O PSG está nas oitavas de final da Champions League e disputa a liderança do Campeonato Francês, mas entendeu que era a hora de trocar de técnico. Assim, a saída do alemão Thomas Tuchel já está confirmada pelo clube. E o acerto com o argentino Mauricio Pochettino já é dado como certo.
Na era Tuchel, eles conseguiram controlar a bola ainda mais, entrar na área com mais frequência e criar grandes chances uma atrás da outra. A posse de bola subiu para 68%, o número de toques na área aumentou para 33 e a média de chances por gol subiu para 0,16. Em comparação, apenas um time nas cinco grandes ligas da Europa (RB Leipzig) atingiu o mesmo nível de qualidade de chute na temporada anterior, e eles tiveram uma média de quase três chutes a menos por jogo.
O francês, de 55 anos, que deixou o Nice no final de Junho, é o sétimo treinador da equipa desde a entrada no clube do fundo de investimento do Qatar (QSI). Galtier vem completar algumas mudanças anunciadas nos últimos tempos, com a saída do director-desportivo Leonardo e a entrada do português Luís Campos, já depois de o clube ter renovado contrato com Kylian Mbappé, que era desejado pelo Real Madrid.
Apoiado pelo fundo trilionário da Qatar Sports Investments (QSI), o PSG tem gastado cifras tão maiores que seus rivais nacionais que pontos decimais não significam a mesma coisa para eles. Com eles jogando um jogo diferente de todos, vencer o campeonato oito vezes nos últimos 10 anos parece ser o mínimo. Os donos claramente se sentem assim também, já que os dois últimos treinadores do PSG foram demitidos em questão de meses depois de conquistar o título da Ligue 1. Enquanto isso, seu novo técnico, Christophe Galtier, ganhou apenas um título nacional (Lille, 2020-21) em seus 13 anos como treinador na Ligue 1. Ah, e ele também nunca havia disputado a Champions League antes.
Pochettino, que assinou um contrato válido até Junho de 2022, vai assumir o lugar deixado vago por Thomas Tuchel, que foi despedido meses depois de levar o PSG à final da Liga dos Campeões.
Além de Pochettino, o PSG também teria cogitado a efetiuvação do ex-jogador Thiago Motta como técnico. Outro nome sondado foi o de Massimiliano Allegri, ex-Juventus. Mas o plano A já era contratar o argentino, que deixou boa impressão em suas seis temporadas no Tottenham.
Independente do quanto mérito tem cada treinador, essas classificações do Elo contam a história dos primeiros cinco anos da Qatar no PSG. Sob o comando de Ancelotti, eles passaram de um clube francês mediano para o melhor time do país e um forte candidato a conquistar a Champions League. Com Blanc, eles se estabeleceram como o time dominante na França e uma presença quase certa nas quartas de final da Champions League.
Galtier tem 55 anos e foi treinador de apenas três equipes na carreira que iniciou em 2009. Antes, foi zagueiro entre 1985 e 1999, atuando por equipes como Olympique de Marselha, Lille e Toulouse. Depois de pendurar as chuteiras, trabalhou como auxiliar.
O treinador, que passou pelos clubes Saint-Étienne, Lille e Nice, tem grande experiência no futebol francês, e agora comandará uma equipe que busca uma nova identidade, de acordo com o planejamento de Nasser Al-Khelaifi.
Com variação tática, velocidade no ataque e solidez defensiva, Pochettino fugiu do pragmatismo do futebol inglês e conseguiu elevar o patamar do time londrino. O argentino é visto como um estudioso do futebol, capaz de encaixar craques como Neymar e Mbappé dentro de uma proposta consistente de jogo.
Na conferência em que foi apresentado, Galtier quis “cortar” as especulações quanto a uma eventual saída de Neymar, afirmando que deseja a continuidade do internacional brasileiro. “Evidentemente que defendo a permanência do Neymar. Quando temos jogadores de classe mundial, é melhor tê-los do nosso lado, do que contra”, disse o treinador.
Apesar da incapacidade de conseguirem realizar o sonho da Champions League no clube, nem todos os cinco treinadores anteriores construíram equipes de igual qualidade ou estilo. Embora suas temporadas tenham terminado da mesma maneira, algumas foram melhores que outras, e não aconteceram dois treinadores iguais. Então, vamos ver como os cinco treinadores que passaram por lá se comparam - e o que tudo isso pode significar para o número seis.
Mesmo sendo um atleta experiente à época, com 30 anos, Charles garante que teve a trajetória transformada pelo atual treinador do PSG. Naquela temporada, ele anotou 12 gols.
Sob seu comando, o Tottenham chegou à final da Champions League pela primeira vez, mas perdeu para o Liverpool. Em seguida, após os maus resultados no começo da temporada 2019/2020, Pochettino acabou demitido do clube londrino e estava desempregado desde então.
O técnico, que nega a acusação, denunciou Founier e os jornalistas por difamação, após receber ameaças de morte na internet. Após a denúncia ter se tornado pública, a Justiça iniciou as investigações. Fournier enviou o caso por e-mail à TV francesa “RMC Sport”. Jean-Pierre Rivère, presidente do Nice, o ex-técnico Didier Digard e jogadores, foram ouvidos pela polícia.
Com Pochettino, eles chegaram às semifinais no ano seguinte. Eles não alcançaram seu objetivo, mas parecia que estavam cada vez mais próximos... até o desastre no Bernabéu nas oitavas de final na temporada passada.
Aos 48 anos, Pochettino vai orientar o quarto clube na carreira (passou por Espanyol, Southampton e Tottenham) e regressa a uma cidade onde já esteve: foi jogador do PSG entre 2000 e 2003, altura em que se cruzou com os portugueses Hugo Leal, Agostinho e Filipe Teixeira, bem como com o brasileiro Ronaldinho Gaúcho, a dar os primeiros passos no futebol europeu.
Com Emery, a quantidade de chutes permaneceu praticamente a mesma, porém o time ficou ainda mais com a posse da bola. A posse de bola aumentou para 64,6% e eles aumentaram a posse de bola no terço final mais uma vez por jogo (4,6). Sem dúvida, ajudados pelas chegadas de Neymar e Mbappé, eles também transformaram essa posse extra no terço final em uma posse de terceiro final mais perigosa. Com os dois treinadores anteriores, o PSG teve uma média de 24 toques na área por jogo. Com Emery, esse número subiu para 30.
Logo na primeira temporada no comando do Barcelona, em 2015, ele venceu a Tríplice Coroa - Liga dos Campeões, LaLiga e Copa do Rei.