Monique Evans, mãe de Armando, 30, único filho de Pedrinho, tem outra visão daquilo que Neville considera louvável. Para ela, o pai de Armando sempre foi acomodado. “Nunca consegui explicar a falta de vontade dele na vida.
Bárbara Evans compartilhou em seu Instagram nesta terça-feira (27) um clique raro ao lado do pai, José Clark. Na imagem, ainda estão as irmãs por parte de pai da atriz, Clara e Alice, além de sua madrasta. "Matando a saudade da família", legendou ela.
Ao se olhar no espelho, ele diz, o homem mais bonito do Brasil está no seu passado, mas guarda dele a intensidade e uma vontade de viver eternamente rodeado de amigos. “Melhor do que ser a Rainha da Inglaterra, é pode ser amigo dela e usufruir. Tenho amigos que se preocupam o tempo todo com investimentos, bolsa, empresas. Eu não. Eu viajo com eles!”, ensina Aguinaga, que compartilha o segredo que o fez envelhecer tão bem: “Não deixo o velho me pegar”.
São dela os momentos mais ternos. Com Valentina, Aguinaga esquece o tempo. E agora terá uma dura fase pela frente. Armando vai se mudar para a Espanha. “Já avisei que compro um colchonete para ficar com ela, pois não vou aguentar a saudade. Mas ele alugou um apartamento com um quarto de hóspedes”, respira, quase aliviado.
Na legenda de uma foto em que estão abraçados no sofá, ela comenta que ele mora em Barcelona, na Espanha. "Curtindo meu filhinho, depois de 2 anos de saudades", escreve a mamãe coruja.
Sorvetes na conta do colunista Ibrahim Sued no Copacabana Palace. Viagem para a Bahia e almoço em Nova York com a cantora Maria Callas. Jantares com o bailarino Rodolf Nureyev e o cineasta Roberto Rosselini. Noites memoráveis ao lado da diva Liza Minelli. Últimos versos de “My way” lidos num avião antes mesmo de Frank Sinatra, que gravou e imortalizou a canção de Paul Anka. Selfie (quando nem existia) com o amigo Andy Warhol. Romance com símbolos sexuais, como Monique Evans, Rose Di Primo e Marisa Berenson (fora as centenas que ele não revela). Pedrinho Aguinaga, 70 anos muitíssimos bem vividos, coleciona todas essas histórias e milhares de outras que aconteceram numa época em que não havia internet, celulares e redes sociais. O que, de certa forma, é uma lástima, já que os registros estão apenas em sua memória. “Dizem que para comprovar uma história é preciso de ao menos uma testemunha. Tive dezenas delas. A piscina do Copa era a internet da época”, brinca ele, que há 50 anos foi eleito o homem mais bonito do Brasil, o que lhe abriu as portas para uma trajetória espetacular.
Sobretudo pelos ex-maridos, os empresários Oswald Evans e José Clark, o ex-modelo Pedro Aguinaga e o publicitário Guga Sander. Aguinaga e Clark são pais de seus dois filhos, Armando Aguinaga, 37, e Bárbara Evans, 24.
Primogênito de Monique – que é mãe também de Bárbara Evans – Armando é pai de Valentina, de 12 anos, única neta da ex-modelo. Ela é fruto do casamento de 17 anos de Armando com a empresária Lúcia da Vila.
Pedrinho fumou durante 57 anos. Há cinco, largou o vício a pedido de um amigo, hospitalizado por um enfisema pulmonar. “Meu pulmão é como o de uma criança”, orgulha-se. A bebida também ficou no passado. Assim como as drogas pesadas. “Eu curtia cocaína para transar. Usava de forma esporádica e recreativa. As amigas traziam e quando iam embora, mandava levar com elas. Mas quando passei a pedir para que deixassem, decidi dar um fim naquilo. Hoje, de vez em quando, fumo um baseadinho”, revela
“Eu me cuido. Sempre fui assim, mesmo numa época de mais excessos. Não virei natureba, mas deixei o pão francês e troquei por cereal e mel, que gosto no café da manhã. Mas confesso que não gosto de comer. Me obrigo”, confessa.
Não foi apenas o pedido do amigo hospitalizado que fez Pedrinho lagar o cigarro, quase um parceiro coadjuvante de sua vivência. A neta Valentina, de 12 anos, teve muito a ver com a decisão. “Quando ela nasceu, me deu um clique. Queria ser avô, brincar com ela e não ser um homem doente”, explica.
Foi assim que conseguiu ser um dos garotos-propaganda mais lembrados com sua atuação à frente do cigarro Chanceler, e fixou na cabeça dos consumidores a frase “O fino que satisfaz”. “Eu não tinha passado no teste porque a empresa não gostou. Mas o diretor, que me indicou, insistiu para refazer. Quando cheguei, tinha um estúdio montado, refiz e deu certo”, conta: “No dia do comercial, tive que fumar uns 400 cigarros até a tomada ficar boa. Fui parar no hospital”.
A rotina de Aguinaga é hoje muito diferente da que ele teve nos anos de ouro em que não parava em casa. Ou no país. Dos meses que morou na Califórnia, ele trouxe a meditação. O corpo sempre foi trabalhado pelas braçadas na piscina ou no mar, as andanças continuam e há alguns anos ele incorporou o pilates ao dia a dia.
José casou com Monique Evans, mãe de Bárbara, em 1989 e eles ficaram oito anos juntos. Além das irmãs mais novas Clara e Alice, a modelo ainda tem um irmão mais velho, Armando, da primeira união de Monique com Pedrinho Aguinaga.
Bárbara levou todos --- que moram em Niterói, no Rio -- para almoçar em um clube náutico em Adolfo, no interior de São Paulo. O marido da atriz, Gustavo Theodoro, também estava acompanhando a família.
Moreno, 1,80m, abdômen sequinho e um sorriso avassalador. O Apolo de Copa levou o título e o coração de uma geração que o teve como crush. A beleza abriu portas. Mas antes do título, já existia um Pedro esbanjador de carisma. “Antes de tudo, sou um Aguinaga. Venho de uma família de médicos brilhantes, tive uma ótima formação, falo quatro idiomas, cursava Direito na PUC e sabia aproveitar as oportunidades”, enumera.
Bárbara nasceu e foi criada em uma família de classe média alta da Zona Sul do Rio de Janeiro, tendo sido um dos primeiros bebê-proveta do Brasil. Ela é fruto de uma inseminação artificial da apresentadora Monique Evans com o empresário José Clark, visto que sua mãe não estava conseguindo engravidar de forma natural.