A fé cristã ortodoxa é uma das vertentes mais antigas e significativas do cristianismo. Com raízes que remontam aos tempos apostólicos, os católicos ortodoxos têm uma rica história e tradições profundamente enraizadas. Neste artigo, exploraremos quem são os católicos ortodoxos, suas crenças, práticas e contribuições para a comunidade cristã global.
A Igreja Ortodoxa se vê como a verdadeira igreja criada por Jesus Cristo, além de não reconhecerem o Papa como autoridade. Para os cristãos ortodoxos, como são chamados, não existe purgatório e não acreditam na virgindade de Maria após a concepção. Na Igreja Ortodoxa, os padres são liberados para o casamento, desde que este tenha ocorrido antes da sua conversão, e apenas os bispos são obrigados a manter o celibato.
Ortodoxo é aquele que segue fielmente um princípio, uma norma ou uma doutrina. Do grego “orthos” que significa “reto” e “doxa” que significa “fé”. É o que está em conforme com a doutrina religiosa tida como verdadeira.
Essas diferenças citadas acima acabaram fazendo com que as duas entidades se enfrentassem de uma forma não oficial. Por exemplo, na igreja católica, os cultos devem ser feitos em latim, enquanto na igreja ortodoxa os cultos são feitos em grego, e também em hebraico. A separação das duas igrejas aconteceu em 1054, no evento chamado de Cisma do Oriente.
Nessas cruzes, os pés de Cristo são pregados separados também, e existem algumas outras diferenças ritualísticas na forma como tudo é apresentado. Até perto do final do século X, as duas igrejas eram, na verdade, uma só, mas a igreja ortodoxa acabou se separando com o objetivo principal de espalhar a fé cristã no oriente.
Os católicos ortodoxos representam uma tradição cristã rica e histórica. Com suas crenças fundamentais, sacramentos e devoção aos santos, eles encontram significado e orientação espiritual em sua fé ortodoxa. Sua influência cultural e contribuições para a história são notáveis, e sua devoção contínua inspira muitos ao redor do mundo. Quem são os católicos ortodoxos? Eles são uma comunidade vibrante e fiel que busca uma conexão mais profunda com Deus através da tradição ortodoxa.
A principal diferença reside na autoridade do papa. Enquanto os católicos ortodoxos têm uma estrutura mais descentralizada, com líderes independentes em cada região, os católicos romanos reconhecem o papa como a autoridade máxima da Igreja.
A expressão, “pouco ortodoxo” é usada para fazer referência àquele indivíduo ou a algo que não segue nenhuma regra tradicional, que foge do que é comum, do que é convencional.
Ortodoxo é uma expressão usada para fazer referência a algo rígido, tradicional, que não evolui, que é conservador, que não se adapta nem admite novos princípios ou novas ideias. É aquele que está em conformidade com os princípios tradicionais de qualquer doutrina.
As diferenças as duas igrejas são diversas. Enquanto os católicos seguem ao papa fielmente, os membros da igreja ortodoxa têm mais independência, e a única função do patriarca, que é o mais alto cargo dentro da igreja ortodoxa, é a de manter a unidade dentro da igreja.
As cruzes da igreja ortodoxa são diferentes também, possuindo três barras. A barra superior foi acrescentada porque eles acreditam que nela teria sido escrita a famosa inscrição INRI, que é uma abreviação para Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus.
Os ícones sagrados são considerados janelaspara o mundo espiritual na fé ortodoxa. Eles são vistos como uma forma de comunhão com os santos e uma maneira de lembrar a presença divina. Os católicos ortodoxos veneram os ícones e acreditam que eles têm poder espiritual.
Os católicos ortodoxos não adoram Maria, mas a honram como a Mãe de Deus e a consideram uma intercessora poderosa. Maria ocupa um lugar especial na devoção ortodoxa, mas a adoração é reservada apenas a Deus.
No século XI, no ano de 1054, houve um cisma entre as Igrejas Cristãs, dividindo-as entre o Catolicismo, e Igreja Ortodoxa. Os cristãos ortodoxos não aceitam os dogmas católicos, e nem consideram válidos os sacramentos. A Igreja Ortodoxa chegou ao Brasil no ano de 1904, e a primeira instituição foi criada em São Paulo, em 1954.
O Grande Cisma do Oriente e do Ocidente em 1054 foi um evento crucial na história da Igreja Cristã. Nesse ano, ocorreu uma separação formal entre o patriarca de Constantinopla, líder da Igreja Ortodoxa Oriental, e o papa de Roma, líder da Igreja Católica Romana. Esse cisma dividiu a Cristandade em duas partes distintas: a Igreja Ortodoxa Oriental e a Igreja Católica Romana.
A fé ortodoxa enfatiza a importância dos sacramentos como meios de graça e comunhão com Deus. Os católicos ortodoxos celebram sete sacramentos principais: batismo, crisma, eucaristia, reconciliação, unção dos enfermos, ordenação e matrimônio. Esses sacramentos desempenham um papel central na vida espiritual dos fiéis ortodoxos, fornecendo-lhes uma experiência tangível da presença de Deus em suas vidas.
A Igreja Ortodoxa Oriental, da qual os católicos ortodoxos fazem parte, é uma comunhão de igrejas autocéfalas que compartilham uma fé e uma tradição comuns. As principais igrejas ortodoxas orientais incluem a Igreja Ortodoxa Russa, a Igreja Ortodoxa Grega, a Igreja Ortodoxa Copta e a Igreja Ortodoxa Etíope, entre outras. Embora essas igrejas tenham autonomia administrativa, compartilham uma crença central e se reconhecem mutuamente como igrejas irmãs.
A adoração ortodoxa é conhecida por sua beleza litúrgica e sua rica tradição sacramental. As igrejas ortodoxas são famosas por sua arquitetura distinta, ícones sagrados e música litúrgica. Durante os serviços divinos, a congregação participa de orações, cânticos e rituais que refletem a rica herança espiritual da fé ortodoxa.