Ezequiel 28 traz uma mensagem de julgamento divino contra a cidade de Tiro e seu governante. Ezequiel repreende o líder de Tiro por sua arrogância e cobiça, e profetiza a vinda da Babilônia como instrumento de julgamento de Deus.
Aqui vemos que o príncipe de Tiro se considerava tão poderoso que acreditava que mesmo diante da morte poderia se comparar a Deus. Ele esqueceu que era apenas um homem mortal, sujeito à vontade do Criador. Essa é uma lição importante para todos nós: devemos reconhecer a nossa limitação e dependência de Deus.
Como é um livro profético, Amada, deve se ter uma hermenêutica (interpretação) mais aprofundada. AO mesmo tempo que se fala de um rei onde tentava ser como um deus , o profeta usa um paralelo para descrever a causa e o efeito para responder uma pergunta feita por muitos hoje. quem é lúcifer? É como surgiu? Seguindo o texto .podemos aplicar uma interpretação escatológica sobre o fim de satanás no armagedom. Ou uma interpretação mais lógica porém mais simples,Como uma mensagem divina para a própria época. Exemplo: o mesmo livro de Isaías 61 foi escrito muitos anos antes de Jesus nascer. Mas com base na profecia o própria Jesus lê o texto sagrado em Lucas 4:18 . Referindo como cumprida tal profecia. Espero ter ajudado. E pfv .peço ao caro e digníssimo autor deste estudo acima .que avalie minha exegese .pois estou praticando e estudando teologia. Estou no segundo semestre. Me ajudaria muito uma avaliação do senhor na minha resposta Rev Diego Nascimento.
6 “Por isso, assim diz o Soberano, o Senhor: “Porque você pensa que é sábio, tão sábio quanto Deus, 7 trarei estrangeiros contra você, das mais impiedosas nações; eles empunharão suas espadas contra a sua beleza e a sua sabedoria e traspassarão o seu esplendor fulgurante. 8 Eles o farão descer à cova, e você terá morte violenta no coração dos mares. 9 Dirá você então: ‘Eu sou um deus’ na presença daqueles que o matarem? Você será tão-somente um homem, e não um deus, nas mãos daqueles que o abaterem. 10 Você terá a morte dos incircuncisos nas mãos de estrangeiros. Eu falei. Palavra do Soberano, o Senhor”. (Ez 28.6–10)
Neste texto, encontramos também a descrição da punição que o rei de Tiro recebeu por seu pecado. Ele foi expulso do jardim de Deus, e seu nome foi apagado do livro da vida. Esta é uma advertência solene para todos nós, de que devemos temer a Deus e evitar o orgulho e a arrogância, que são os pecados que mais facilmente nos afastam do Senhor.
A partir do versículo 28, tem início a descrição da glória do querubim ungido, que hoje é o Diabo. A descrição continua até o versículo 19. Neste trecho vemos como o Senhor o revestiu de glória e como no final, seu coração se tornou soberbo.
Por isso, é importante lembrar a advertência de Ezequiel 28:17: “O teu coração se elevou por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor”. Devemos reconhecer que nossa beleza, sabedoria e habilidades são um presente de Deus, e não uma conquista nossa.
Por fim, o versículo 10 nos traz uma palavra de juízo sobre o príncipe de Tiro: “Morrendo tu da morte dos incircuncisos, pela mão dos estrangeiros, porque eu o disse, diz o Senhor Deus”. Aqui vemos que Deus não estava brincando quando falou com o príncipe de Tiro. Ele cumpriu a sua palavra e julgou o príncipe de Tiro pela sua arrogância e idolatria.
No entanto, o rei de Tiro permitiu que essa posição o levasse a um pecado fatal – o orgulho. Ele se exaltou acima de Deus e, como resultado, foi expulso do jardim de Deus. O texto continua a dizer que ele foi lançado à terra e que seu coração foi envenenado pelo orgulho e pela arrogância.
O capítulo também inclui uma profecia de julgamento contra a cidade de Sidom, que estava ligada à Tiro. Em meio a essas mensagens de julgamento, há uma promessa de restauração e bênção para Israel, que seria estabelecido novamente em sua própria terra e desfrutaria da proteção e prosperidade divinas.
Neste trecho, Deus fala por meio de seu profeta a respeito de Sidom, uma cidade pagã e idólatra que estava próxima de Israel. Deus havia enviado juízos sobre essa cidade, mas o povo não se arrependia de seus pecados. No entanto, por meio desses juízos, Deus mostraria a todos a sua santidade e o seu poder.
Em nossos dias, a humildade é uma virtude muitas vezes esquecida ou desprezada. Vivemos em uma sociedade que valoriza a autoafirmação e a autossuficiência, mas devemos lembrar que a humildade é essencial para nossa relação com Deus e para o nosso relacionamento com os outros.
Por isso, precisamos lembrar que o juízo de Deus não é uma punição vingativa, mas sim um ato de amor e justiça para conosco. Ele nos mostra que nossas ações têm consequências e que, se persistirmos no pecado, teremos que enfrentar as consequências desse pecado. Mas Deus também nos oferece a oportunidade de arrependimento e perdão, por meio da fé em Jesus Cristo.
Mas Deus não só traria o povo de volta para sua terra, ele também iria “manifestar a minha santidade no meio deles perante os olhos das nações” (v. 26a). Deus iria demonstrar sua santidade através da bênção e prosperidade que traria sobre seu povo. Esta seria uma prova do seu amor e fidelidade para com aqueles que o seguem.
Aqui, encontramos um alerta importante para todos nós. Como líderes, podemos ser tentados a nos exaltar acima de Deus e acreditarmos que somos a fonte de toda a sabedoria e poder. No entanto, devemos lembrar que tudo o que temos vem de Deus, e somos chamados a ser humildes e a servir ao Senhor.