Quem Tem Hepatite B?

Quem tem Hepatite B

A hepatite B é causada pelo vírus HBV, ou vírus da hepatite B, que provoca alterações no fígado e pode levar ao aparecimento de sintomas como febre, enjoos, vômitos e olhos e pele amarelados. Caso a doença não seja identificada e tratada, pode evoluir para a fase crônica, que pode ser assintomática ou ser caracterizada por grave comprometimento grave do fígado, evoluindo para cirrose com alteração na sua função.

O vírus pode ser transmitido através do contato da mucosa com outros líquidos corporais (p. ex., entre parceiros sexuais, tanto heterossexuais como homossexuais; em instituições fechadas para pacientes mentais e prisões), mas a infecciosidade é muito menor que para o HAV e as formas de transmissão são geralmente desconhecidas.

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Na maioria dos casos não apresenta sintomas e muitas vezes é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados. A principal forma de prevenção é por meio da vacinação.

O tratamento da hepatite B varia de acordo com a fase da doença, sendo recomendado na hepatite aguda a realização de repouso, hidratação e cuidados com a dieta, enquanto que na hepatite crônica o tratamento normalmente é feito com remédios prescritos pelo hepatologista, infectologista ou clínico geral.

Câncer de próstata

Câncer de próstata

O vírus VHB está presente no sangue, na saliva, no sêmen e nas secreções vaginais da pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer por via perinatal, isto é, da mãe para o feto na gravidez, durante e após o parto; através de pequenos ferimentos na pele e nas mucosas; pelo uso de drogas injetáveis e por transfusões de sangue (risco que praticamente desapareceu desde que o sangue dos doadores passou a ser rotineiramente analisado).

Deve-se realizar outros testes para avaliar a função hepática; incluem níveis séricos de albumina, bilirrubina, e tempo de protrombina (TP)/razão normalizada internacional (RNI).

Na maioria das vezes, porém, quando os pacientes procuram o médico, já há sinais de insuficiência hepática crônica: icterícia, aumento do baço, acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascite), distúrbios de atenção e de comportamento (encefalopatia hepática). A evolução dessa forma da doença depende de fatores, como a replicação do vírus, a resposta imunológica, o consumo de álcool e a eventual infecção por outros vírus.

SINTOMAS

Adultos que não se vacinaram seguem um esquema de três doses. Portadores de HIVe imunoderpimidos seguem um esquema especial, com doses reforçadas.

Sim, mas exames para detectar o vírus fazem parte de um pré-natal de rotina. Com o acompanhamento adequado, avalia-se a necessidade de tratamento, realizado entre as semanas 28 e 32 da gravidez, e a gestação pode ser levada normalmente. Nesses casos, ao nascer o bebê recebe, além da primeira dose da vacina, a imunoglobulina anti-hepatite B.

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Considerando que não há campo específico na ficha de notificação para este teste, provisoriamente, casos confirmados apenas com testes moleculares (HBV-DNA) devem ser inseridos no campo “Observações”, exatamente como descrito abaixo:

As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.

Lactentes nascidos de mães com hepatite B têm 70 a 90% de risco de contrair a infecção durante o parto, a menos que sejam tratados com imunoglobulina contra hepatite B (IGHB) e sejam vacinados após o parto; o risco também diminui tratando com tenofovir as gestantes no terceiro trimestre ativamente infectadas que apresentam cargas virais altas.

Como é feito o tratamento

A Hepatite B pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto, sendo esta via denominada de transmissão vertical. Esse tipo de transmissão, caso não seja evitada, pode implicar em uma evolução desfavorável para o bebê, que apresenta maior chance de desenvolver a hepatite b crônica.

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TRANSMISSÃO

A hepatite aguda pode passar despercebida, porque a doença ou é assintomática, ou os sintomas não chamam a atenção. Outra particularidade é que a maioria dos pacientes elimina o vírus e evolui para a cura definitiva. Em menos de 5% dos casos, porém, o VHB persiste no organismo e a doença torna-se crônica.

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NOTIFICAÇÃO DE CASOS DE HEPATITE B

Devem receber a vacina contra hepatite B: recém-nascidos, crianças que não foram vacinadas ao nascer, pessoas com vida sexual ativa, aquelas que convivem com pacientes com a enfermidade ou necessitam de transfusões de sangue com frequência, as submetidas à hemodiálise. Também devem ser vacinados os usuários de drogas injetáveis, os profissionais na área de saúde, os doadores de órgãos sólidos e de medula óssea, policiais, manicures, podólogos, portadores de HIV e de imunodeficiências, vítimas de abuso sexual, a população indígena, entre outros grupos.

Centers for Disease Control and Prevention (CDC): perguntas e respostas sobre hepatite B para profissionais de saúde: esse recurso fornece uma visão geral da hepatite B (incluindo estatísticas, transmissão, fatores de risco, triagem, sintomas, diagnóstico e tratamento), bem como informações sobre a vacina contra hepatite B, hepatite B e viagens internacionais. Acessado em 8 de junho de 2022.

HBsAgaparece, caracteristicamente, durante o período de incubação, 1 a 6 semanas antes do início dos sintomas e alterações laboratoriais, e implica em estado de infecciosidade sanguínea. Desaparece durante a fase de convalescença. Entretanto, o HBsAg pode aparecer de forma transitória. Seu anticorpo protetor correspondente (anti-HBs) surge semanas ou meses depois, após a recuperação clínica, e geralmente persiste por toda a vida; portanto, sua detecção indica infecção prévia por HBV e imunidade relativa. Em 5 a 10% dos pacientes, o HBsAg persiste e os anticorpos não se desenvolvem; esses pacientes desenvolvem hepatite B crônica.

Como é feito o diagnóstico

Como é feito o diagnóstico

A prevenção da hepatite B pode ser feita através das 3 doses da vacina e do uso de preservativo em todas as relações sexuais. O uso da camisinha é muito importante porque existem vários vírus da hepatite diferentes e o paciente que tenha tomado a vacina da hepatite B pode vir a pegar a hepatite C.

A investigação para hepatite B deve ser feita em todas as gestantes a partir do primeiro trimestre ou quando do início do pré-natal (primeira consulta), sendo que o exame pode ser feito por meio laboratorial e/ou testes rápidos. Para gestantes com resultado de teste rápido para hepatite B não reagente e sem história de vacinação prévia, recomenda-se a vacinação em 3 doses.

O diagnóstico é feito com base em exames de sangue para determinar o valor das transaminases (aminotransferases, segundo a nova nomenclatura médica) e a presença de antígenos do vírus na detecção do DNA viral. Em alguns casos, pode ser necessário realizar biópsia de fígado.

Como surgiu o vírus da hepatite?

Em 1942, a primeira transmissão voluntária da hepatite infecciosa ocorreu entre um médico austríaco e três estudantes de medicina da Universidade de Viena. Eles ingeriram suco duodenal de um doente com hepatite e cerca de três a quatro semanas depois todos contraíram a doença.

Quais são as complicações da hepatite B?

Complicações. Cronificação da infeccao, cirrose hepática e suas complicações (ascite, hemorragias digestivas, peritonite bacteriana espontânea, encefalopatia hepática) e carcinoma hepatocelular.

Quais as complicações das hepatites?

Entre as complicações possíveis estão a evolução para hepatite fulminante com encefalopatia hepática (alterações neurológicas como confusão mental, raciocínio lento e até mesmo coma), sangramentos pela redução dos fatores de coagulação e insuficiência renal, por vezes sendo necessário o transplante hepático.

Quando a hepatite B se torna crônica?

Hepatite B crônica é uma inflamação do fígado causada pelo vírus da hepatite B que durou por mais de seis meses. A maioria das pessoas com hepatite B crônica não apresenta sintomas, mas alguns sentem um mal-estar geral e perda do apetite. Ter hepatite B crônica também aumenta o risco de câncer hepático.

Qual é a hepatite mais comum?

A hepatite C é um dos tipos mais comuns da doença. Considerado um dos mais agressivos, a transmissão acontece por meio do contato com sangue contaminado.

O que é hepatite B ou C?

As Hepatites B e C são inflamações no fígado causadas vírus e constituem um grave problema de saúde pública no mundo. As hepatites B e C costumam ser silenciosas e acabam sendo descobertas quando a doença já está muito evoluída, com cirrose ou até com câncer de fígado (hepatocarcinoma).

O que é hepatite pode causar?

A hepatite é a inflamação do fígado, que geralmente é causada por vírus ou uso de medicamentos. Os sintomas da hepatite podem surgir poucos dias após o contato com o vírus e se manifestam através da cor amarelada na pele e na parte branca dos olhos e o seu tratamento depende do que originou a doença.