A Revolução Gloriosa foi um evento político ocorrido entre 16 na Inglaterra. A Inglaterra era um reino protestante, que desde 1685 tinha como monarca um rei católico, Jaime II da dinastia Stuart, que adotou políticas a favor de sua religião em detrimento do protestantismo.
Após a execução de Carlos I (1625-1649), a Inglaterra foi colocada sob o domínio de Oliver Cromwell, que ajudou a derrubar a monarquia. Uma das decisões de Cromwell foi fechar todos os teatros de Inglaterra, apesar da sua imensa popularidade.
Apesar de já governar no Reino Unido, os confrontos entre Carlos II e o Parlamento continuaram, com o rei a mostrar a preferência pelo catolicismo e pelo absolutismo. O Parlamento acaba por ser dissolvido em 1681. O monarca reina durante mais quatro anos – até à sua morte, em 1685 – sem a assembleia política.
Ao contrário do atual monarca britânico, Carlos I não nasceu para herdar o trono. A morte prematura do irmão, o príncipe Henrique, em 1612, explica a sucessão da linha Stuart. O reinado de Carlos I (1625-1649) fica na história do Reino Unido, já que a Guerra Civil foi desencadeada porque o jovem monarca acreditava que tinha o direito divino de liderar o Parlamento, governando de forma absoluta. A decisão não agradou os seus “súbditos”, o que causaria uma revolta na população.
Significado: Explicação: Em 1628, o Parlamento Inglês enviou esta declaração de liberdades civis ao rei Charles I. O próximo marco registrado no desenvolvimento dos direitos humanos foi a Petição de Direito, criada em 1628 pelo Parlamento Inglês e enviada a Charles I como uma declaração de liberdades civis.
Depois de um interregno superior a uma década, a atividade teatral intensificou-se com Carlos II, que trouxera do exílio o gosto por um novo tipo de representação. Baseada numa sátira de costumes, a Comédia da Restauração caracterizava-se por proporcionar uma análise dos comportamentos humanos e dos hábitos num determinado contexto social. De entre os vários dramaturgos responsáveis destacaram-se William Congreve, William Wycherley ou George Etheredge.
Com a morte do rei Carlos I, decorrente de todo o processo da Guerra Civil, a Inglaterra tornou-se uma República (conhecida como República de Cromwell ou Protetorado). Contudo, as tropas monárquicas, lideradas por Carlos II, filho do anterior monarca, não desistiram, assistindo-se a várias batalhas durante este período político conturbado.
Além disso, o principal fator de aversão à Jaime II era o risco que ele representava ao protestantismo no país, que se afirmou ao tomar medidas a favor do catolicismo, uma vez que era um rei católico.
Na vida pessoal, o Rei ficou conhecido por ter tido muitas amantes, com as quais teve mais de dez filhos ilegítimos. Já do seu casamento com Catarina de Bragança não nasceram sucessores. Quem sucedeu ao monarca foi, assim, o seu irmão Jaime II, cujo reinado voltou a ser assombrado por uma revolta, tendo sido o último Rei Católico a governar o Reino Unido.
400 anos depois, voltamos a ver um novo monarca com o mesmo nome dos seus antecessores do século XVII. Aos 73 anos, Carlos III é o monarca mais velho da história do Reino Unido a iniciar um reinado, apesar de nos últimos tempos já ter vindo a assumir funções da então rainha Isabel II.
Carlos II e Catarina de Bragança casaram duas vezes: a primeira em segredo, numa cerimónia católica, e a segunda vez pela Igreja Anglicana. No entanto, o problema assentou na descendência: o casamento não resultou em filhos legítimos, o que preocupou o Governo em relação à linha de sucessão. Com a morte do rei e sem filhos para ocupar o trono britânico, Catarina foi devolvida a Portugal e o seu irmão, Jaime II, ascende ao poder até 1688, ano em que foi devolvida a soberania do Parlamento no Reino Unido.
A morte de Oliver Cromwell, em 1658, deu força a Carlos II, que restaurou a Monarquia. Em 1660, o filho do monarca decapitado restaura o trono inglês, afirmando a convicção absolutista moderada.
Após a reabertura dos teatros, em 1660 (haviam sido encerrados em 1642 por um ato do Parlamento), Carlos II concedeu autorizações a Thomas Killigrew e a Sir William Davenant de forma a organizarem grupos de atores, formando companhias que usufruíam de um monopólio teatral: a King’s Company, sob proteção do próprio monarca, e a Duke’s Company, sob a proteção do seu irmão, Jaime II de Inglaterra, Duque de Iorque.
Outro fator que denuncia os tempos conturbados de Carlos I foi o casamento com uma rainha francesa e católica, Henriqueta Maria. Recorde-se que a Grã-Bretanha é conhecida pela sua forte devoção anglicana. “As guerras dividiram profundamente as pessoas na época, e os historiadores ainda discordam sobre as reais causas do conflito, mas é claro que Carlos I não foi um governante bem-sucedido”. A frase, escrita na página oficial dos Windsor, denuncia o carácter autoritário, hipócrita e egoísta do monarca.
Carlos III acabou por seguir o caminho tradicional, contrariamente àquilo que todos pensavam: ter-se tornado, por exemplo, um Jorge VII, em homenagem ao seu avô, Jorge VI, pai de Isabel II e marido da Rainha-mãe, Isabel Bowes-Lyon.
Mas as suas ações espelharam-se também noutras áreas. Carlos era um patrono das artes e das ciências, tendo apoiado pessoalmente Sir Christopher Wren, que viria a reconstruir Londres após o Grande Incêndio de 1666. Este Rei reabriu os teatros com uma inesperada reviravolta: pela primeira vez as mulheres poderiam ser atrizes de palco, tal como os homens.
Contudo, a passagem de Carlos II pelo trono britânico (1660-1685) fica marcada não só pela instabilidade política, mas também pela sua vida íntima muito agitada. Conhecido por ter tido muitas amantes (com as quais teve mais de dez filhos ilegítimos), o rei acaba por casar com uma portuguesa, D. Catarina de Bragança, filha do rei português D. João IV.
A partir de 1642 rompe a Guerra Civil Inglesa (confrontos entre a Monarquia e o Parlamento sobre as definições dos poderes da Monarquia e a autoridade do Parlamento), após vários levantamentos populares pelo país. Inicialmente, as tropas da monarquia saíram vitoriosas, mas depois o exército chefiado por Oliver Cromwell, militar e político, acabou por levar a melhor. Carlos I foi acusado de traição e condenado à morte em 1649. Momentos antes de ser decapitado, em Whitehall, em Londres, o monarca não demonstrou qualquer arrependimento pelas crenças absolutistas que defendia. “Se tivesse cedido a um caminho arbitrário, para que todas as leis fossem alteradas de acordo com o Poder da Espada, não precisava de ter reinado e por isso vos digo… sou um mártir do povo”.
A morte de Oliver Cromwell, em 1658, deu legitimidade para que Carlos II (1660-1685) restaurasse a monarquia. Embora tenha conseguido pacificar os ânimos no país, o novo Rei seguiu as pisadas do pai: dissolveu o Parlamento, tentou implementar uma monarquia absoluta e demonstrou simpatia por aqueles que professassem o catolicismo — Carlos II casou com uma Rainha católica, a portuguesa Catarina de Bragança, filha de D. João IV.
O novo monarca do Reino Unido e da Commonwealth, até então Príncipe de Gales, passou a ser denominado Carlos III, ao suceder ao trono após a morte da sua mãe, Isabel II, esta quinta-feira, 8 de setembro. O herdeiro do trono britânico decidiu manter o seu nome próprio como título oficial, que foi anunciado pela primeira-ministra inglesa, Liz Truss.