A disfagia corresponde à dificuldade para engolir alimentos líquidos ou sólidos, podendo causar sensação de ter algo preso na garganta. Essa situação pode ser causada por vários fatores, como abscessos retrofaríngeos, tumores, infecções, lesões devido à ingestão de produtos químicos ou miastenia gravis, por exemplo.
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Além desses tipos de disfagias citadas, existe ainda a disfagia funcional que é a dificuldade de engolir sem que haja algum motivo para justificar o problema. Isso acontece raramente e só pode ser considerado depois de todos os outros tipos já citados serem descartados.
O Dia Nacional de Atenção à Disfagia, 20 de março – último sábado, foi instituído em 2010 depois de publicação de resolução do Conselho Federal de Fonoaudiologia. A data tem o intuito de alertar a população sobre o seu risco e também sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces. Os profissionais da área são os responsáveis pelo diagnóstico e tratamento do problema e atuam junto a médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e odontologistas.
A disfagia esofágica, também chamada de disfasia baixa, acontece quando os alimentos já estão na fase esofágica da deglutição. Nesse caso, a queixa mais comum é sensação de dificuldade de passagem do alimento pelo esôfago e dor torácica.
É importante salientar que os dois tipos de disfagia podem ocorrer de modo associado e destacar mais uma vez que a disfagia não traduz um simples incômodo; pode desencadear complicações graves e até fatais. Portanto, merece atenção e cuidado.
O tratamento da disfagia é direcionado à causa específica. Se houver obstrução completa, a endoscopia digestiva alta de emergência é essencial. Se for encontrada estenose, anel ou membrana, realiza-se dilatação endoscópica cuidadosa. Durante a resolução, os pacientes com disfagia orofaríngea podem se beneficiar de avaliação por um especialista em reabilitação. Às vezes, os pacientes se beneficiam da mudança de posição da cabeça enquanto comem, retreinamento dos músculos da deglutição, realização de exercícios que melhoram a capacidade de acomodar o bolo alimentar na cavidade oral ou realização de exercícios de força e coordenação para a língua. Os pacientes com disfagia grave e aspiração recorrente podem precisar de uma sonda de gastrostomia.
Outra causa importante de disfagia é a esofagite eosinofílica - doença decorrente de alergia alimentar. Há casos em que a disfagia é dependente apenas do processo natural de envelhecimento. Portanto, com tantas possibilidades, é muito importante procurar a ajuda de um médico para descobrir a causa exata da disfagia e programar o tratamento.
Nesse mesmo momento, o anel que está posicionado embaixo do esôfago se abre para que o bolo alimentar passe para o estômago. Esses movimentos ocorrem por conta de contrações musculares sincronizadas levando a comida para baixo.
A mastigação, deglutição, degustação e comunicação exigem uma função neuromuscular coordenada e intacta da boca, face e pescoço. A função motora oral em particular declina de modo mensurável com o envelhecimento, mesmo em pessoas saudáveis. O declínio da função pode ter muitas manifestações:
Em caso de tratamento de torcicolo com a toxina botulínica, a disfagia pode acontecer por conta da penetração da toxina nos músculos da faringe perto dos locais de aplicações da toxina.
A disfagia esofágica pode levar à perda ponderal, desnutrição, aspiração traqueal do material ingerido e, em casos graves, impactação alimentar. A impactação alimentar coloca os pacientes em risco de perfuração esofágica espontânea, que pode levar à sepse e mesmo morte.
A disfagia pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas as pessoas que mais sofrem com o problema são os idosos, pois possuem mais chances de desenvolver problemas relacionados às principais causas da doença.
Nas disfagias altas, usualmente, a pessoa refere dificuldade para iniciar o processo de deglutição e engasgos frequentes. Frequentemente, a dificuldade para ingestão de líquidos é até maior que a dificuldade para ingestão de alimentos mais consistentes.
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O tratamento varia de acordo com o caso. De modo geral, podem ser realizados exercícios de força e coordenação para a língua e até mudança da posição da cabeça na hora de comer.
As principais complicações da disfagia impactam diretamente no estado nutricional, devido à redução do consumo de alimentos líquidos e sólidos, pois podem ser facilmente aspirados, ocasionando pneumonias por broncoaspiração.
A disfagia orofaríngea, também chamada de disfagia alta, é aquela que acontece durante a fase oral e/ou faríngea da deglutição. Geralmente, é acompanhada por engasgos frequentes e tosse. Em alguns casos, pode haver também retorno do alimento pelo nariz (regurgitação nasal) e pneumonias de repetição.
O problema traz a sensação de que a comida ou o líquido estão presos na boca, garganta ou no esôfago. Estima-se que 6 a cada 10 pessoas são afetadas com o problema, principalmente pessoas idosas.
Acredita-se que metade dos pacientes que sofreram AVC sofrem da disfagia. O número é um pouco menor, mas não menos preocupante, quando se trata de pacientes com câncer de pescoço e de cabeça. De 52 a 82% dos pacientes com doença degenerativas correm o risco de possuírem disfagia.
A disfagia obstrutiva é causada por lesões estruturais, benignas ou malignas, que reduzam o calibre do esôfago, ou exercem compreensões extrínsecas; tais como: tumores, divertículos, anéis, membranas, esofagite por refluxo complicada e grandes hérnias hiatais. Nesses casos, tende a ser constante; ou seja, ocorre em todas deglutições.
Para fazer a videoendoscopia da deglutição, o médico introduz o endoscópico através do nariz do paciente. Esse instrumento possui uma micro câmera que possibilita a visualização da laringe, faringe e entrada do esôfago. A videoendoscopia é realizada simultaneamente ao consumo de variados alimentos.
Disfagia Orofaríngea é a dificuldade de engolir, seja alimento, secreção e medicamento, considerando desde o momento de retirada do alimento do talher até a passagem desse alimento pela faringe.
Disfagia é o nome dado para qualquer dificuldade que o paciente apresente para engolir alimentos, líquidos e / ou saliva, desde o seu trajeto inicial (boca) até a sua transição do esôfago para o estômago.
Existem quatro tipos de disfagia:
Em casos leves, o recomendável é seguir uma dieta pastosa, com carnes e legumes bem cozidos e picados, pães macios e sopas cremosas. Em grau de disfagia de leve à moderada, os alimentos precisam estar batidos, coados ou peneirados, formando uma preparação homogênea e espessa, como um purê ou mingau.
“Odinofagia” é o termo médico utilizado para designar a sensação de dor ao engolir alimentos, ou seja, a dor ao deglutir. O significado de odinofagia vem do grego, sendo que “odyn” é dor e “phagia” é comer. Muitas vezes, a odinofagia aparece associada ao termo “disfagia”, que é a dificuldade para engolir alimentos.
Em geral pode-se consumir o seguinte:
5 - A alimentação deve ser líquida ou pastosa mornas/frias nos 2 primeiros dias, fracionadas de 3 em 3 horas (ex.:leite, sucos, vitaminas, sorvetes, picolés, mingau, iogurtes, gelatina, sopas, caldos, purês, alimentos batidos no liquidificador, macarrão, etc.).
Dieta Pastosa
Dieta Líquida-pastosa É prescrita para pacientes que possuem problemas no trato gastrointestinal, mastigação, digestão e deglutição. A preparação é feita com alimentos liquidificados e amassados.