpética.
O que fazer: Tomar um banho morno e deitar com as pernas elevadas porque isso facilita a circulação sanguínea, reduzindo o cansaço. O repouso também é importante, mas não há necessidade de repouso absoluto, sendo indicado apenas evitar os treinos e grandes esforços. Em caso de tendinite o uso de gelo e pomadas anti-inflamatórias podem auxiliar a cura mais rápida.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.
De acordo com Thiago Cunha, dados da literatura científica indicam que pacientes que fazem uso de medicamentos anti-TNF para o tratamento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, apresentam uma menor probabilidade de desenvolver a neuralgia pós-herpética.
A dor nas pernas de causa osteo muscular não segue o trajeto dos nervos e pioram ao movimentar as pernas. Algumas alterações que podem ser a causa da dor incluem miosite, tenossinovite, abscesso da coxa e fibromialgia.
Na consulta deve-se referir a intensidade da dor, quando ela surgiu e o que foi feito para tentar amenizar. O médico poderá solicitar exames para indicar o tratamento adequado, que por vezes pode incluir uso de medicamentos ou fisioterapia.
Quando a dor nas pernas se agrava com a movimentação da coluna, pode ser causada por lesões vertebrais. A estenose do canal vertebral pode causar dor moderada ou intensa com sensação de peso ou cãibra na região lombar, glúteos, coxas e pernas durante ao caminhar. Nesse caso a dor só alivia ao sentar ou inclinar o tronco para frente, a sensação de dormência pode estar presente.
A espondilolistese também é uma possível causa de dor nas costas que irradia para as pernas, nesse caso a dor é em sensação de peso na coluna lombar, a pessoa caminha com dor mas a esta alivia durante o repouso. A hérnia de disco também causa dor nas costas que irradia para as pernas, a dor é aguda, intensa e pode irradiar para glúteos, posterior da perna, lateral da perna e do tornozelo e planta do pé.
Um dos primeiros e mais incômodos sintomas de herpes zoster é uma dor intensa e incessante conhecida como neuralgia, que afeta principalmente os nervos da região torácica, mas também da região cervical, do nervo trigêmeo (na face) e da lombar. A sensação dolorosa pode vir acompanhada de parestesia (sensações de frio, calor, formigamento ou pressão sem estímulo causador), ardor e coceira. O quadro clínico costuma evoluir para lesões localizadas da pele.
De acordo com Thiago Cunha, dados da literatura científica indicam que pacientes que fazem uso de medicamentos anti-TNF para o tratamento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, apresentam uma menor probabilidade de desenvolver a neuralgia pós-herpética.
Nos casos mais graves ou quando os outros tratamentos não são eficazes, o médico pode recomendar a lipoaspiração para remover a gordura e melhorar a mobilidade ou até cirurgia bariátrica nos casos de obesidade com IMC acima de 35 kg/m². Veja quando fazer a lipoaspiração e a cirurgia bariátrica.