A construção naval, ou indústria naval, é a atividade responsável que consiste na construção de novas unidades operacionais navais, bem como por seu reparo e sua manutenção.
A indústria de construção naval no Brasil está presente desde os tempos coloniais, época em que foram construídos os estaleiros tanto para reparação de embarcações como para projeto e construção. A posição geográfica e estratégica da colônia em relação à rota da Índia foi um fator determinante para isso, além da grande disponibilidade de madeira de boa qualidade.
A agência da ONU projeta uma evolução moderada de 1,4% no último ano, após recuperação significativa registrada em 2021. Nesse período, o tipo de troca avançou 3,2% e o total de embarques rondou os 11 bilhões de toneladas.
O documento ainda destaca que os navios transportam mais de 80% das mercadorias comercializadas globalmente, sendo a porcentagem ainda mais elevada para a maioria dos países em desenvolvimento.
A retomada da indústria naval foi ancorada pelas políticas federais de ?conteúdo local?, que determinam prioridade para a utilização de mão-de-obra e produção nacional no setor. Na Petrobras, cerca de 65% do que é produzido no setor naval para a empresa é fornecido por mão-de-obra e produção nacional. Com isso, o Brasil passou a fabricar desde plataformas de petróleo até navios de carga. O boom da indústria naval fez aumentar também a demanda por engenheiros do setor.
Para 2022, a Unctad projeta que o crescimento do comércio marítimo global será moderado para 1,4%. Para o período 2023-2027, espera-se que cresça a uma média anual de 2,1%, uma taxa mais lenta do que a média das três décadas anteriores de 3,3%.
O mercado de construção de navios da marinha mercante pode ser segmentado por tipo de navio, de acordo com a carga transportada, operação a que se destina ou por combinações entre carga e operação.
No Antigo Egito há provas de que já se conheciam as técnicas para usar madeiras planas para formar um casco, juntando-as com espigões de madeira e pez para calafetar, chegando a ter 25 metros de comprimento e um só mastro. Um famoso navio grande da antiguidade era o Syrakosia de Alexandria, um navio real de três mastros, com cerca de 70 m de comprimento.
Dentro do mercado de transporte de cargas, os navios podem ser classificados como transportadores de graneis e em navios de carga geral. Do ponto de vista comercial, os navios granéis dividem-se em sólidos, conhecidos como graneleiros, ou líquidos, denominados navios tanque.
Já as cargas frigoríficas são transportadas por navios porta contêineres térmicos ou refrigerados, que contam com um sistema de refrigeração para o transporte de mercadorias perecíveis.
Os primeiros navios a vela apareceram no Egito ou na Mesopotâmia por volta de 3500 aC. Navios realmente grandes foram construídos na Roma imperial, capazes de carregar até cerca de 1000 toneladas.
O relatório da Unctad lembra que a crise da cadeia de abastecimento, dos últimos dois anos, demonstrou que a lacuna entre a procura e a oferta de capacidade logística marítima levam a aumentos nas taxas de frete, congestionamento e interrupções críticas das cadeias de valor globais.
Destaca-se três centros de construção naval na China. O centro mais importante, que concentra grande parte da produção, está localizado na região de Shangai, formado a partir do estaleiro Shangai jiangnam, limitado à construção de navios “Panamax” (navios para transporte de produtos, com dimensões que possibilitam sua passagem, carregado, pelas eclusas do Canal do Panamá, comprimento máximo 294m, boca de até 32m e calado máximo de 12m).
No setor especialista, existem os navios que são projetados para o transporte de gases. Os mais conhecidos são os navios transportadores de gás liquefeito de petróleo (LPG) e os navios transportadores de gás natural liquefeito (LNG).
O primeiro estaleiro, chamado Ribeira das Naus, foi implantado na Bahia no final do século XVI. A Junta das Fábricas da Ribeira, do estaleiro de Lisboa, ditava as proporções e regras para padronização da construção naval brasileira. Essas padronizações (o equivalente às normas técnicas de hoje) vigoraram até fins do século XVII e chegaram a ser empregadas no Brasil até meados do século XIX.
Há cinco aspectos principais para o projeto. O modelo do barco, o motor, os materiais usados na construção, o gerenciamento do projeto e o custo. Todos esses aspectos precisam ser otimizados para criar uma embarcação com boa navegabilidade e que seja ecológica, segura e econômica.
Quando viaja na direção do vento, o veleiro é submetido à simples pressão do vento em sua vela; essa pressão impele a embarcação para a frente. ... A diferença de pressão entre os dois lados cria uma força para a frente, em ângulo com o vento. O veleiro ainda se submete a uma força lateral devido a resistência da água.
Essa força que a água exerce em sentido contrário é chamada de empuxo. Assim, se, por exemplo, o navio “pesa” 1000 toneladas, o seu volume terá que ser grande o suficiente para deslocar a mesma quantidade de água, que, por sua vez, reage com uma força equivalente às 1000 toneladas e empurra o barco para cima.
Após 24 ou 30 meses de construção, um navio é geralmente inaugurado oficialmente no porto de saída de seu primeiro cruzeiro oficial com passageiros.
A publicação informa que um navio que pode acomodar até 500 passageiros custa uma média de US $ 260 milhões. Uma embarcação que tenha espaço para 500 a 1.
De acordo com o especialista, apenas 9 metros do navio ficam embaixo da água – uma pequena porcentagem do seu tamanho total.
156 907 toneladas
O HMM Algeciras, com capacidade para 24.
É um navio petroleiro para o transporte de óleo cru. Sua capacidade de carregamento está na faixa de 140 mil a 175 mil toneladas de porte bruto (TPB). Essa embarcação atende às limitações do Canal de Suez, no Egito: largura de 48 metros e calado de 17 metros.
Os navios de tanque tem capacidade para carregar em média 330 milhões de litros de petróleo, por conta disso o espaço para os tripulantes é em uma torre que fica na parte traseira do navio. ... Para descarregar o petróleo, é usado um sistema de bombeamento que possui alta pressão.
Quais os tipos de navios de carga existentes?
104.
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